segunda-feira, 4 de agosto de 2025

JOSUÉ CAPITULO 8:1-29

 



Eu sou Valdeci Fidelis e quero falar um pouco da narrativa Vétero-testamentária ou seja o (Velho Testamento)

A paz do Senhor, em nome do Senhor Jesus, convido todos para mergulharmos na história do Antigo testamento, explorar um pouco da história e a vitória de Josué e seu povo, o valente Josué com sua missão herdada de Moisés, dando continuação de uma batalha que narrada no capítulo 7,

O capítulo 8 do livro de Josué é crucial para entender a jornada de Israel na conquista de Canaã, especialmente por vir logo após a derrota em Ai, relatada no capítulo 7. A leitura dos versículos de 1 a 29 revela uma série de lições e eventos importantes.

Aqui estão os pontos principais para entender essa passagem:

1. A Nova Oportunidade e o Encorajamento Divino (vs. 1-2)

Após a humilhação da derrota anterior, Josué e o povo estavam desanimados. O capítulo começa com uma mensagem direta de Deus para Josué: "Não temas, nem te atemorizes". Deus restaura a confiança de Josué e de Israel, garantindo que a vitória sobre Ai seria deles. Essa é a primeira lição: o fracasso não é o fim, mas uma oportunidade de recomeçar com a orientação de Deus.

Deus também dá instruções específicas, algo que foi negligenciado na primeira tentativa. Ele detalha a estratégia de batalha, permitindo que o povo tome para si o gado e os despojos da cidade, ao contrário da ordem em Jericó, onde tudo era "anatemizado" (dedicado a Deus). Essa mudança mostra que a estratégia divina se adapta a cada situação, e a obediência é a chave para o sucesso.

2. A Estratégia de Batalha (vs. 3-23)

Josué demonstra ser um líder estratégico e obediente. Ele elabora um plano de emboscada, seguindo as instruções de Deus. A estratégia era simples, mas eficaz: a) A emboscada (vs. 3-8): Uma força de elite de 30 mil homens se esconde atrás da cidade de Ai.

b) O ataque frontal (vs. 9-17): Josué lidera um exército menor em um ataque direto para atrair os soldados de Ai para fora da cidade.c) A armadilha (vs. 18-23): Quando os homens de Ai saem em perseguição, Josué levanta sua lança, um sinal para a emboscada atacar a cidade indefesa. A cidade é incendiada, e os soldados de Ai, presos entre a força de Josué e a emboscada, são completamente derrotados.

A estratégia bem-sucedida mostra que a obediência a Deus e a prudência humana trabalham juntas. A vitória não veio por força humana, mas pela união da direção divina com um planejamento cuidadoso.

3. A Total Destruição de Ai (vs. 24-29)

A passagem destaca a severidade da conquista. Os israelitas mataram todos os habitantes de Ai, totalizando 12 mil pessoas. O rei de Ai foi enforcado e seu corpo exposto como um aviso, conforme a lei da época. A cidade foi queimada e transformada em um "montão de ruínas perpétuo".

Isso pode parecer cruel para a nossa mentalidade moderna, mas é importante entender o contexto teológico e cultural da época. A destruição total era uma prática comum nas guerras da antiguidade e, para Israel, tinha um significado maior: representava o juízo de Deus sobre a idolatria e a maldade das nações cananeias. Além disso, servia como uma purificação da terra antes que Israel pudesse habitá-la.

O montão de pedras sobre o corpo do rei de Ai servia como um memorial, uma lembrança visível da vitória de Deus e do destino daqueles que se opunham a Ele.

A história de Ai, de derrota e subsequente vitória, serve como um poderoso lembrete sobre a importância da dependência de Deus, obediência e arrependimento.

Em resumo, Josué 8:1-29 é uma narrativa de restauração e triunfo. Ela ensina que mesmo após um erro, Deus oferece uma nova chance. A vitória é alcançada não por nossa própria força, mas através da combinação da orientação divina, estratégia e obediência. A história de Ai se torna um símbolo da fidelidade de Deus e da necessidade de Israel (e por extensão, de nós) de viver em total submissão à Sua vontade.

LIVRO DE APOCALIPSE 19:6-18

 Esboço de leitura 

                                                              By Valdeci Fidelis

Olá! O capítulo 19 de Apocalipse é um dos mais impactantes e cheios de simbolismo, dividindo-se em duas cenas principais que se contrastam fortemente. A primeira é uma celebração de alegria e louvor, enquanto a segunda é um cenário de julgamento e vitória.

A Celebração: As Bodas do Cordeiro (Versículos 6-10)

O trecho começa com uma voz poderosa, como de uma grande multidão, celebrando a queda da Babilônia (capítulo 18) e a justiça de Deus. O louvor culmina com o anúncio de um evento glorioso: as Bodas do Cordeiro.

