segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

A MISSÃO DE JOÃO BATISTA

 A MISSÃO DE JOÃO BATISTA

Deus separou o povo judeu para escrever uma história de demonstração. Durante cerca de dois mil anos, a experiência esteve em andamento. Chegou, no entanto, a experiência de um momento em que a tese divina estava demonstrada e ninguém cumpriu a lei.  A salvação, como realmente Deus havia anunciado ao seu povo escolhido separados.

A salvação viria anunciada por Deus na pessoa de Jesus Cristo, não havia outro caminho; más durante os dois mil anos, o povo judeu imbui-se da ideia de que só eles eram salvos, e o eram por cumprirem a lei.   Eles desviaram-se da verdadeira mensagem bíblica, e até rejeitaram Cristo, até hoje como vemos na historicidade de Jesus; os judaizantes rejeitaram Cristo, (o Cristo que veio ao mundo) por não entenderem a mensagem do Antigo Testamento. Antes Cristo mesmo anunciar a boa nova, no sentido que a salvação vem pela graça e não pela lei, a salvação vem de graça pela graça e na boa nova, era necessário avisar o povo judeu que a demonstração chegara a seu fim.

Daquele momento em diante, o judeu não estava mais destacado para a experiência, no sentido de ter de cumprir a lei. A experiência já havia acabado isso queria dizer que não havia mais diferença entre judeu e não judeu, como o apóstolo Paulo ensina quando fala das diferenças entre livres e escravos; até aquele momento, o judeu se destacava porque realizava uma demonstração conforme o pacto feito com Abraão. Mas o pacto terminava ali. Se os judeus continuaram sendo um povo. Até certo ponto, protegido de Deus, é porque eles serviram para a experiência desejada, e porque o povo é um símbolo dentro da história da humanidade.

Entrando no assunto da missão de João Batista que tinha a missão de avisar o povo judeu a esse fato, isto é, de que a demonstração havia terminado e que, a partir daquele momento em diante, eles mesmos, os judeus, à semelhança de todos os demais povos do mundo necessitavam também do arrependimento. A idéia da circuncisão, bem como a da não necessidade de arrependimento, estava muito arraigada na mente dos povos judeus. Não seria possível colocar a nova idéia sem tirar de lá a primeira, como pensar nisso? Será impossível construir um prédio onde já existe outro, temos a necessidade de destruir o primeiro prédio, é derrubar o existente ali.

Vamos usar mais uma vez uma ilustração: Imaginemos uma porção de terra onde determinada semente deva ser semeada. Por uma questão de experiência, parte dessa porção de terra já esteja plantada com lindas árvores frutíferas. Chegando o momento de plantar a semente que irá produzir frutos, que é preciso fazer? Primeiramente arrancar do terreno a plantação já existente.

Essa porção de terra que estamos falando, é a porção de terra onde a semente plantada era o povo judeu, cujos corações e mentes estavam impregnados da idéia do cumprimento da lei. Assim sendo, para semear pela a outra semente, a semente da graça de Jesus Cristo, era necessário arrancar da mente dos judeus á idéia inicial. Eis a missão de João Batista veio pregar aos judeus, veio avisar o seu povo de que a demonstração feita através do pacto tinha chegado ao seu fim. Os judeus deixavam de ser aquele povo, onde muitos dizem que gostariam de ter esse privilegio de ser judeu, mas a Missão de João Batista foi para avisar que os povos judeus deixavam de ser aquele povo privilegiado, pois não eram mais separados para esse fim.

O judeu devia aceitar e não rejeitar tal fato, e, consequentemente, aceitar a necessidade do arrependimento e do novo nascimento que seria produzido através do Espírito Santo. João Batista no cumprimento de sua missão não podia batizar, isto é, batizar no batismo cristão, batismo no Espírito Santo, Somente Jesus Cristo o Filho de Deus, poderia fazê-lo. Este fato está exemplificado na descida de uma pomba sobre Jesus quando este foi batizado na água. Jesus poderia e deveria autorizar credenciar os discípulos no sentido de que estes fossem acompanhados pelo batismo no Espírito Santo, más esse credenciamento só poderia ser feito depois da morte de Cristo e consequentemente depois da ressurreição E foi assim que Cristo fez.

             PARTE 02

Faz dois mil anos que Jesus veio e isso aconteceu. Quando Cristo voltar, ele voltará com aquele mesmo corpo com o qual ressuscitou; voltará com tipo de corpo, jamais perecerá. Paulo o apóstolo de Cristo, mostra que esse fenômeno, teve inicio com Cristo, Ele foi o primeiro a ressuscitar nesse sentido. Em Atos dos Apóstolos 1.9-11, vemos que Jesus subia ao céu, depois de ressurreto.

Os discípulos ficaram admirados. Então eles viram dois anjos que apareceram e disseram: “Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus que entre vos foi recebido no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir”. È de se notar que há diferença entre o cristão ressurreto e o anterior. O ressurreto é aquele que voltou à vida; que ressuscitou; ressurreto, ressuscitado, aquele que ressurgiu; reviveu, é o renascido, e isso ate agora só Cristo ressuscitou depois da morte.

Veremos os sinais dos cravos nas mãos continuaram em Jesus Cristo porque isso mostra a nós a esperança  da redenção, aqueles sinais anunciam-vos conservá-los junto de Deus porque ele morreu na cruz. Notamos que Maria Madalena foi no sepulcro no domingo de manhã, Jesus e Jesus já tinha ressuscitado, João 20.11 em diante; ela viu Jesus, ai sim ela viu o Jesus ressurreto mas, de repente, não reconheceu, nem mesmo quando Jesus lhe pergunto:”Mulher, por que choras?” Maria Madalena tinha vivido ao lado de Jesus por longo tempo” mas não o reconheceu.

Em Lucas 24.13, fala dos os dois discípulos: E eis que no mesmo dia iam dois deles (um deles era Cleopas, marido de Maria, a irmã da Mãe de Jesus [Jo 19.25] não nos diz quem era o outro homem; muitos eruditos antigos sustentam que era Lucas mesmo, e, além disso, dizem que ele era um dos setenta, e o motivo pela qual não se mencionou a si mesmo foi porque ele era quem descreveu este relato) iam para uma aldeia, que distava 11 quilômetros de Jerusalém (ou seja, sete milhas) cujo nome era Emaús. E Jesus apareceu a eles, e caminhou com eles, más os dois varões não o reconheceram, embora estivessem visto  muitas vezes antes da ressurreição. Chegaram a pousar lá, sem o reconhecer. Paulo frisando no capítulo 1º Coríntios que, a semelhança de Cristo nós também vamos receber outro corpo e ressuscitar com outro corpo incorruptível.

O problema é da incapacidade do homem e não da capacidade de Deus Vivo em realizar o que ele planejou para a humanidade.

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