domingo, 17 de março de 2019

A BÍBLIA SIM MAS CUIDADO NEM TODAS SÃO SAGRADAS ESCRITURAS

Resultado de imagem para bibliaA utilização pessoal da Escritura Sagrada é uma recomendação que cada crente leia regularmente trechos da Escritura Sagrada, “Bíblia” com muito cuidado porque existem outras literalmente chamamos de “A Bíblia Sagrada” a importância de sua leitura é oferecer conforto e aperfeiçoamento, dar orientação e advertência, e serve para enriquecer os conhecimentos que são edificantes. O mais importante é sempre a atitude no coração com a qual o leitor se dedica à leitura da Bíblia.

 O experimento de aumentar temor a Deus e santificação, seguida de uma oração sincera, solicitando a benesse do entendimento certo, é muito admirável para uma leitura útil da Bíblia. A leitura clara da Escritura Sagrada coopera para um melhor entrosamento do Evangelho. E isso faz desenvolver os conhecimentos e fortifica a segurança na fé. SÍNTESE A Escritura Sagrada é o fundamento da doutrina da Igreja conseguir entender da forma certa e em toda a sua profundidade, só é possível sob o efeito da atuação do Espírito Santo. 
Os apóstolos de Jesus também estão incumbidos de interpretar a Escritura Sagrada. E só o conseguem através do Espírito Santo. Jesus Cristo é o centro da Escritura. Sendo assim, a definição das escrituras veterotestamentárias também se define pela concordância com aquilo que o Evangelho ensina. Para o crente, a leitura da Escritura Sagrada como Bíblia sua leitura nos oferece cada momento consolação, edificação, orientação, advertência e aumento do reconhecimento sobre Deus.

Manifestações atuais do Espírito Santo uma recomendação inconfundível de que o Espírito Santo, depois de Jesus Cristo ter voltado para o lado do Seu Pai, apareceria algo de novo, ou seja, algo que até àquela data era oculto, estar referida em João 16.12-14: “Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora”. Porém, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos conduzirá em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas falará tudo o que tiver ouvido, e vos propagará o que há de vir.

Ele “me glorificará; porque há-de receber do que é meu, e vo-lo há-de anunciar”. Foi com estas palavras que Jesus Cristo anunciou aos seus apóstolos que eles receberiam, pelo meio do Espírito Santo, mais conhecimentos sobre a natureza de Deus e o seu plano salvífico. Os apóstolos do cristianismo primitivo vivenciaram a agir do Espírito Santo da forma anunciada pelo Senhor. As cartas dos apóstolos confirmam que o Espírito Santo deu entrada a vastas informações sobre o Senhor (Fl 2.6-11; Cl 1.15-20) e episódios futuros (1Co 15.51-57). A ação e a declaração deles eram distinguidas por aquilo que o Espírito Santo lhes revelava (Ef 3.1-7).

A oração dos apóstolos de Jesus do nosso tempo é motivada nas afirmações da Escritura Sagrada; no exercício da sua missão de ensinamento, eles são guiados pelo Espírito Santo desta forma, o compromisso do Filho de Deus acima referido também se cumpre atualmente: o Espírito Santo mantém viva a automanifestação divina em Jesus Cristo, confirmar e conduz os crentes em direção à revelação de Cristo na sua volta. Jesus se fez carnal, viu a morte, a ressurreição e a vinda do Filho de Deus estão no centro da revelação atual. 
Além disso, o Espírito Santo comunica-se a igreja novos conhecimentos sobre a atuação de Deus e o seu plano e salvação, que, embora já referidos na Escritura Sagrada, ainda não foram revelados em toda a sua complexidade.
Um exemplo importante disso é a doutrina da mediação salvífica para os falecidos (1 Pe 3.18-20, 4.6; 1 Tm 2.4-6; Jo 3.16; 1Ts 4.16) Cabe ao apóstolo maior, pelo poder do ministério doutrinal em .que foi investido, proclamar tais conhecimentos inspirados no Espírito Santo e declará-los parte da doutrina vinculada a Igreja. Claro que não quero dizer que oramos para os falecidos como costumes ocidentais de dia de finados, mas aquele que em lutas pela obra em campo de batalha não tiveram o tempo de voltar a sua casa e tombaram pedindo que fizessem holocaustos em nome do Senhor todo poderoso porque reconhecia no inimigo uma forma divina que diferenciava da sua como sendo os judeus.