1º- O Noivo: Jesus Cristo, o Cordeiro que foi morto, mas agora reina como "Senhor Deus Todo-Poderoso" (v. 6).

2º- A Noiva: A Igreja, o conjunto de todos os crentes que foram redimidos por Ele. Ela é descrita como vestida de "linho finíssimo, resplandecente e puro", que simboliza os atos justos dos santos. A pureza da noiva não vem de si mesma, mas é um presente de Cristo, que a purificou com seu próprio sangue.

3º- O Banquete: A celebração é um banquete de casamento. Na cultura judaica da época, o casamento era um evento de grande alegria e festa. Esse banquete simboliza a união final e eterna entre Cristo e a sua Igreja, a consumação de tudo o que Deus planejou.

Este é um momento de grande esperança e alegria para os cristãos, a realização da promessa de que, no fim, estarão para sempre com o seu Salvador. O anjo chega a dizer a João para escrever: "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro". Essa bem-aventurança é para todos que aceitaram o convite de Cristo.


4º- O Juízo: A Vinda de Cristo para a Batalha (Versículos 11-18)

A cena muda drasticamente. Após a celebração celestial, João vê o céu se abrir, e Jesus aparece como um guerreiro em um cavalo branco. Esta não é a figura do Cordeiro manso, mas sim do Rei e Juiz que vem para a batalha final.

5°-O Cavaleiro: Jesus é descrito com títulos poderosos: "Fiel e Verdadeiro", "Juiz e Guerreia com justiça", "Rei dos reis e Senhor dos senhores". Seus olhos são como "chama de fogo", e Ele usa uma veste encharcada de sangue, que simboliza a vitória já alcançada e o julgamento que está por vir.

6º- A Palavra: Da sua boca sai uma "espada afiada" (v. 15), que não é uma arma literal, mas sim a poderosa Palavra de Deus, que julga e executa a sua justiça.

7º- A Grande Ceia de Deus: Em contraste com a "Ceia das Bodas do Cordeiro", que é um banquete de alegria, este trecho descreve um banquete de juízo, a "grande ceia de Deus". Um anjo convida as aves do céu para se alimentarem da carne dos reis, dos generais e de todos os que se opuseram a Deus. É uma imagem forte e chocante, que ilustra a total derrota dos inimigos de Deus.

Como Esses Versículos se Conectam

Esses dois eventos, embora opostos, estão intimamente ligados. A celebração das Bodas do Cordeiro só é possível por causa do julgamento final de Deus sobre o mal. A alegria da Igreja é completa porque ela é salva do juízo que cairá sobre os inimigos de Deus. Em outras palavras, a vitória de Cristo sobre o mal é o que permite a união eterna com a sua noiva.

Em resumo, Apocalipse 19:6-18 nos mostra que a história da redenção culmina em duas realidades finais: a salvação e alegria eterna para aqueles que aceitam a Cristo, e o juízo e a destruição para aqueles que o rejeitam.

Muitos pensam que Ap. seja um livro para chamar atenção pelo medo, mas está configurado em nosso coração através da palavra santa do aposto autor, que é uma revelação que nos "GURDOMOS AINDA VELADO PARA CUMPRIR-SE NO MOMENTO QUE CRISTO VOLTAR PARA BUSCAR SUA NOIVA A IGREJA DO SENHOR.

quarta-feira, 30 de julho de 2025

VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

       SEGUIDORES DE PAULO COMEÇA NO TEMPO DE PENTECOSTES 

 By Valdeci Fidelis

     Para entender Atos 13 e 14 de forma clara, é importante considerar o contexto histórico, cultural e teológico, além de analisar os eventos narrados. Vamos explorar esses capítulos em partes. iniciando o ano 29 d.C

      Jesus disse  aos discípulos para eles irem  e pregarem em seu nome a todas as nações assim que estivessem "revestidos da força do alto". A dramática descida do Espírito Santo para guiar os crentes pelo seu caminho transformou os seus anciosos seguidores numa comunidade alegre e dinâmica. Numa decisiva manhã de verão, por volta do ano 29 d.C., juntaram-se em Jerusalém cerca de 120 seguidores de um mestre judeu de nome Jesus. O ambiente dessa reunião estava pleno da excitação do dia de festa, o pentecostes, uma festa da colheita do trigo celebrada cinquenta (50) dias após  a Páscoa.

      Subitamente, algo surgiu entre eles: havia um ruído de um vento, como uma forte tempestade vinda dos Céus e tomando a casa. E viram algo que se assemelhava alínguas de fogo que se dividiam e pareciam pousar, ardento, sobre cada um deles.

