Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles. E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos. (25:20-21)
Introdução
A mansão que me espera no céu, era assim que um grande servo do Senhor dizia e como também falava a todos que a ele vinha lamentar com as suas lamurias e desencontro que acreditava que isso seria uma dadiva de Deus para sua missão aqui na terra. Este homem um asceta que costumava dizer: "Até o fim da minha vida quero crê na brevidade da vida, ela é o motivo de grande consolo em qualquer especie de sofrimentos a nós que somos fieis a Jesus Cristo".
Ao se deparar com a hora de experimentar em si toda a verdade destas palavras que soía repetir com acerto e zelo em seu coração, muito, muito breve ele repetia a frase: "A imagem deste mundo teria passado" para ele só Jesus é a resposta. Fica-lhe, porem, o motivo, o mérito de tudo haver sofrido por amor a Deus, alcançando-lhe copiosamente a recompensa divinal.
Depois de certo tempo encontro aquele homem acamado e ao olhar bem dentro dos meus olhos queria falar mas suas forças físicas não os ajudava; no silencio de seu quarto, talvez tomastes a ultima sacrossanta-Santa Ceia do Senhor oferecida presencialmente por Cristo na pessoa do Pastor, um mérito ter sofrido pelo filho de Deus antes da imolação, à alcançar a consumar a própria imolação.
Em decorrência do progresso da sua enfermidade, já não mais celebrava semanalmente as visitas diária como servo do Senhor que era, mas recebia e distribuiria os seus talentos; na Palavra enquanto podia sussurrar com sua voz cansada, repetia o capitulo de Mateus 25; e repetia varias vezes os versículos 20 e 21, em sua Bíblia já muito antiga e esfoliada pelas suas mãos com o suor sulfuroso de tanto tomar remédios para controlar suas enfermidades, suava ácido.
Cada dia tomado pela sua longevidade, lhe agravava, aumentava o progresso da enfermidade, os padecimentos, decidiram em família leva-lo para um hospital; entrava naquele estabelecimento, estava muito abatido e prostrado, mal podia falar e ficar de pé.
Com desvelado empenho e caridosa dedicação, empregaram todos os recursos que a ciência em tais circunstancias pode oferecer, a fim de proporcionar ao doente algum alivio.
Embora todos os médicos não julgassem, a morte iminente, a conselho da família seu pastor recebia a família e recebia o enfermo com muita piedade, o sacramento da Unção lhe foi administrado ali.
Semelhante a melhora fez até supor aos médicos sua volta para casa, mas julgou ser-lhe possível, celebrar num domingo que era festa na Igreja; mas era apenas uma trégua, que em pouco durou e deu lugar ao coma-urêmico, com dor no coração começou inchaço, ficou agitado, e delirou um pouco.
Ali eu vi que se aproximava a fase final, no amanhecer do dia 25 de dezembro, as 7 horas, mais ou menos, sobrevieram fortes convulsões. Intenso sofrimento. Como a pressentir o que ia acontecer exclamou: Jesus Nosso Senhor, ajudai-me"! Foram as suas ultimas palavras. Antes mesmo da luta decisiva ele já tinha apelado para aquele que sempre foi sua confiança; Jesus Cristo, e pede para que eu seja um fiel seguidor de Cristo como muitos que ele conhecia; "A que jamais espera em vão em Jesus Cristo".
Más antes mesmo da sua ida para os céus; mantinha os olhos fechado como quem não quer ver as coisas pecaminosas deste mundo, três dias depois, em unção com as horas de agonia do Divino Salvador, iria ele passar neste estado cruciante. Creio que a morte nada tem tremendo para os discípulos fieis. Nela saúda com fé a tarde de um dia difícil e laboriosa, a chegada do Mestre que vai recompensa-los e a hora consoladora em que pela prestação de contas seus méritos definitivamente serão contabilizados.