quarta-feira, 29 de maio de 2019

NA HORA DA DOR O QUE VOCÊ ENTENDE SOBRE A ORAÇÃO DOS JUSTOS

O R A Ç Ã O: O QUE VOCÊ ENTENDE? 
O TEMA DA PREGAÇÃO FOI A ORAÇÃO DO JUSTO. 
É comum entrarmos em uma igreja e o pregador perguntar no final do culto: voce crê, porque o cre e for batizado será salvo [...}
A oração cristã baseia-se na convicção de que o Pai Celeste, que tem providencial cuidado sobre nós (Mt 6.26,30 - 10.29,30), que é cheio de terna misericórdia (Tg 5.11), ouvirá e responderá às petições dos seus filhos da maneira e no tempo que Ele julgue melhor. 
A oração deve, então, ser feita com toda a confiança (Fp 4.6), embora Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos, antes de Lhe pedirmos (Mt 6.8,32). A Sua resposta pode ser demorada (Lc 11.5 a 10) - talvez a oração seja importuna (Lc 18.1 a 8), e repetida, como no caso de Jesus Cristo (Mt 26.44) - pode a resposta não ser bem o que se pediu (2 Co 12.7 a 9) - mas o crente pode pôr toda a sua ansiedade de lado, descansando na paz de Deus (Fp 4.6,7). 
Não falando na oração relacionada com o culto, ou na oração em períodos estabelecidos (Sl 55.17 - Dn 6.10), orava-se quando e onde era preciso: dentro do grande peixe (Jn 2.1) - sobre os montes (1 Rs 18.42 - Mt 14.23) - no terraço da casa (At 10.9) - num quarto interior (Mt 6.6) - na prisão (At 16.25) - na praia (At 21.5). o templo era, preeminentemente, a casa de oração (Lc 18.10), e todos aqueles que não podiam juntar-se no templo com os outros adoradores, voltavam-se para ele, quando oravam (1 Rs 8.32 - 2 Cr 6.34 - Dn 6.10). Notam-se várias posições na oração, tanto no A. T. como no N. T.: Em pé (1 Sm 1.10,26 - Lc 18.11) - de joelhos (Dn 6.10 - Lc 22.41) - curvando a cabeça, e inclinando-a à terra (Êx 12.27 - 34.8) - prostrado (Nm 16.22 - Mt 26.39). Em pé ou de joelhos, na oração, as mãos estavam estendidas (Ed 9.5), ou erguidas (Sl 28.2 - cp. com 1 Tm 2.8).
 As manifestações de contrição e de dor eram algumas vezes acompanhadas de oração (Ed 9.5 - Lc 18. 13). A oração intercessora (Tg 5.16 a 18) é prescrita tanto no A.T. como no N.T. (Nm 6.23 - Jó 42.8 - is 62.6,7 - Mt 5.44 - 1 Tm 2.1). Exemplos de oração medianeira aparecem nos casos de Moisés (Êx 32.31,32), de Davi (2 Sm 24.17 - 1 Cr 29.18), de Estêvão (At 7.60) - de Paulo (Rm 1.9). Solicitações para oração intercessora se encontram em Êx 8.8, Nm 21.7 - 1 Rs 13.6 - At 8.24, Rm 15.30 a 32 - e as respostas a essas orações em Êx 8.12,13, e Nm 21.8,9 - 1 Rs 13.6 - At 12.5 a 8. 2 Co 12.8. 
O próprio exemplo de Jesus a respeito da oração é decisivo. Ele indicou o fundamento sobre o qual repousa a crença na oração, e que é o cuidado providencial de um Pai onisciente (Mt 7.7 a 11) - Ele ensinou aos discípulos como deviam orar (Mt 6.5 a 15 - Lc 11.1 a 13) - assegurou-lhes a certeza da resposta de Deus a uma oração reta (Mt 7.7 - 18.19 - 21.22 - Jo 15.7, e 16.23,24) - associou a oração com a vida de obediência (Mc 14.38 - Lc 21.36) - também nos anima a sermos persistentes e mesmo importunos na oração (Lc 11.5 a 8, e 18.1 a 7) - procurou os lugares retirados para orar (Mt 14.23 - 26.36 a 46 - Mc 1.35 - Lc 5.16).
 Ele fez uso da oração intercessora na súplica, conhecida pela designação da Sua alta oração sacerdotal (Jo 17) - orou durante a agonia da cruz (Mt 27.46 - Mc 15.34 - Lc 23.34,46). A oração em nome de Cristo é autorizada pelo próprio Jesus (Jo 14.13,14, e 15,16) e por S. Paulo (Ef 5.20 - Cl 3.17). o Espírito Santo também intercede por nós (Rm 8.26). 
Fonte de pesquisa: Bíblia NVI
Valdeci fidelis é Pastor Evangélico e ThM; e membro e tem uma pagina onde escreve e responder duvidas sobre as Escritura dentro da  Bíblia. Conselhodepastorescpb.ning.com/profale/valdeci fidelis 

