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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

LIVRO DE APOCALIPSE 19:6-18

 Esboço de leitura 

                                                              By Valdeci Fidelis

Olá! O capítulo 19 de Apocalipse é um dos mais impactantes e cheios de simbolismo, dividindo-se em duas cenas principais que se contrastam fortemente. A primeira é uma celebração de alegria e louvor, enquanto a segunda é um cenário de julgamento e vitória.

A Celebração: As Bodas do Cordeiro (Versículos 6-10)

O trecho começa com uma voz poderosa, como de uma grande multidão, celebrando a queda da Babilônia (capítulo 18) e a justiça de Deus. O louvor culmina com o anúncio de um evento glorioso: as Bodas do Cordeiro.

1º- O Noivo: Jesus Cristo, o Cordeiro que foi morto, mas agora reina como "Senhor Deus Todo-Poderoso" (v. 6).

2º- A Noiva: A Igreja, o conjunto de todos os crentes que foram redimidos por Ele. Ela é descrita como vestida de "linho finíssimo, resplandecente e puro", que simboliza os atos justos dos santos. A pureza da noiva não vem de si mesma, mas é um presente de Cristo, que a purificou com seu próprio sangue.

3º- O Banquete: A celebração é um banquete de casamento. Na cultura judaica da época, o casamento era um evento de grande alegria e festa. Esse banquete simboliza a união final e eterna entre Cristo e a sua Igreja, a consumação de tudo o que Deus planejou.

Este é um momento de grande esperança e alegria para os cristãos, a realização da promessa de que, no fim, estarão para sempre com o seu Salvador. O anjo chega a dizer a João para escrever: "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro". Essa bem-aventurança é para todos que aceitaram o convite de Cristo.


4º- O Juízo: A Vinda de Cristo para a Batalha (Versículos 11-18)

A cena muda drasticamente. Após a celebração celestial, João vê o céu se abrir, e Jesus aparece como um guerreiro em um cavalo branco. Esta não é a figura do Cordeiro manso, mas sim do Rei e Juiz que vem para a batalha final.

5°-O Cavaleiro: Jesus é descrito com títulos poderosos: "Fiel e Verdadeiro", "Juiz e Guerreia com justiça", "Rei dos reis e Senhor dos senhores". Seus olhos são como "chama de fogo", e Ele usa uma veste encharcada de sangue, que simboliza a vitória já alcançada e o julgamento que está por vir.

6º- A Palavra: Da sua boca sai uma "espada afiada" (v. 15), que não é uma arma literal, mas sim a poderosa Palavra de Deus, que julga e executa a sua justiça.

7º- A Grande Ceia de Deus: Em contraste com a "Ceia das Bodas do Cordeiro", que é um banquete de alegria, este trecho descreve um banquete de juízo, a "grande ceia de Deus". Um anjo convida as aves do céu para se alimentarem da carne dos reis, dos generais e de todos os que se opuseram a Deus. É uma imagem forte e chocante, que ilustra a total derrota dos inimigos de Deus.

Como Esses Versículos se Conectam

Esses dois eventos, embora opostos, estão intimamente ligados. A celebração das Bodas do Cordeiro só é possível por causa do julgamento final de Deus sobre o mal. A alegria da Igreja é completa porque ela é salva do juízo que cairá sobre os inimigos de Deus. Em outras palavras, a vitória de Cristo sobre o mal é o que permite a união eterna com a sua noiva.

Em resumo, Apocalipse 19:6-18 nos mostra que a história da redenção culmina em duas realidades finais: a salvação e alegria eterna para aqueles que aceitam a Cristo, e o juízo e a destruição para aqueles que o rejeitam.

Muitos pensam que Ap. seja um livro para chamar atenção pelo medo, mas está configurado em nosso coração através da palavra santa do aposto autor, que é uma revelação que nos "GURDOMOS AINDA VELADO PARA CUMPRIR-SE NO MOMENTO QUE CRISTO VOLTAR PARA BUSCAR SUA NOIVA A IGREJA DO SENHOR.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

JESUS CRISTO CITADO NO ANTIGO TESTAMENTO

Valdeci Fidelis
 Jesus Cristo no Antigo Testamento

Já o Antigo Testamento fornece indicações que remetem para o Messias, o Salvador e Redentor que há-de vir. Na maldição lançada sobre a serpente, logo após a queda do Homem, já se encontra uma indicação que remete para um Redentor que há-de vir (Gn 3:15).

O autor da Epístola Aos Hebreus reconhece, nos atos do rei-sacerdote Melquisedeque, que leva pão e vinho a Abraão e o abençoa (Gn 14:17-20; Heb 7), uma indicação que remete para Jesus Cristo.

Deus, o Filho, acompanhou o povo de Israel ao longo da História. O apóstolo Paulo dá, expressamente, testemunho da presença de Cristo durante a peregrinação pelo deserto: "[...] nossos pais [...] beberam todos de uma mesma bebida espiritual; porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo" (1Cor 10:1-4).

Os profetas veterotestamentários anteveem pormenores concretos relacionados com a aparição do Redentor:

- Isaías descreveu-o com nomes que sublinham a Sua imparidade: "Porquanto um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado; tem a soberania sobre os seus ombros, e o seu nome é: Conselheiro-Admirável, Deus herói, Pai-Eterno, Príncipe da Paz" (Is 9:5*).

- Miquéas anunciou o local de nascimento do Senhor: «E tu, Beth-leém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade» (Mq 5:2).

- Malaquias profetizou a vinda de um anjo que prepararia o caminho para o Filho de Deus: "Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos exércitos" (Ml 3:1). Este anjo que havia de preparar o caminho é João Batista (Mt 11:10).

- Zacarias descreveu a entrada do Senhor em Jerusalém: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta" (Zc 9,9).

Desta forma, a encarnação do Filho de Deus, bem como o Seu caminho sobre a Terra, foram profetizados no Antigo Testamento.

* fonte da:  Difusora Bíblica. Edição e copyright, vide (Observações referentes à redação dos textos).