quinta-feira, 20 de agosto de 2015

AS SETE TROMBETAS DO APOCALIPSE

AS SETE TROMBETAS DO APOCALIPSE

     
As quatros primeiras trombetas trazem castigos sobre a natureza inanimada, nos quatro aspectos que se distinguia na antiguidade: a terra, o mar, as águas e os corpos celestiais.
  
1ª Trombeta. “O primeiro anjo tocou a trombeta, e houve saraiva e fogo de mistura com sangue, e foram atirados à terra. Foi, então, queimada a terça parte da terra, e das árvores, e também toda erva verde” (Ap 8.7).

Este castigo é semelhante à sétima praga derramada sobre o Egito na época de Moisés que estragou a agricultura (Êx 10.21-25).
Quando o anjo tocar a primeira trombeta:

1. Houve fogo misturado com sangue.
2. Queimou-se a terça parte das árvores.
3. Toda erva foi queimada. O julgamento é limitado a uma terça parte da terra, porque o propósito do julgamento é advertir as pessoas a trazê-las ao arrependimento (9.20-21).

2ª Trombeta. “O segundo anjo tocou a trombeta, e uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar, cuja terça parte se tornou em sangue, e morreu a terça parte da criação que tinha vida, existente no mar, e foi destruída a terça parte das embarcações” (Ap 8.8-9).

Isso pode ser um meteorito ardendo em fogo cai sobre o mar e mata a terça parte da vida marinha e destrói muitas embarcações.
Quando cair:

1. A água do mar torna-se sangue.
2. Morrerá a terça parte dos peixes.
3. Haverá acidentes marítimos.
4. Isto agravará ainda mais a crise de fome (Ez 4.16-17).
5. Com o apodrecimento da água iniciará uma crise, e a água será vendida por alto preço (Is 19.5).
6. Os jovens desmaiarão de sede (Am 8.13).

3ª Trombeta. O terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas uma grande estrela, ardendo como tocha. O nome da estrela é Absinto; e a terça parte das águas se tornou em absinto, e muitos dos homens morreram por causa dessas águas, porque se tornaram amargosas” (Ap 8.10-11).

Cai uma estrela que torna amarga as águas dos rios e das fontes, agora as águas do mar, das fontes e dos rios estão contaminadas. Que fará o mundo quando estiverem vários dias sem água? O mundo inteiro clamará por água.

4ª Trombeta. “O quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, da lua e das estrelas, para que a terça parte deles escurecesse e, na sua terça parte, não brilhasse, tanto o dia como também a noite. Então, vi e ouvi uma águia que, voando pelo meio do céu, dizia em grande voz: Ai! Ai! Ai dos que moram na terra, por causa das restantes vozes da trombeta dos três anjos que ainda têm de tocar!” (Ap 8.12-13).

Haverá trevas na terça parte do dia e da noite, com a escuridão dificultará ainda mais a situação do mundo.

Um anjo anunciará que as três trombetas finais serão ainda mais terríveis do que as anteriores.

5ª Trombeta (Ap 9.1-11).
  
João vê estes seres de cor verde, porém não são insetos (gafanhotos) como conhecemos e também não são Ets. como alguns acreditam. Para entendermos está passagem devemos analisar o seguinte:

Uma estrela cai do céu (v.1). Simboliza um anjo decaído (Is 14.12). A estrela caída é Lúcifer (Lc 10.18), que receberá poder na grande tribulação para abrir o poço do abismo (vv.1). Junto com a fumaça saem também do abismo demônios personificados de cor verde. Que receberão ordens para não causar danos à “erva da terra, mas somente aos homens” (conforme versículo 3).

Gafanhotos normais não causam este tipo de dor aos homens. Porém, estes gafanhotos representam um vultuoso número de demônios e também intensa atividade demoníaca na terra, eles terão o poder de escorpiões para causar dores e grande sofrimento. Os gafanhotos atacarão os ímpios na terra num período de 5 meses, mas não lhes será permitido atormentar aqueles que têm o selo de Deus (as 144 testemunhas - Ap 7.4). A dor provocada pelos gafanhotos demoníacos será tão severa que as pessoas desejarão morrer, mas não lhes será possível. A morte será tirada da terra por cinco meses.