quarta-feira, 8 de maio de 2019

JESUS CRISTO CITADO NO ANTIGO TESTAMENTO

Valdeci Fidelis
 Jesus Cristo no Antigo Testamento

Já o Antigo Testamento fornece indicações que remetem para o Messias, o Salvador e Redentor que há-de vir. Na maldição lançada sobre a serpente, logo após a queda do Homem, já se encontra uma indicação que remete para um Redentor que há-de vir (Gn 3:15).

O autor da Epístola Aos Hebreus reconhece, nos atos do rei-sacerdote Melquisedeque, que leva pão e vinho a Abraão e o abençoa (Gn 14:17-20; Heb 7), uma indicação que remete para Jesus Cristo.

Deus, o Filho, acompanhou o povo de Israel ao longo da História. O apóstolo Paulo dá, expressamente, testemunho da presença de Cristo durante a peregrinação pelo deserto: "[...] nossos pais [...] beberam todos de uma mesma bebida espiritual; porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo" (1Cor 10:1-4).

Os profetas veterotestamentários anteveem pormenores concretos relacionados com a aparição do Redentor:

- Isaías descreveu-o com nomes que sublinham a Sua imparidade: "Porquanto um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado; tem a soberania sobre os seus ombros, e o seu nome é: Conselheiro-Admirável, Deus herói, Pai-Eterno, Príncipe da Paz" (Is 9:5*).

- Miquéas anunciou o local de nascimento do Senhor: «E tu, Beth-leém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade» (Mq 5:2).

- Malaquias profetizou a vinda de um anjo que prepararia o caminho para o Filho de Deus: "Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos exércitos" (Ml 3:1). Este anjo que havia de preparar o caminho é João Batista (Mt 11:10).

- Zacarias descreveu a entrada do Senhor em Jerusalém: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta" (Zc 9,9).

Desta forma, a encarnação do Filho de Deus, bem como o Seu caminho sobre a Terra, foram profetizados no Antigo Testamento.

* fonte da:  Difusora Bíblica. Edição e copyright, vide (Observações referentes à redação dos textos).

MARCOS EVANGELISTA

Marcos era judeu e tinha tomado um nome romano, achando-se identificado com ‘João, cognominado Marcos’ (At 12.12,25) - era sobrinho (primo?) de Barnabé (Cl 4.10), e filho de Maria, que residia em Jerusalém (At 12.12). Marcos foi, provavelmente, convertido à fé cristã pelo ministério de Pedro (1 Pe 5.13), que costumava freqüentar a casa de sua mãe (At 12.12). Ele acompanhou, desde Jerusalém até Antioquia, a Paulo e Barnabé (At 12.25), e dai partiu com eles para uma viagem missionária - mas deixou-os antes de a completarem (At 13.5,13). Seis anos depois deste acontecimento não quis Paulo levá-lo consigoem outra viagem - e então Marcos acompanhou Barnabé a Chipre (At 15.38,39). Todavia, quando Paulo estava preso em Roma, era já Marcos considerado um seu auxiliador, e é mencionado de uma maneira que bem mostra que ele tinha reconquistado a estima do Apóstolo (Cl 4.10 - 2 Tm 4.11 - Fm 24). Primitivos escritores cristãos afirmam que ele trabalhou com Pedro durante um tempo considerável do seu ministério, gozando da sua íntima amizade, e auxiliando-o como seu intérprete ou secretário - e diz-se que mais tarde missionou no Egito, sofrendo neste país o martírio. Algumas importantes suposições acham-se associadas com este evangelista. Já alguns críticos têm sugerido que a casa, de que se fala em At 12.12, era aquela mesma casa onde (na vida do pai de Marcos) se celebrou a última Ceia (Mc 14.14) - que o Jardim de Getsêmani lhe pertencia - e que o próprio Marcos era o homem do cântaro a que se refere Mc 14.13, sendo também o jovem daquele caso que unicamente é relatado no seu Evangelho (Mc 14.51,52). *veja Jo 2.

