Quem foi Moloque?
Há pouco tempo, varias pessoas me fizeram essa pergunta: Dizem que chamar criança de moleque é como devotar a deus Moloque, que era rei dos demônios? Como resposta, moleque, isso é uma maneira carinhosa de falar com as peraltagens das crianças, danado, moleque etc.
Na verdade são as profanações que levam muitos à perderem as bençãos do Senhor, chamar uma criança de moleque, arteiro, no bom sentido, não tem nada haver com oferecer-la em devotar nesta e em outras existências ao Moloque. Vejam o diz as Escrituras Sagradas:
Deus pede ao seu povo para não se contaminarem, e a contaminação vinha desde o ato carnal até o oferecimento sacrificial de sua descendência-(Êxodo 18:19-22). Miqueias 6:7 Yahwehse: agradaria com milhares de carneiros, com dez mil ribeiros de azeite? Devo oferecer meu primogênito, meu filho mais velho, fruto do meu corpo, como sacrifício para pagar os meus pecados e as minhas malignidades? Fizeram passar pelo fogo seus próprios filhos e filhas, praticaram a adivinhação e a feitiçaria, e venderam-se para fazer o mal diante dos olhos do SENHOR, provocando sua ira. (2 Reis 17:17).
"E eles (os cidadãos do Estado de Judá)" diz a Bíblia (Jeremias 7:31) "edificaram os altos dos Tofete, que está no vale do filho de Hinom, para queimarem no fogo a seus filhos e as suas filhas, o que (eu Javé) nunca ordenei, nem me passou pela mente". Em outra passagem ( 2 Reis 23:10) pode-se ler o seguinte: Também profanou (o rei Josias, de Judá) a Tofete, que está no vale dos filhos de Hinom, para que ninguém queimasse seu filho, ou sua filha, como sacrifício a Moloque" Tofete significa: Lugar da chama., lugar do vale de Hinom, talvez na sua junção com o vale de Cedrom.
Crê-se ter sido primeiramente um lugar de especial beleza, mas foi depois corrompido com o culto aos ídolos, fazendo-se ali sacrifícios a Baal, e a Moloque, deus do fogo. Josias o ‘tornou impuro’, isto é, derrubou os seus altares e os lugares altos, convertendo-o num receptáculo para toda a imundícia de Jerusalém.
Em Jeremias (7.32 – 19.6) se declara que Tofete e o vale do filho de Hinom haviam de receber o nome de ‘Vale da Matança’. Em conformidade com estas palavras sabe-se que ali correu em regatos o sangue de diferentes povos, o dos romanos, dos persas, dos judeus, dos gregos, dos cruzados e dos maometanos (2 Rs 23.10.
Ambas as passagens foram das que mais ocuparam os pesquisadores da historia dos fenícios, pois os textos parecem indicar que os israelitas tinham adotados também esses terríveis ritos propiciatórios, por influencia de outros povos, ou seja, principalmente daqueles com os quais seus soberanos mantinham a mais estreita cooperação.
aos judeus, porém, proibia-se a pratica de sacrificar vidas humanas. A prescrição datava do tempo de Moisés: "E da tua descendência não darás nenhum para dedicar-se a Moloque"(Levítico 18:21), advertência que assume forma plastica na história de sacrifício que Abraão se disputarás a fazer em honra do Senhor.
Quando este nosso antepassado já acendera o fogo sobre o altar, para sacrificar seu filho, Javé fez que substituísse aquela vida humana por um carneiro, lembrar que Abraão ia cumprir aquilo que o Senhor lhe ordenara, mas Deus teve misericórdia.
Isto tinha um significado, qual: Todo primogênito, que devia ser sacrificado a Deus, poderia, daí por diante, ser expiado por meio de um animal, o animal não tem alma para Deus, o ser humano sim, este tem porque segundo a Bíblia foi feito semelhança de Deus. Esse antiquíssimo costume de sacrificar vidas humanas aos deuses, que muito se alastrara no oriente, passou a ser contido por esse sólido ferrolho.
Tudo indica, porém, que não foi nada fácil, para os judeus, aceitar essa nova ordem das coisas, pois estavam abrindo mão, por assim dizer, da mais eficiente possibilidade de suborno nas suas relações com poderes supra terrenos. Esse sacrifício humano praticados, representava um dos meios mais elementares na luta pela sobrevivência em confronto com as formas demoníacas. Os fenícios, fato que, confirma, jamais abdicaram.
Moloque é o nome do deus ao qual os amonitas, uma etnia de Canaã (povos presentes na península arábica e na região do Oriente Médio), sacrificavam seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira. Também é o nome de um demônio na tradição cristã e cabalística. Melhor dizendo ritos de macumba e adeptos do espiritismo.
Segundo as escrituras, os povos amorreus, por volta de 1900 a.C., adoravam Moloque. Segundo o antigo testamento da Bíblia, nos rituais de adoração, haviam atos sexuais e sacrifícios de crianças. Estas eram jogadas em uma cavidade da estátua de Moloque, onde havia fogo consumindo assim a criança viva.
Ele era, ao mesmo tempo, um fogo purificador, destruidor e consumidor. A aparência de Moloque era de corpo humano com a cabeça de boi ou leão, no seu ventre havia uma cavidade em que o fogo era aceso para consumir sacrifícios. Muitos povos adoravam Moloque, porém com o fortalecimento do povo Hebreu e de outros reinos, estes povos foram desaparecendo, deixando o costume de adoração a Moloque.
Ele era, ao mesmo tempo, um fogo purificador, destruidor e consumidor. A aparência de Moloque era de corpo humano com a cabeça de boi ou leão, no seu ventre havia uma cavidade em que o fogo era aceso para consumir sacrifícios. Muitos povos adoravam Moloque, porém com o fortalecimento do povo Hebreu e de outros reinos, estes povos foram desaparecendo, deixando o costume de adoração a Moloque.
Pelas ordens de Deus dadas ao povo hebreu através de Moisés, era proibido, expressamente, a adoração a Moloque, bem como também o sacrifício de crianças a ele, sendo este severamente punido (Lv 20,2-5). Os gregos antigos identificaram este deus cananeu, adorado pelos cartagineses com sacrifícios de bebês.