segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Papa Francisco e o Antagonismo Católicos e Evangelicos

Papa Francisco e o Antagonismo Católicos e Evangelicos

Papa Francisco e o Antagonismo Católicos e Evangelicos

2023 20_(CALDEIRA E TONIOL_ 2020)

Posições avançadas do Papa Francisco e de parte expressiva da hierarquia, são, na prática, assumidas por uma pequena minoria de católicos. Barros afirma que os bispos que subscreveram a Carta ao Povo de Deus pagam o preço de terem em suas dioceses substancial parcela de católicos que sonham com uma igreja com características semelhantes as da ultra-conservadora ordem americana Cavaleiros de Columbus (BARROS,2020). Ela alberga quase dois milhões de associados, cujas preocupações sociais restringem-se à prática da filantropia (WIKIPÉDIA, 2020). 

Mas existem outras organizações_ conservadoras católicas, também integradas internacionalmente, como a Renovação Carismática, que goza de grande autonomia. (MARIZ_ 2007), sendo a mais notória a OPUS DEI. Elitista, lida com grupos poderosos da lei, do dinheiro e da política. Segundo o célebre escritor Morris West “Há claras evidências que membros OPUS DEI estiveram envolvidos nas atividades repressivas dos militares na Argentina, de que ajudaram a ocultar as provas dos crimes cometidos durante a guerra suja” (1999_ p.16).

Essas tendências “ortodoxas” católicas têm em comum notórias afinidades políticas com Bolsonaro e grande proximidade com os rituais, as performances e a estética pentecostal, conforme comprova o apoio de clérigos carismáticos, entre os mais famosos cantores gospel do país, ao capitão reformado. Seja como for, mesmo entre os católicos, para uma maioria passiva, a religião continua  .Para Marcelo Barros, escritor e monge beneditino, as funcionando apenas como um refúgio onde se abrigam os que se contentam com paliativos, invocando uma improvável ajuda de Deus para minorar as adversidades.



Ademais, não se pode negar a realidade de convergências e, em certos casos, a identidade de posições entre católicos e evangélicos, no âmbito da moral e dos costumes. A posição da Igreja Católica nas Conferências de Cairo sobre População e Desenvolvimento, em 1994, e na Conferência da Conferência de Pequim, em 1995 comprova, entre outros posicionamentos, essa proximidade. A Santa Sé foi uma das protagonistas desse debate, deixando clara a sua oposição aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e reagindo fortemente ao conceito de gênero adotado nas conferências da ONU (SOUZA_ 2018, p. 5).

Destarte, o antagonismo entre católicos e evangélicos se restringe à vanguarda da militância católica, para a qual justiça social e democracia são parâmetros fundamentais norteadores de sua práxis religiosa, embora esses princípios também estejam, em algum grau, presentes na maioria dos católicos e sejam firmemente defendidos pelo Pontífice Máximo da Igreja Católica. As diferenças entre católicos e protestantes a respeito se manifestam, sobretudo, nas concepções sobre economia, face à entusiástica adesão da parte expressiva dos evangélicos ao neoliberalismo, e nas relacionadas com a democracia e o autoritarismo. Mas também se diferenciam na forma como tratam os que não rezam na sua cartilha. 

Expoentes evangélicos, cultores do fundamentalismo religioso, como o pastor Silas Malafaia, costumam ofender aqueles com quem divergem politicamente, especialmente os de esquerda, que são tachados de “esquerdopatas”.Esse tipo de intolerância, que não prospera na hierarquia católica, acaba incentivando outras, como as praticadas pelos fanáticos religiosos que tentaram invadir o hospital onde estava internada criança de 10 anos, vítima de estupro, a fim de ser submetida à procedimento de aborto. Aos gritos, os manifestantes acusavam os médicos responsáveis por esse procedimento de “assassinos!” (DORINI e MACHADO_ 2020).Não obstante, a apreciação da CNBB sobre a questão, formulada por seu Presidente, D. Walmor Azevedo, se não se faz acompanhar de atitude belicista com relação aos que dele discordam , tem o mesmo e preocupante conteúdo das invectivas evangélicas_ “Aborto legal em menina estuprada no Espírito Santo é ‘crime hediondo”. Pergunta-se quantos milhões de brasileiros seriam, no juízo do Presidente da CNBB, autores desse “crime” e quantos milhões o endossam

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Uma explanação dos capitulos de primeiro a Pedro 4.8-11 (ano 60 d.C)

 1Pedro 4.8 - Acima de tudo, amem uns aos outros sinceramente, pois o amor cobre muitos pecados.  (Significa amor quando um cristão ama sinceramente a seu companheiro cristão, ele não vai revelar seus defeitos a todo mundo, mas sim os encobrirá da vista vista de outros)

1Pedro 4.9 Abram sua casa de bom grado para os que necessitam de um lugar para se hospedar. (explana que: não faça somente porque lhe ordenam, mas sim faça por amor a Deus e ao homem)

