Em tempo de Copa das Confederações, Campeonatos, Mundial de Clubes, Torneios, Libertadores, Copa Mundial e etc., aqui no Brasil, vamos considerar um pouco a respeito da espiritualidade dos esportes de modo simples e bíblico. [para lembrar: o valor dos tickets varia entre R$ 28,50 (meia entrada para partidas da fase de grupos) e R$ 418 (ingresso mais caro para a final). Cerca de 500 mil tíquetes serão vendidos] É normal vermos cristãos falando, discutindo e comentando sobre futebol de forma tão natural que a sua reflexão não se aproxima quando deseja falar sobre a Bíblia. Uma verdadeira contradição. Tão interessados e sábios em futebol – não em esportes – que destoa esse modo de discutir futebol. Sabem, eles, todos os nomes dos jogadores e desconhecem quantos livros têm a Bíblia, para não dizer os nomes dos livros sagrados. Muitos torcem de forma fanática e abusiva dando a impressão de uma verdadeira liturgia idolátrica regada de todo os nomes feios como nomeados ídolos na hora de torcer ou de se comemorar um gol, por exemplo. Você já ouviu e observou um “jogador” ou torcedor cristão sua da comunidade no campo, na arquibancada ou numa pelada? Já notou os palavrões que se diz? Acrescido a tudo isso as “torcidas organizadas” como mediadoras de uma nova doutrina de apaixonados que vivem desse momento comemorações por conta própria com serpentinas e confetes. Não se sabe, ao certo, a razão de tudo isso e se: fanatismo, ingenuidade ou convicção pelo time de preferência. Nessas últimas décadas regadas por muita violência; necessita-se de uma “torcida pela paz em nome de Jesus no estádio”. Importa, apenas, constatar a realidade e algumas consequências desagradáveis de determinados torcedores.“Deus se preocupa com um jogo de futebol? É claro que sim. Ele ama tanto as pessoas que se preocupa com tudo e qualquer coisa que elas façam” — Kurt Warner, arremessador MVP do St. Louis Rams (para entender: Most Valuable Player - Jogador mais valioso). Outro destacado esportista argumenta:“Futebol e religião não caminham juntos” — John Riggins, ex- MVP voltando do New York Jets e Washington Redskins, assim se referiu ao ser perguntado. Podemos dizer com autoridade espiritual (e parafraseando) que “ninguém pode servir a dois senhores: ou ele odiará um, e amará o outro, ou ele será devoto a um e desprezará o outro. Você não pode servir a Deus e aos esportes” (veja Mateus 6,24)? Certamente fica o desafio que ninguém deseja assumir como cristão. Em geral, não se liga Bíblia e esporte; esporte e espiritualidade, mas temos necessidade de fazê-lo. Os frutos do Espírito - amor, alegria, paz, paciência, generosidade, bondade, fidelidade, gentileza e domínio próprio - ajusta-se com saques, violência, pancadaria, quebra-quebra, batidas e golpes? E a segurança daqueles que vão ao estádio com a intenção simples de torcer pelo seu time e praticar um esporte sadio! O que pensamos quando destacados cristãos parecem ser altamente conhecidos como fãs de esportes? “Vocês não sabem que numa corrida todos os corredores correm” (1 Cor. 9,24) e “correm ... pelo prêmio” (verso 24) e “treinamento físico é de algum valor” (1 Tim. 4,8) e “atletas exercitam-se” (1 Cor. 9,25)? Posso me alegrar com Jesus Cristo no sábado e condescender com jogos no Domingo? Esse é o desafio a uma espiritualidade dos esportes que tanto carece de reflexão nesses tempos de jogos, de copas e da “fabricação” de estádio milionários enquanto a população passa fome e muita carência de cultura.
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