sábado, 4 de maio de 2019

CRÔNICA: Marcos segundo o evangelista

A autoria deste Evangelho é atribuída a João Marcos. (*veja Marcos.) Uma das mais antigas tradições cristãs relaciona a origem do seu trabalho com o apóstolo Pedro - e, na verdade, Justino Mártir (100 a 120 d. C.) cita o evangelho como sendo as ‘Memórias de Pedro’. Certos característicos do Evangelho (*veja abaixo) apoiam essa suposição. A tradição cristã não é menos forte na indicação de Roma, como lugar da sua composição. E, quanto à data, diz Irineu que o Evangelho é posterior à morte de Pedro e de Paulo. Mas como nele não se acha referência alguma à tomada de Jerusalém (70 d. C.), deve colocar-se o seu aparecimento em época anterior àquele ano, entre o ano 63 e 70 (d. C.). os diversos assuntos deste Evangelho podem ser assim divididos: i. Uma breve introdução, descrevendo a pregação do precursor de Jesus e o próprio batismo e tentação do Salvador (1.1 a 13). ii. os mais importantes acontecimentos da vida pública e ministério de Jesus na Galiléia, ocupando estes fatos a parte maior do livro (1.14 a 9.50). iii. 
Uma resumida narração da viagem de Jesus a Jerusalém (10) - a Sua entrada na cidade, e alguns acontecimentos que ali ocorreram, principalmente os Seus sofrimentos, morte e ressurreição (11.1 a 16.20). Pela prova interna sustenta-se que o Evangelho foi escrito principalmente para os leitores gentios. Na verdade, explicam-se palavras, que os gentios não compreendem (3.17 - 5.41 - 7.11 - 7.34 - 10.46 - 14.36 - 15.34) - e igualmente são explicados os costumes judaicos (7.3,4 - 14.12 - 15.42) - são poucas as referências ao A. T. - e lêem-se formas latinas, que não aparecem nos outros Evangelhos (6.27 - 7.4 - 12.42 - 15.39,44,45). 
Eis algumas particularidades do Evangelho de Marcos: os milagres do surdo e mudo (l.31 a 37) e do cego de Betsaida (8.22 a 26) - a parábola da semente que cresce de modo oculto (4.26 a 29) - o caso daquele jovem envolto num lençol de linho, quando Jesus foi preso (14.51,52) - a aparição de Cristo aos discípulos depois da ressurreição, sendo acusados de incredulidade (16.14 a 18) - e a explicação dos costumes judaicos a respeito da purificação (7.2 a 4). 
Entre outros característicos deste Evangelho, precisamos notar que, diferente dos outros, ele não apresenta nenhum predominante fim teológico: é apenas uma crônica, alongando-se principalmente sobre os maravilhosos atos de Jesus. A vida que ele descreve é cheia de ação dotada de um poder sem limites, de uma energia que não fatiga, e de uma graça inesgotável. A relação do autor com Pedro explica as firmes, vividas e circunstanciadas cores da narrativa. 
As próprias palavras aramaicas, que o Divino Mestre emprega, são por vários motivos proferidas, como Boanerges, Talita cumi, Efatá, Corbã, Aba. As várias emoções dos personagens são maravilhosamente indicadas na narrativa. *veja por exemplo: 3.34 - 8.12 - 10.14,21,32 - 16.5,6. o tempo e o lugar são cuidadosamente particularizados. E se certas passagens referentes a Pedro são omitidas por outros evangelistas (1.36 - 11.21 - 13.3 - 16.7), também ele omite referências a Pedro que são igualmente importantes (cp. 7.17 com Mt 15.15 e 8.29,30 com Mt 16.17 a 19).
Fonte de pesquisa Bíblia NVI

quinta-feira, 2 de maio de 2019

AS REVELAÇÕES GERAL E A ESPECIAL

AS REVELAÇÕES: GERAL  E A ESPECIAL


2 Salmos sobre as relações entre Revelação Geral e Revelação Especial

SALMO 19: O Salmo 19 belamente se divide em duas partes. A primeira parte (v. 1-6) atesta que os céus proclamam a glória de Deus e anunciam as obras das suas mãos (v. 1) de forma contínua (v. 2) e geral (v. 6), não proposicional (v. 3), mas por todos entendível (v. 4). A segunda parte (v. 7-14), afirma a perfeição da lei e seu papel admoestador, consolador e transformador na vida do servo do Senhor.