Sobre os dons espirituais: 

1Pedro 4.10-Deus concedeu um dom a cada um, e vocês devem usá-lo para servir uns aos outros, fazendo bom uso da múltipla e variada graça divina.  (cada um, segundo o Dom que recebeu que é: (todo  o bem que temos é um Dom de Deus), que administre aos outros: (refere-se a nos pôr em prática serviço a outros0, como bons despenseiros da "Multiforme Graça de Deus".(O grande Dom de Deus que todos recebemos, terá que dirigir sabiamente este Dom da Graça)

1Pedro 4.11-Você tem o dom de falar: Se alguém falar, fale segundo a Palavra de Deus; se alguém administrar, administre conforme o poder que Deus dá (isso refere-se a dar  de nós á obra de Deus em qualquer forma, mas mais expressamente se refere a dar de nossos recursos economicos para a Causa de Cristo); Para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo: (refere-se ao que Cristo fez na Cruz e nada mais), à quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém. dize-se: (Ele é digno de todo o louvor por Seu grande Sacrificio, o que devolveu o domínio.)

Palavras sublinhadas  são cap. e versículos 1 Pedro 4.8

As explicações entre parentesis (....)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Um novo começo a filiação

 Um novo começo? (Eboço de pregação)


Em Gênesis 12, Abrão, o filho de um idólatra, é adotado por Deus a fim de tornar-se o pai de uma nova nação. Ele recebe um novo nome: Abraão. Ele recebe a promessa de um filho e, mais do que isso, de uma herança para aquele filho.
De novo e de novo, essa promessa é posta em xeque: pela esterilidade, pela traição, pela fome, pela própria morte. Quando Deus chama Abraão a sacrificar o seu filho como oferta queimada (Gênesis 22.2), parece que a promessa e a história do filho estão acabadas, porque o filho ainda é o filho de Adão que merece morrer.
Mas Deus não acabou. Ele resgata o filho de Abraão, o filho de Isaque e os filhos de Jacó, até que o filho se torna a nação de Israel inteira.
Em Êxodo 4, Deus diz a Moisés que diga a Faraó: “Deixe o meu filho ir para prestar-me culto” (v. 23, NVI). Deus então resgata o seu filho corporativo, Israel, do rei-serpente e conduz o seu filho à sua herança, a terra prometida, um segundo Jardim do Éden.
Deus também suscita um rei, um homem segundo o seu coração, chamado Davi, e lhe promete que um filho dele governará sobre um reino que não terá fim. O filho de Davi será o filho de Deus, que representará tanto Deus como o seu povo. Ele reinará em justiça e fará a obra que o Pai lhe confiar, resgatando o seu povo das mãos de seus inimigos.
Mas nem o filho corporativo nem os filhos de Davi são fiéis. Eles continuam em sua rebelião. Ao final do Antigo Testamento, o trono de Davi está vazio.

O Filho vem e nos torna filhos

Então veio o verdadeiro Filho de Deus. Jesus é o Filho Divino encarnado, o verdadeiro Rei, o Messias que veio para fazer a obra que o Pai lhe confiara (João 4.34, 5.19, 6.38). Ele afirmou representar Deus: se você o visse, teria visto o Pai (João 1.49). Jesus é a verdadeira imago Dei, o segundo Adão, o verdadeiro Israel. Enfim, tal Pai, tal Filho.
Surpreendentemente, o filho corporativo o rejeitou. Contudo, Deus ressuscitou o Filho dentre os mortos e o fez assentar no próprio trono dos céus, de modo que todos os filhos da desobediência que se voltarem de seus pecados e forem unidos ao verdadeiro Filho pela fé receberão o poder de se tornarem filhos de Deus, adotados na família de Deus.
Uma vez adotados, eles são conformados à imagem do Filho a quem Deus ama. Esse processo não terminará até o dia em que o virmos, quando enfim seremos como ele é. “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus” (1 João 3.1). E, quando enfim formos como ele é, reinarmos com ele como filhos e filhas de Deus (2 Timóteo 2.2; Apocalipse 20.4, 6).

Discipulando e aconselhando a partir do enredo da filiação

Como esse enredo de filiação impacta o modo como nós usamos essa identidade bíblica em nosso discipulado e aconselhamento? Quero enfatizar quatro coisas.

1. O Pai ama os filhos porque o Pai ama o Filho
Primeiro, o Pai ama os filhos porque o Pai ama o Filho. O amor de Deus por nós como filhos não começa conosco. Começa com o seu amor pelo Filho Jesus Cristo. Por quê? Porque o Filho sempre foi e sempre será obediente ao Pai (João 10.17). E é esse amor que transborda em amor por nós, os filhos que estão unidos a Cristo pela fé.

Fonte: Estante Teológica Google Play Livros

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