A reforma religiosa do século XVI desclassificou a idéia.
Veio quando não havia nenhuma condição de voltar atrás, tarde demais para a Igreja Romana pregar a verdade do evangelho apostólico de Jesus.
Não tinha mais condição de sair de um emaranhado religioso baseado em Filosofia, Teologia própria, hierarquia eclesiástica, ideologia de poder religioso e temporal, uma política sustentada e animada por meio de dogmas, encíclicas e concílios.
Um domínio secular em que se destaca o feudalismo, a cultura eclesiástica e as grandes perseguições.
Um domínio totalitário.
A humildade de Jesus e o Evangelho se apresentam no plano da salvação de forma muito simples e não cabe em tantos estudos e produção da cultura e sabedoria humana.
Seria tarde demais para voltar a viver o ensino e a doutrina apostólica; tarde demais para quem substituiu: A Bíblia por tradição religiosa (ágrafos); Maria (“Mãe de Deus”) substituiu Jesus e todo o seu sacrifício; Salvação pelas obras substituiu salvação pela fé; Sacerdócio universal do crente pelos chamados “confessores”;
Tarde demais para desmontar uma ideologia de poder religioso que não tinha mais nenhum compromisso com o projeto de salvação pregado e vivido por Jesus, um abandono à operação do Espírito Santo, longe da Igreja Apostólica e de sua doutrina ditada pela Bíblia Sagrada, também abandonada e escondida.
Tarde demais para quem matou milhares de servos de Deus nas cruzes e entregou às feras e fogueiras, usando os piores tipos de tortura, como na noite de São Bartolomeu.
Tarde demais para dizer que tudo o que fez depois de 312 foi só um pequeno engano de 1200 anos, uma mudança que se distanciou da verdade bíblica e do ensino, vida e testemunho da Igreja Apostólica, para se tornar uma negação de tudo o que Jesus falou, pregou e viveu, toda a sua obra, seu sacrifício, sua ressurreição, o Pentecostes, a Igreja, manchada pelo sangue dos mártires, fiéis servos de Deus.
A única saída, depois de desencaminhar todo o ensino e doutrina da Igreja Fiel -Apostólica - era continuar negando o que já vinha fazendo, acrescentando coisas piores, como estímulos e patranhas inventadas em concílio que agora iria consertar os erros apontados pela Reforma, acrescentou ainda mais 15 livros apócrifos aos já 66 existentes no Concílio de Trento, em 1546, e para alegar que a Bíblia verdadeira, traduzida por Lutero era diferente da Bíblia da Igreja Romana, agora com 81 livros.
Colocar mais 15 livros no cânon nada significava para a Igreja Romana que já tinha um sistema herético criado para servir aos seus próprios interesses de domínio secular.
Nada demais para quem afirmava que Maria, a pobre Maria, era mãe de Deus e o vigário ou representante de Cristo aqui na terra era o papa e não o Espírito Santo.
leia:
Ap 17:4 - “E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição.” (o grifo é nosso)
Pérolas – Muitos salvadores.
Ap 18:24 - “E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.”
João não podia compreender ou entender a visão, porque o contraste das figuras que via era muito grande.
Como uma “mulher” (prostituta) tinha uma aparência de engano tão forte.
Cálice de ouro na mão e o sangue dos santos.
A imundícia só pode ser vista por quem está de cima (revelação).
É bom lembrar que existe um juízo já preparado para esta igreja infiel que se distanciou do amor verdadeiro - Jesus - e já se prostituiu com muitos amantes.
Um projeto comandado pelo anticristo, que se solidifica mais e mais para ser destruído no momento certo pelo próprio “dragão” a “besta” - Um poder político e religioso que conduz a mulher “a grande prostituta”, Igreja Infiel.
ANTICRISTO = HERESIA E APOSTASIA.
O ensino voltado para o material evidentemente com conotação social chamado de Evangelho Social, modernismo teológico, com encíclicas comunizantes,”Pacem in Terram”, “Mater et Magistra” – “Populorum Progressio”, fortalecido pela teologia modernista de Barth, Brunner, Tomaz Altzer, Kierkegaard, uma mistura de ideologia, filosofia, teologia, racionalismo ateu, sob os auspícios da mãe que abrigará as filhas no chamado ecumenismo.
Ap 17:5 - “E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.”
Uma massa de religiosos sem a experiência de Novo Nascimento, sem o Espírito Santo, surpresa para muitos.
Enquanto o reino de Jesus não é deste mundo; o reino da religião confunde propositalmente:
* “Pão da vida” - “Água da vida” - “Paz que o mundo não dá” - “Liberdade, livre do pecado para servir ao Senhor”, com o reino do anticristo, que prega a mesma coisa com os mesmos argumentos no sentido material:
* "Pão da padaria” - H²O – Paz se preparando para guerra – Libertinagem e etc.
RAZÃO - RELIGIÃO
No Vaticano, o cristianismo foi consolidado como filosofia da fé em 1870, pelo Papa.
Base familiar da apologética católica: razão religiosa que despreza a verdade bíblica e ensino, doutrinas que não estão de acordo com as doutrinas apostólicas do Novo Testamento.
A teologia católica se orienta por uma hermenêutica própria, criada nas bases de conceitos extraídos de dogmas absurdos sob a designação de Neomatica = Interpretação; Hemistico = Achar; Proforista = Alegoria.
Uso de certos nomes para confundir.
Os padres da Igreja – Pais Igreja Católica Apostólica Romana – Roma como centro político do Império Romano e ali ficou.
O tempo somado aos interesses em manter os erros não poderia servir de base para a verdade de uma fé no Deus Vivo.
Capacidade da religião está na sua competência de enganar.
A religião romana dava toda relevância à teologia medieval – escolásticos que procuravam provar a existência de Deus, um esforço aparente, humano, deixando de lado e abandonando o Pentecostes (Espírito Santo), substituído por pensadores, sabidos, teólogos, doutores, filósofos, ideólogos, religiosos.
Dogma – Algo que não se pode provar.
Discussões tolas e afirmações descabidas: Maria não teve mais filhos; Jesus não teve irmãos; Mc 6:3 “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs?..”. Só? Quem nasceu primeiro Jesus ou a criação? Jesus foi gerado quando?
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