quinta-feira, 7 de março de 2019

IGREJA NA CIDADE E NO RURAL

Todos nós temos conhecimentos de que o lado rural foi sempre um lugar que precisava de muita ajuda, hoje estamos muito concentrados em caminhos e rodovias que escoam as pessoas moradoras nestes locais, como sendo a mesma cidade; trabalhadores moram muitas vezes ha mais de 50 km dista de suas casas em cidades menores, assim também são moradores rurais que trabalham nas cidades, onde encontramos tudo mais próximos até mesmo um lugar para se encontrarem e conversarem; ou uma igreja para fazerem suas devoções e orações. O evangelho de hoje exige projetos e não mais sacrifícios.

 "Se analisarmos o último censo geral do IBGE, existe, de fato, um aumento expressivo no número dos que se alegam evangélico. Observemos, in verbis, o texto a seguir, retirado do site do IBGE:
“O número de evangélicos no Brasil aumentou 61,45% em 10 anos, segundo dados do Censo Demográfico divulgado nesta pagina pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2000, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos, ou 15,4% da população. Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, ou 22,2% dos brasileiros. Em 1991, o percentual de evangélicos era de 9% e, em 1980, de 6,6%.” 

Nossa visão do evangelho de hoje não é mais o primitivo, onde as famílias residiam nas sertanias e fazendas distantes das cidades, em nossa era houve um grande êxodo para o meio urbano.

Por que a igreja precisa refletir sobre missão urbana ou evangelização das cidades? A razão é muito simples: pessoas precisam ser alcançadas pelo evangelho de Jesus Cristo e elas estão vivendo cada vez mais em cidades. Em nosso país, até 1960, havia mais brasileiros vivendo em áreas rurais do que em cidades. Em 1970, o número de brasileiros vivendo em cidades já era 10% superior àqueles que viviam em áreas rurais. Hoje, 84% dos brasileiros vivem em cidades. Assim, se a igreja quiser alcançar as pessoas, precisa amar as cidades e entender a vida urbana.

A pergunta que precisamos fazer é a seguinte: por que apesar de todos os problemas da vida urbana, as cidades continuam atraindo as pessoas? A resposta caminha na seguinte direção: a cidade é lugar de liberdade, diversidade, identificação e oportunidade, principalmente de estudo e emprego.
Geralmente, em razão da herança rural, as igrejas possuem uma visão negativa das cidades e isto impede uma conexão positiva entre a igreja e a cidade. A cidade acaba sendo vista como um mal necessário, como algo que deve ser tolerado. Isto tem feito com que nossas igrejas sejam igrejas na cidade, mas não sejam igrejas para a cidade.

Na relação “cidade e Evangelho” é fundamental refletirmos sobre o ministério pastoral, considerando a história e a experiência tradicional. Em meio às frustrações, estresse e desmotivação, vários pastores e pastoras lutam para desenvolver um ministério pastoral de manutenção, na base de muito sacrifício. Para além desta realidade, é possível encontrar hoje diversas igrejas sendo bem sucedidas na pregação e na evangelização nas cidades. 

 Os cursos, encontramos meios nos ministérios pastorais voltados não somente para a resolução de problemas, mas ministério pastoral desenvolvido a partir de projetos: implantação de igrejas, resgates de membros desviados, restauração de igrejas em bairros e vilas, distritos, pessoas que se sente com o desejo de mudança de vida pela fé em Jesus.

 O ministério pastoral deve ser administrado aos demais membros, quer dizer não ministrar somente para si mesma como autoridade, porque falamos de um pastor "Ó Pastor Jesus Cristo". mas como obreiros devemos mostrar os aconselhamentos dos demais pastores que estão representando o Cristo.