“E tinham sobre eles, como seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom” (Ap 9.11).

Abadom em hebraico é destruidor e Apoliom tem o mesmo sentido grego. Destruição é a missão e a especialização deste grupo e do seu rei, que é Satanás, ou anjo (estrela) que recebe o poder para abrir o abismo (v. 1).

Estes gafanhotos serão demônios que subirão do abismo, vejamos o seu parecer:
·         Cavalos: nos fala de força.
·         Coroas: são como reis.
·         Rostos de homens: nos fala de inteligência.
·  Cabelos de mulheres: nos fala de sedução, sujeição completa a Satanás.
·         Dentes de leão: símbolo de destruição cruel.
·         Couraças de ferro: símbolo de impiedade.
·         Asas com estrondos iguais a muitos cavalos nos carros de guerra, barulho infernal e aterrador.
·         Picadas semelhantes às de escorpiões: esta é semelhante ao estar queimando-se no fogo.

6ª Trombeta – Ap 9.13-21.

Esta Sexta Trombeta tem conexão com a Sexta Taça (16.12-14). 4 anjos foram especialmente criados para este momento na história. Estes anjos comandavam uma hoste angelical de duzentos milhões de cavaleiros para matar a 3ª parte das pessoas sobre a terra.

Preste atenção em alguns detalhes desta profecia:

v. 14: “junto ao rio Eufrates” - Região do Iraque.

v. 16: “O número dos exércitos da cavalaria era de vinte mil vezes dez milhares; eu ouvi o seu número” – Um exército de 200 milhões de soldados.

v. 18: “Por meio destes três flagelos, a saber, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre que saíam da sua boca, foi morta a terça parte dos homens” - Armas químicas, Nucleares e Biológicas.

Não são cavalos ou cavaleiros normais. São engenhos de guerra e de destruição, exércitos que podem destruir a terça parte da raça humana; com armas atômicas, estas coisas são possíveis até no nível meramente humano. Outros comentaristas veem nesta trombeta uma nova onda de demônios com poder de matar. Na quinta trombeta as forças malignas apenas podiam torturar as suas vítimas. Novamente frisa-se o fato que esta calamidade cairá sobre a civilização em rebelião contra Deus.

Apesar dos homens estarem diante dos grandes sofrimentos, não se arrependerão e continuarão a pecar contra Deus, servindo aos demônios e aos ídolos, a se prostituírem, a praticarem a feitiçaria, e também com os homicídios (Ap 9.20-21).

7ª Trombeta – Ap 11.15-19.

“O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos. E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados no seu trono, diante de Deus, prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus, dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar. Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra. Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada.

Na última trombeta do Apocalipse João ouve grandes vozes no céu, e todas as criaturas adoram a Jeová. Nesta trombeta João escreve dizendo que os reinos do mundo vieram a ser do nosso Senhor e do Seu Cristo. Quando também é chegado o momento de dar o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes (v. 18b).

Os dois verbos “tomados” e “começaste” estão em tempos diferentes. O contexto seria “tomaste o reino” e “começaste a reinar”. O reinado triunfante começa quando Deus tornar efetiva a Sua onipotência, ou seja, Deus sempre foi Todo-poderoso, e o reino do pecado só existiu pela tolerância de divina com o propósito de que se revelasse aos seres criados a verdadeira natureza do mal. Quando se cumprir este propósito, então, Deus tomará o Seu “grande poder” e uma vez mais reinará de forma soberana (1ª Co 15.24-28). Cristo se sentará no trono de Davi e governará sobre todas as nações da terra (Is 2.1-55).

De certa forma, este reino já esta presente, isto é, na vida daqueles em quem Cristo já está reinando; porém, um dia este reino se manifestará de uma forma visível.
Teologia em foco
Pr. Elias Ribas

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