     Mais importante que isso, sentiram força dentro de si à medida que o Santo Espírito de Deus os inundava. Quando esta força, que nunca tinham sentido, surgiu em cada um, o grupo dos discipulos soube que as suas vidas tinham definitivamente mudado. Saíram ao encontro de uma multidão crescente de peregrinos curiosos que tinham ouvido o ruído quando se dirigiam ao templo.

 Os discípulos começaram a falar como nunca antes o tinham feito, e aqueles que os ouviram  podiam entende-los como se um deles falasse na sua própria língua.

  CONTEXTO

Contexto Histórico e Cultural "A Igreja Primitiva": No início do livro de Atos, a Igreja estava se expandindo em Jerusalém e na Judeia. Com a conversão de Paulo, que era um perseguidor dos cristãos, a missão de levar o evangelho aos gentios (não judeus) começou a ganhar força. "Antioquia da Síria": Esta cidade se tornou um centro missionário importante. Era uma cidade multicultural, onde judeus e gentios conviviam, o que a tornava um local ideal para a propagação do evangelho.

    Atos 13: A Primeira Viagem Missionária 

v.1. "Chamado e Envio (Atos 13:1-3)": A igreja em Antioquia estava em oração e jejum quando o Espírito Santo separou Paulo e Barnabé para uma missão. Isso mostra a importância da oração e da direção divina na obra missionária. 

v.2. "Viagem a Chipre (Atos 13:4-12)": Paulo e Barnabé viajaram para Chipre, onde pregaram nas sinagogas. Em Pafos, encontraram um mágico chamado Elimas, que se opôs à pregação. Paulo, cheio do Espírito Santo, confrontou Elimas, e ele ficou cego temporariamente. Isso demonstrou o poder de Deus e levou o pró-cônsul Sérgio Paulo a crer. 

v.3. "Pregação em Antioquia da Pisídia (Atos 13:13-41)": Em Antioquia da Pisídia, Paulo pregou na sinagoga, apresentando a história da salvação desde Abraão até Jesus. Ele enfatizou que Jesus é o cumprimento das promessas feitas a Israel e que a salvação é oferecida a todos, judeus e gentios. 

4. "Reação e Conflito (Atos 13:42-52)": A mensagem de Paulo atraiu muitos, mas também gerou oposição. Os judeus invejosos incitaram a multidão contra Paulo e Barnabé, levando-os a serem expulsos da cidade. Eles sacudiram o pó dos pés contra eles, um sinal de rejeição, e continuaram a pregar em outras cidades.

    Atos 14: Continuação da Viagem Missionária 

v.1. "Listra e Derbe (Atos 14:1-7)": Em Icônio, Paulo e Barnabé pregaram com sucesso, mas enfrentaram perseguição. Eles fugiram para Listra, onde curaram um homem aleijado. A multidão, impressionada, começou a adorá-los como deuses (Júpiter e Mercúrio). Paulo e Barnabé rapidamente corrigiram essa adoração, apontando para o Deus verdadeiro. 

v.2. "Perseguição e Retorno (Atos 14:8-20)": Apesar de seus esforços, alguns judeus de Antioquia e Icônio chegaram a Listra e incitaram a multidão contra Paulo, que foi apedrejado e dado como morto. No entanto, ele se levantou e continuou a pregar. 

v.3. "Fortalecimento das Igrejas (Atos 14:21-28)": Após pregar em Derbe, Paulo e Barnabé retornaram às cidades onde haviam estabelecido igrejas, fortalecendo os discípulos e encorajando-os a permanecer firmes na fé. Eles também designaram anciãos para liderar as igrejas.

      Conclusão e Aplicação "A Importância da Direção do Espírito Santo": A obra missionária de Paulo começou com um chamado claro do Espírito Santo, mostrando que a missão deve ser guiada por Deus. 

   "Resiliência em Face da Perseguição": Paulo e Barnabé enfrentaram oposição, mas continuaram a pregar. Isso nos ensina sobre a importância de perseverar na fé, mesmo diante de dificuldades.

      Universalidade do Evangelho: A mensagem de Paulo enfatiza que a salvação em Cristo é para todos, não apenas para os judeus. Isso é um princípio central do cristianismo. 

    "Estabelecimento de Líderes": A designação de anciãos nas igrejas mostra a importância de uma liderança espiritual sólida para o crescimento da Igreja. 

Esses capítulos nos oferecem uma visão clara do início da missão de Paulo e da expansão do cristianismo, destacando a importância da fé, da perseverança e da liderança na Igreja.  

O apóstolo Paulo realizou quatro grandes viagens missionárias, que foram cruciais para a disseminação do Cristianismo pelo Império Romano. Cada viagem teve suas rotas e cidades principais, conforme narrado no livro de Atos dos Apóstolos.