quarta-feira, 6 de março de 2019

COMO ZAQUEU QUERO SUBIR

ZAQUEU - LUCAS 19.1-10


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Culto de domingo, 3 de março de 2019, na Igreja Assembleia de Deus Madureira de Marabá Paulista SP, foi embasada na vida e historia do publicano Zaqueu relatado no Novo Testamento, com este cobrador de impostos que conheceu Jesus ao ser visto pelo Mestre em cima de uma árvore.
Dentre os encontros que pessoas tiveram com Jesus Cristo em seu ministério terreno, talvez o de Zaqueu seja um dos mais conhecidos em nossos dias. Recentemente, uma música sobre ele fez tanto sucesso que até em bailes funk e boates costumava-se parar o batidão para cantar “Como Zaqueu, quero subir, o mais alto que eu puder…” Como também foi nos anos 70 a musica tocada em todos os lugares que era sucesso e muitos não tinham conhecimento era o Salmos 137 musicado.
Assim com o publicano Zaqueu, possivelmente, era bem relacionado e conhecido na cidade de Jericó, mas, nem por isso, ele era um homem benquisto pelo o povo. Seu trabalho era de (cobrar impostos) isso causava repulsa em seus conterrâneos, o que provavelmente o relegava a viver em um ambiente de isolamento antissocial, ainda que fosse detentor de uma  grande fortuna. Tanto que, quando Jesus resolveu se hospedar em sua casa, a murmuração tomou conta das ruas: Como um rabino da estirpe de Jesus, poderia se envolver em comunhão com um homem maldito cobrador de impostos?
O resultado de tamanha ousadia não poderia ser outro: A transformação de vida e a salvação, e aqui eu gostaria de ressaltar algumas lições que podemos aprender a partir desse texto: Imaginamos a multidão que acompanhava O Mestre já era grande, e ainda aumentou após correr a noticia de que Ele ter curado o cego Bartimeu (veja o final de Lucas 18). Entretanto, Zaqueu subiu numa arvore e Jesus “acha” Zaqueu em cima da árvore entre as folhagens e o chama pelo nome, evidenciando saber sobre vida daquele homem ao se convidar para ficar hospedado em sua casa. A mesma coisas pode acontecer conosco. Jesus sabe quem somos, o que fizemos e que iremos fazer. Ele sabe de todas as coisas, os detalhes mais íntimos do nosso coração e, mesmo assim, nos busca em meio à multidão.
 Zaqueu exercia uma profissão que fazia dele uma pessoa desprezada, todos evitava, mas não Jesus. Pelo contrário, o Senhor Jesus, vai em sua direção, não com palavras de desprezo, mas de vida eterna. Da mesma forma, quem você acha que é ou a maneira como as pessoas costumam lhe tratar não tem relação com a maneira como Jesus Cristo olha para sua vida. Os caminhos dele são incomparavelmente superiores.
 Zaqueu tenha aceitado ser um cobrador de impostos por ganância, mas, depois desta visita, sua fortuna em dinheiro passou de motivo de ódio para um instrumento de bênção, especialmente aos mais pobres. Deus não joga nada de sua vida na lata da lixeira. As experiências negativas com o pecado podem ser usadas pelo Pai para fortalecer outros em luta que crê que Ele tudo pode..
 Zaqueu meus irmãos é um personagem tão cantado em músicas de louvores em todas as igrejas e mesmo em momentos de alegrias e encantamentos. Sua experiência com o Mestre Jesus nosso, Salvador é também nossa experiência, pois Jesus continua nos buscando “pelo nome”, nos transformando de dentro para fora e nos usando para abençoar o próximo. Quando achamos que estamos buscando a Cristo, na verdade, é Ele quem nos busca.
Zaqueu quis cumprir os mandamentos da Lei Mosaica que quem roubava tinha que devolver até cinco vezes o valor subtraído da vitima
 Assim como a Zaqueu todos os cristãos é proposta uma assistência espiritual e pastoral personalizada.

A forma como esta assistência é dada segue o exemplo de Jesus. Por exemplo, Ele visitava com frequência Maria, Marta e Lázaro em Betânia. Isso criou uma relação especial de confiança entre eles: "Ora Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro" (Jo 11,5). A visita de Jesus na casa de Zaqueu, em Jericó, também foi caracterizada pelo amor que serve e ajuda: "E, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa; porque hoje me convém pousar em tua casa" (Lc 19,5). Esta visita foi deveras abençoadora: “E disse-lhe Jesus: hoje veio a salvação a esta casa”   (Lc 19.9). Daquilo que nos é relatado de Jesus na Escritura deduziu o sentido e o objetivo das atuais visitas pastorais. Cada membro da comunidade tem à sua disposição um sacerdote responsável pela sua assistência pastoral pessoal, sendo também ele o responsável pelas respetivas visitas. Regra geral, ele tem um diácono que o apoia nessa função.