O Salmo 19 conclui (v. 14) com um desejo do salmista de que as palavras em seus lábios e em seu coração sejam agradáveis ao Deus Redentor da Aliança. Esse meditar agradável a Deus é exemplificado nos versículos anteriores.

Assim, pode-se concluir deste texto que a vida pensante do servo do Senhor deve envolver a contemplação destes dois livros formosos de Deus (Confissão Belga, artigo 2) de forma teor referente (usando a linguagem de Davi Charles Gomes). Esse tipo de sabedoria composta é demonstrada bem no livro de Provérbios e na vida de Salomão. O livro de Provérbios em parte é o exame minucioso do comportamento humano e o aprendizado moral com a criação. O Provérbio 6.6 resume bem esses dois elementos: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio.” Assim, para sermos biblicamente sábio, o servo o Senhor deve se dedicar ao estudo tanto da Escritura como da Criação. Como disse, isso é bem ilustrado na vida de Salomão. 1 Reis 4.29–34 atesta que a sabedoria (dada por Deus) de Salomão resultou na composição de milhares de provérbios, bem como no estudo de botânica e zoologia.
 Então, o servo do Senhor deve carregar o Livro da Revelação Geral em uma mão e o Livro da Revelação Especial na outra. Mas como esses livros se relacionam? O Salmo 8 nos mostra.
SALMO 8: O Salmo 8 começa de forma parecida com o 19, afirmando que a majestade de Deus está exposta nos céus (v. 1). O diferencial é que o Salmista irá enxerga a Revelação Geral sob a lente da Revelação Especial, em particular, Gênesis. A grandeza das obras de Deus nos céus (v. 3) leva o salmista a questionar a posição pequena mas honrada do ser humano (v. 3-4), o qual foi feito à imagem de Deus e recebeu domínio sobre a Criação.
O Salmo 8 concluiu (v. 9) reafirmando a magnificência do nome de Deus em toda a terra, a qual é mostrada na Revelação Geral (a grandeza do céu que revela a grandeza do dedo de Deus e a constituição e posição do homem que revelam a maior glória e honra do Criador), porém interpretada pelas lentes da Revelação Especial.
Assim, como afirma Cornelius van Til “[…] somente aquele que olha a natureza através do espelho da Escritura entenderá a revelação natural como o que ela realmente é” (O pastor reformado e o pensamento moderno: o evangelho apresentado como um desafio à descrença atual (São Paulo: Cultura Cristã, 2010), p. 15).
Portanto, devemos atentar-nos a: — Não desprezar a primazia da Revelação Especial sob a Geral. Não porque há falta de clareza da parte de qualquer uma das duas, mas há falta de olhos apropriados para o ser humano caído. Até mesmo o regenerado precisa regular seu foco através dos óculos da Escritura.
— Não desprezar o estudo da Criação. A primazia da Escritura não afirma a dispensabilidade da Ciência, pelo contrário a Escritura impulsiona o conhecimento intelectual da Criação desde o Jardim (v. 19-20). Esse é o padrão sapiencial bíblico.
— Não desprezar a Deus no estudo da Criação. Por outro lado, afirmar a importância da Ciência não deve nos levar a estudar a Criação como os ateus. Deus não sai de cena em nossos estudos científicos. Ele não deve ser inferiorizado ao Deus da Lacuna, mas mantido exaltado como o Deus Criador. A reflexão deve levar a adoração.

Carregue os dois livros nas mãos, mas empilhe da forma correta.
Por: Vinicius Musselman Pimentel. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Original: 2 Salmos sobre as relações entre Revelação Geral e Revelação Especial.

Vinicius Musselman Pimentel é formado em engenharia química pela UNICAMP e mestrando em Estudos Pastorais pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper. Em 2008, fundou o blog Voltemos ao Evangelho ao conhecer mais profundamente as boas novas e ser confrontado com a dura realidade teológica do Brasil. Atualmente, serve como líder de Jovens na Igreja Batista da Graça, onde é membro, e trabalha como Editor na Editora Fiel e como Coordenador do Intensivo 9 Marcas no Sul Global. Vinícius é casado com Aline e vive em São José dos Campos/SP.