Ao dar assistência aos irmãos e irmãs de fé, o principal intuito consiste em aprofundar o amor a Deus e à Sua obra, promover a vida de fé e aumentar os conhecimentos sobre a atuação salvífica de Deus. Em grande parte, isso é feito através do diálogo sobre questões de fé. Os crentes recebem uma dedicação especial em todas as situações da sua vida, visto que os ministros os acompanham em todas as suas preocupações e questões, através das visitas pastorais. Desta forma, a relação de confiança entre o assistente pastoral e o crente vai-se fortalecendo cada vez mais. Até que ponto os irmãos e irmãs de fé seguem ou não os conselhos que lhes são dados depende da sua decisão.

A responsabilidade que cabe a cada indivíduo é respeitada e promovida. Como é óbvio, as visitas pastorais nunca se realizam contra a vontade dos irmãos e irmãs de fé. Um elemento importante de qualquer visita pastoral é a oração em conjunto. Para além dessa oração conjunta, nas suas orações pessoais, o assistente pastoral também intercede pelos irmãos e irmãs de fé. Aqueles irmãos e irmãs que se encontram em grande aflição ou situações de luto são alvo de um acompanhamento mais intenso. Em caso de doença, que represente uma situação de grande aflição física e psíquica, o cristão evangelista da fé apostólico será assistido por visitas especiais, seja em casa ou seja no hospital. O ministro responsável visita doentes e exprime a sua compaixão em virtude do estado em que estes se encontram.

Fortifica-os na fé, dá-lhes consolação e integra as suas preocupações na sua oração. Se for possível, também celebra a Santa Ceia com os doentes. Da mesma forma também se visitam regularmente os irmãos e irmãs de fé idosos/idosas e portadores de deficiência, que já não consigam frequentar o serviço divino. Muitas vezes, os crentes que não possam ser visitados, ou apenas com restrições, por exemplo, bombeiros, soldados ou prisioneiros, recebem a assistência pastoral por carta. Especialmente numa sociedade cada vez mais caracterizada pela solidão, pelo isolamento e pela marginalização de muitas pessoas, o cristão da fé apostólica beneficia de cuidados especiais e de acompanhamento por parte dos seus assistentes pastorais.

Originalmente, o mandamento de não roubar visava condenar, acima de tudo, o raptor. A intenção era proteger o homem livre de ser furtado, vendido ou mantido em cativeiro. Em Israel, o rapto — contrariamente aos delitos de furto material, que podiam ser compensados por indemnização monetária ou material — era castigado com a pena de morte: “E quem furtar algum homem, e o vender, ou for achado na sua mão, certamente morrerá” (Ex 21,16). Ou seja, tratava-se de um delito que era sancionado com a mais severa de todas as penas possíveis. Além disso, também o furto de propriedade alheia era punível; a lei mosaica exigia uma indemnização do objeto do furto. Regra geral era exigida uma indemnização correspondente ao dobro do valor furtado, em casos graves até podia ser quatro ou cinco vezes o valor furtado (cf. Ex 21,37*; 22,3.6.8).


 Indicações referentes a Jesus Cristo no Antigo Testamento. Já fornece indicações que remetem para o Messias, o Salvador e Redentor que há-de vir. Na maldição lançada sobre a serpente, logo após a queda do Homem, já se encontra uma indicação que remete para um Redentor que há-de vir (Gn 3,15). O autor da Epístola Aos Hebreus reconhece nos atos do rei-sacerdote Melquisedeque, que leva pão e vinho a Abraão e o abençoa (Gn 14.17-20; Heb 7), uma indicação que remete para Jesus Cristo.Deus, o Filho, acompanhou o povo de Israel ao longo da História. O apóstolo Paulo dá, expressamente, testemunho da presença de Cristo durante a peregrinação pelo deserto: “[...] nossos pais [...] beberam todos de uma mesma bebida espiritual; porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo” (1Cor 10.1-4). Os profetas do Velho Testamento anteveem pormenores concretos relacionados com a aparição do Redentor: Isaías descreveu-o com nomes que sublinham a Sua imparidade: “Porquanto um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado; tem a soberania sobre os seus ombros, e o seu nome é: Conselheiro-Admirável, Deus herói, Pai-Eterno, Príncipe da Paz” (Is 9.5). Miqueias anunciou o local de nascimento do Senhor: “E tu, Beth-leém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2). - Malaquias profetizou a vinda de um anjo que prepararia o caminho para o Filho de Deus: “Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos exércitos” (Ml 3.1). Este anjo que havia de preparar o caminho é João Batista (Mt 11.10). - Zacarias descreveu a entrada do Senhor em Jerusalém: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta” (Zc 9.9).Desta forma, a encarnação do Filho de Deus, bem como o Seu caminho sobre a Terra, foram profetizados no Antigo Testamento. 

FONTE: Bíblia da Difusora Bíblica. Edição e copyright 

sexta-feira, 1 de março de 2019

O QUE ABORDA O CULTO CRISTÃO NA BÍBLIA

 CORÍNTIOS 11-14

                  
A poucos dias eu preparei um texto que o Espirito Santo muito me incomodou, para que eu falasse através da Palavra de Deus, embasado nos ensinos do Seu Filho amado Jesus de Nazaré, do qual eu quero elencar nos capítulos de números onze até quatorze, o que fala o apostolo Paulo sobre o decoro de culto na igreja de Jesus Cristo. E como devemos interpretar as Escrituras Sagradas, através da oração, contemplação, meditação e jejum, prestar atenção as hierarquias que as igrejas criaram e executam através dos seus ministros e oficiais tornando apenas como cumpridores de ordens de homens e não as ordens da Igreja do Senhor.    

Os capítulos 11-14 de I Coríntios abordam de questões referentes ao culto cristão. Visto que existiam problemas em relação a uns aspectos, Paulo escreve no significado de guiar a igreja. Em 11.2-16, ele trata da ação do costume do véu para as mulheres usarem no culto público. Em 11.17-34, da celebração da Santa Ceia do Senhor. No capítulo 12, Paulo fala dos dons espirituais. I Coríntios 13 é um extenso capítulo sobre o amor. Em 14.1-25, ele debate sobre o dom de línguas e profecias durante o culto. E, por fim, em 14.26-40 sobre a ordem e decoro no culto cristão. Existem dois textos que falam mais sobre a atitude da mulher na igreja: 11.2-16 e 14.26-40.

O contexto cultural que obriga entender este texto é o seguinte: as mulheres não tomavam parte nos cultos das sinagogas, ao porque elas tinham ampla atividade nos cultos pagãos, mas sempre associadas a ritos de prostituição cultual. No culto cristão, a mulher fazia parte ativa, tanto quanto o homem porque as congregações eram mistas. Em público, a mulher carecia usar um véu, em consideração a seu marido e à cultura da época. Existe um cuidado social de Paulo para com a figura da mulher, mas o trecho relativo a 1 Co 11.2-11 levanta algumas situações complexas concernentes à situação de Paulo envolvendo a disputa por autoridade. O velamento das mulheres, contudo, não foi somente uma questão de falta de decoro ou oriunda dos fatos de alguns membros da comunidade de Coríntios se sentirem constrangida pela atuação das mulheres, mas o próprio ato de profetizar era visto como uma experiência direta com o divino, o que concedia autoridade a quem o fizesse (SILVA, 2013, p. 16).
        
 O texto de 11.2-16, Paulo dar início falando que os louva bem como eles nutrem as tradições conforme ele as deu. Combina recomendar que, naquele período, eles não exibiam ainda o Novo Testamento, que permanecia em desenvolvimento. O ensino das tradições compreendia os costumes éticos e sociais incididas do próprio Evangelho. No v. 3, ele diz: “quero, porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem, o homem a cabeça da mulher e Deus a cabeça de Cristo”. A palavra “kephale,” cabeça é interpretada em dois sentidos: a de “autoridade, liderança” ou como “fonte”. Liefeld (1996, p. 161), aborda destes dois sentidos possíveis diz que os tradicionalistas tendem a presumir que cabeça sempre quer dizer “governo” ou “autoridade”, e interpretam Efésios 5.22-23, a respeito de esposas e maridos e 1 Coríntios 11.2-16, a respeito da cobertura da cabeça. Outros eruditos têm demonstrado que cabeça é termo empregado para significar “fonte”. Embora os eruditos estejam tratando das mesmas evidências, a diferença na seleção e avaliação delas levam-nos a soluções fortemente conflitantes. Um estudo que selecionou certo número de usos da palavra “cabeça”, em sentido figurado, num total de 2.000 ocorrências, de início pareceu apoiar os significados de “governo” e “chefia”, mas a metodologia usada tem sido fortemente criticada. [...] No contexto mais amplo de Efésios kephalf significa tanto “governo” (1.22) como “fonte” (1.15-16).
Ainda que o significado de “cabeça” seja a de domínio deve-se notar que ela é funcional, pois Deus sendo o cabeça de Cristo não indica superioridade ontológica. Ainda sobre o significado do termo “cabeça”, Mickelsen (1996, p. 235) afirma que o dicionário mais abrangente da língua grega daquele período de que dispomos hoje, em inglês, é o compilado por Liddell, Scott, Jones e McKenzie, cobre a língua grega clássica e o coiné (Koiné), de 1.000 a.C. até cerca de 600 d.C. – portanto, um período de quase mil e seiscentos anos, incluindo a Septuaginta (tradução grega do Antigo Testamento). O dicionário relaciona cerca de vinte e cinco possíveis significados figurados para kephale (“cabeça”) os quais eram usados na literatura grega antiga. Entre estes significados estão: “topo”, “beirada”, “ápice”, “origem”, “fonte”, “boca”, “ponto inicial”, “coroa”, “término”, “consumação”, “soma” e “total”. Essa lista não inclui nosso emprego comum em inglês com o sentido de “que tem autoridade sobre”, “líder”, “diretor”, “graduação superior” e outros sentidos semelhantes. (grifo do autor).
Nos v. 4-6, Paulo aconselha que todo homem que orar ou profetizar, que o faça com a cabeça descoberta, caso adverso envergonharia a si próprio. Este é uma maneira cultural da época. Acerca das mulheres, Paulo diz que toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a si própria, pois
 os dias de Paulo, mulher sem véu, com cabelos soltos ou curtos, era considerada infame. O uso do véu perpassava várias culturas, entre elas a judaica e a greco-romana, que dominavam o ambiente à época. Por isto, as honradas deviam ter o cabelo longo, preso e bem penteado. O cabelo solto era visto como um estímulo erótico, por isso, usá-lo solto em público era um ultraje ao pudor, pois era considerada uma parte privada do corpo, que só o esposo podia olhar [...] é provável que as mulheres-profetas achassem que podiam desempenhar seu papel na liturgia com a cabeça descoberta, pois a casa, lugar onde também se celebrava o culto cristão, não era um lugar público (FOULKES apud MATOS, 2004, p. 91-92).
Analisar que as mulheres faziam uso o livre-arbítrio de orar e profetizar no culto cristão (v. 5), todavia que deveriam fazê-los segundo os costumes sociais de sua época. No v. 7, Paulo diz: “pois o homem, na verdade, não deve cobrir a cabeça, pois é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem”. É um comprometimento do ser humano não baralhar os papéis culturais de homem/mulher. Não necessita ter nem conflito nem mudança. Paulo ver neste modo de cultura de cobrir ou não a cabeça uma forma boa e verdadeira de expressar um fato bíblico da criação: Deus criou o homem e deste fez a mulher. É esta verdade que ele enfatiza-nos v. 8-10. Paulo acha adequada a atitude cultural na qual a mulher evidencia “submissão” tanto a seu marido como aos homens em geral ao aceitar o princípio de divisão masculino/feminino incluso na sociedade patriarcal na qual viviam. No entanto, esta “submissão” não evita que a mulher ore e profetize no culto público, que são sinais de autoridade.
 Nos v. 2-10, Paulo está discorrendo da necessidade de se seguir as tradições culturais para que não exista vergonha no culto cristão. Entretanto, nos v. 11 e 12, ele dá uma virada no texto: “todavia, no Senhor, nem a mulher é livre do homem, nem o homem livre da mulher, pois assim como a mulher veio do homem, assim também o homem nasce da mulher, mas tudo vem de Deus”. Paulo estava comentando da cultura, mas agora ele começa proferindo: “todavia, no Senhor”, o que indica que ele fala da nova ordem criada em Cristo liberta das amarras culturais de cada povo. Nesta nova ordem, homens e mulheres são iguais: um não vive sem o outro; homem e mulher se concluem e por isso devem viver juntos em unidade. Na criação, a mulher é gerada de uma costela e tirada para fora do homem, mas no nascimento, é o homem que é tirado para fora da mulher. Isto restaura o equilíbrio e a unidade. Então ele diz: “mas tudo vem de Deus”. Tanto o homem como a mulher foram criada com sexualidades diferentes por Deus e este convívio de interdependência e igualdade é o desejo e a proposta dele para a Igreja.
Nos v. 13-16, Paulo contorna ao dia-a-dia e diz que há tradições na sociedade dos coríntios acerca do que é decoroso e honesto na inclusão homem/mulher e que a igreja cristã precisa se submeter a fim de não molestar a sua boa presença na comunidade. A abertura que Paulo segue está bem especificada em I Coríntios 10.32-33: “não vos torneis causa de tropeço nem a judeus, nem a gregos, nem a igreja de Deus; assim como também eu em tudo procuro agradar a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que sejam salvos”. Têm algumas conclusões acerca do texto do “véu das mulheres” (I Coríntios 11.2-16). A primeira é que há uma forma de envolvimento homem/mulher definida pela sociedade em que toda igreja cristã se encontra. Esta forma de envolvimento define os papéis culturais de masculino e feminino dentro da sociedade. O alvo da sociedade e, convergentemente, de Paulo, é que estes papéis não sejam misturados, mas permaneçam distintos. Onde estes papéis são deliberadamente confrontados não pode ter oração, profecia ou mesmo culto público que comunique a mensagem do evangelho para a sociedade. Daí a ordem paulina de cobertura da cabeça com o véu para a mulher no culto e da não cobertura para o homem. A segunda conclusão é que, paradoxalmente, no Senhor, sem os costumes específicos das sociedades, o relacionamento homem/mulher é de igualdade e complementariedade. As mulheres podem orar e profetizar do mesmo feitio que os homens e têm parte ativa nos cultos tanto quanto os homens. Eles são iguais na criação e na redenção. Esta é a nova sociedade que está sendo formada por Deus.
 No capítulo 12, Paulo fala dos dons espirituais. Dentre os vários exemplos que o apóstolo dá, é destacado o v. 11: “mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas distribuindo particularmente a cada um como quer”. Ou seja, na repartição dos dons, o Espírito é quem decide que dom dará a cada um. A determinação é dele e não humana. Não tem, no texto, qualquer menção de que ele restrinja dons pelo ao sexo da pessoa. Apóstolo Paulo refere o dom de profecia (v. 10) e já tinha dito que mulheres profetizavam (11.5). No v. 25, ele diz que a separação dos dons é “para que não tenha separação no corpo, mas que os membros tenham igual cuidado uns dos outros”. A igreja era composta de homens e mulheres. O que ele quer falar é com “igual cuidado uns dos outros”? Não imaginava ele em uma igreja de iguais ao invés de uma igreja hierarquizada aonde a mulher chegasse sempre ocupa um lugar subalterno? O v. 27 diz: “ora, vós sois o corpo de Cristo, e individualmente seus membros”. Na Bíblia o Evangelho e a visão paulina, a igualdade entre homens e mulheres na igreja é superior a qualquer hierarquização apresentada pelos costumes sociais.
  No capítulo 13 No capítulo 14.1-25, como em todas as igrejas dos santos, as mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, perguntem em casa a seus próprios maridos; porque é indecoroso para a mulher o falar na igreja.
 Existem três ordens dadas nos versículos, todas apontadas às mulheres: “silenciai”, “subordinem-se” (voz reflexiva) e “perguntai”. Numa primeira leitura, Paulo ordena que, nos cultos públicos, a mulher permaneça em silêncio e não fale nada. O aprendizado delas, quando tivesse dúvidas, seria em casa perguntando a seus maridos. Como interpretar este texto, se nos textos anteriores de I Coríntios 11-14, ele deu direito de liberdade às mulheres de orar e profetizar em público e de participar ativamente no culto? Segundo Mickelsen (1996; 242-243) há pelo menos duas possibilidades.
 É possível que Paulo esteja dizendo às esposas que parem de interromper o culto ao fazer perguntas a seus maridos, querendo saber o significado de tudo. Antes, deveriam perguntar-lhes em casa. Talvez Paulo estivesse fazendo menção a ensinos falsos dos judaizantes, que desejavam que as mulheres ficassem em silêncio na igreja, como tinham de ficar na sinagoga. [...] Usualmente, quando Paulo fala “da lei”, refere-se ao Antigo Testamento. Todavia, não existe uma passagem no Antigo Testamento que digam que as mulheres devem estar subordinadas ou que não podem falar em público. Então a que lei se refere esta passagem? Pode se referir a uma das numerosas leis locais, que proibia às mulheres falar em reuniões públicas. Ou pode referir-se à interpretação rabínica do Antigo Testamento. Se esta passagem for uma citação dos judaizantes, é provável que se refira a uma interpretação rabínica. Há outras possibilidades, ainda, mas ninguém pode dogmatizar com autoridade, sobre o sentido exato desses versículos, porque não conhecemos a situação sociocultural exata. Paulo o sabia, os coríntios o sabiam. Nós não o sabemos. [...] Visto que esses dois versículos parecem contradizer o que Paulo dissera anteriormente nesta carta, bem como o próprio costume de Paulo, concernente a Priscila e suas outras “colaboradoras” (“meus cooperadores em Cristo Jesus”), não ousamos usá-los com o objetivo de anular tudo o mais que Paulo escreveu e praticou.
Outra estudiosa, Foh (1996, p. 101-102) assim se exprime sobre este texto

o verbo usado junto com “silêncio” nesta passagem tem a conotação de ausência de fala. Então seria absoluto o silêncio exigido das mulheres? Se isso for verdade, as mulheres não poderiam cantar participar de jograis, de leituras responsivas, orar em voz alta, nem mesmo pronunciar a oração dominical. Se assim for, tudo quanto foi dito antes, que envolve falar em línguas, profetizar e compartilhar verbalmente na igreja, não diz respeito à mulher e deveria ter um carimbo: “só para homens”. A expressão “vós todos” de 14.5 deveria excluir as mulheres. [...] Além disso, Paulo emprega o termo “conservem-se as mulheres caladas” em 1 Coríntios 14, mas não sugere um silêncio absoluto, pois o contexto define que tipo de silêncio o apóstolo tem em vista. “Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus” (1 Co 14.28), e, “se, porém, vier revelação a outrem que esteja assentado, cale-se o primeiro” (1 Co 14:30). Em nenhum dos casos, presume-se que o silêncio deva ser absoluto; a pessoa que tiver o dom de falar em línguas pode certamente participar de cânticos, de orações e assim por diante, ainda que esse crente não possa falar em línguas sem que haja intérprete. [...] O apelo de Paulo à lei em geral é sentido como um golpe tremendo para manter as mulheres sob controle. Mas há outra maneira de ver a questão. A lei pode ser vista como um limite. A mulher não precisa submeter-se naquilo que a lei não exige; a mulher só deve submeter-se segundo as exigências da lei. O Antigo Testamento permitia que a mulher profetizasse; portanto, 1 Co 14.34 não proíbe às mulheres o dom de profetizar. O que a lei exige é a submissão, e não o silêncio. O mandamento no v. 34 pode ser traduzido assim: “mas devem submeter-se”. “Esteja subordinada” ou “fique sujeita” são formas passivas que ressoam uma nota de servilismo. Mas o verbo grego é reflexivo. Trata-se de um ato que a própria pessoa executa por si mesma, ou de si mesma. A mulher, sendo ontologicamente igual ao homem, de vontade própria submete-se em reconhecimento de sua posição de mulher. O v. 35 também define o sentido de silêncio, ou de deixar de falar, que Paulo tem em mente. Falar seria entendido então como fazer perguntas. O diálogo, com perguntas e respostas, era a forma comum de estudo acadêmico do primeiro século. Não se permitia à mulher que levantasse perguntas em diálogo, porque esta era uma forma de ensino.

Fonte: O autor é Bel. em Teologia e Mestrado em Teologia Livre,