No dia de Pentecostes, que aconteceu depois da morte de Jesus, os seus discípulos ficaram subitamente repletos do Espirito Santo, começando a flar entusiasticamente sobre as obras de Deus. Estranhamente, as suas palavras estasiadas, pronunciadas num dialeto galileu do aramaico, que era a lingia falado natal, foram ouvidas em todas as línguas faladas pelos peregrinos que visitavam Jerusalém, como sendo os seguidores dos passos de Jesus.


     1ª Viagem Missionária (aprox. 47-49 d.C.)

Companheiros: Barnabé e João Marcos. Principais destinos e cidades:

1. Chipre: Salamina e Pafos.

2. Turquia (regiões da Panfília, Pisídia e Licaônia): Perge, Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe. Em Listra, Paulo chegou a ser apedrejado e dado como morto, mas sobreviveu.


     2ª Viagem Missionária (aprox. 50-53 d.C.)

Companheiros: Silas, depois Timóteo, Priscila, Áquila e Lucas. Principais destinos e cidades:

Síria: Antioquia da Síria (ponto de partida).

Turquia (regiões da Cilícia, Frígia, Galácia, Mísia e Trôade):

Derbe, Listra, Icônio, Antioquia da Pisídia, Trôade.

Grécia (Macedônia e Acaia): Filipos, Tessalônica, Beréia, Atenas e Corinto.

Em Filipos, Paulo e Silas foram presos, mas um terremoto abriu as portas da prisão, levando à conversão do carcereiro. Em Atenas, Paulo proferiu seu famoso discurso no Areópago. Em Corinto, Paulo permaneceu por cerca de um ano e meio, estabelecendo uma das mais importantes igrejas.

Breve parada de regresso: Éfeso (na Turquia).

Retorno: Cesareia e Antioquia da Síria.


    3ª Viagem Missionária (aprox. 54-58 d.C.)

Companheiros: Vários, incluindo Timóteo e Lucas. Principais destinos e cidades:

Turquia (Galácia, Frígia e Ásia): Éfeso (onde permaneceu por quase 3 anos), Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra, Derbe, Trôade e Mileto. Em Éfeso, houve um grande avivamento e confrontos com praticantes de magia.

Grécia (Macedônia e Acaia): Filipos, Tessalônica, Beréia e Corinto.

Retorno: Tiro, Cesareia.

Chegada: Jerusalém.


    4ª Viagem (Jornada para Roma - aprox. 59-60 d.C.)

Esta não foi uma viagem missionária no sentido de iniciar novas igrejas, mas uma jornada como prisioneiro, levando-o a Roma para ser julgado. Companheiros: Guardas romanos, Lucas e outros.

Principais destinos e cidades - regiões:

1. Israel: Cesareia (onde ficou preso por dois anos).

2. Líbano: Tiro.

3. Turquia: Mirra.

4. Creta: Bons Portos.

5. Malta: Ilha onde naufragaram.

6. Sicília: Siracusa.

7. Itália: Régio, Putéoli, Roma.

Em Roma, Paulo permaneceu em prisão domiciliar por dois anos, continuando a pregar o evangelho.

Esses caminhos e cidades citados, demonstram a vasta extensão do trabalho missionário de Paulo, que levou a mensagem de Jesus Cristo por grande parte do mundo conhecido de sua época.

    Da palavra falada ao texto escrito. Todos os autores  do Novo Testamento eles escreveram eo primeiro lugar não para a posteridade, mas para as cristandades conteporâneas, eles se esforçaram para instruir, inspirar, resolver um problema ou repreender.

    Poprque os escrito falando de Jesus e sua vida, chamam-se "Evangelho" porque relatam as "boas novas" do ensinamento da vida e morte e da Ressurreição Cristo: devemos compreender que a palavra vem do grego euangelion, (boas novas) e do latim chamam-se evangelium. Devemos aceitar que é quase certo que existiram versões escritas das tradições referentes à vida e ensinamentos de Cristo ante dos Evangelhos e Epístolas, mas devemos aceita que nenhuma dessas versões chegou ate nós.

    Como também é possivel que tenham sido compilações dos ditos e parábolas de Jesus ou muitas passagens -chaves das escrituras, com notas dando o intender a interpretação das mesmas.

   Como exemplo uma coleção destas poderia, por exemplo, conter trechos dos salmos e profeta, querendo mostrar ou mostrando ao mesmo tempo, como se relacionavam entre si e com Cristo. As coletâneas chamavam-se testimonia, ou mesmo de "testemunhos".

  O material transcrito, ditos e parábolas de Jesus, histórias sobre sua vida, interpretação de trechos do AntigoTestamento relacionando-os com Cristo havia sido originalmente transmitido de viva voz. Nos primeiros dias da igreja, a tradição oral tinha com frequencia mais prestigio que qualquer palavra escrita.                                                                                                                                                              Saber mais acessar:  

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ESTUDO SOBRE GÊNESIS - HAGAR E ISMAEL

 

QUEM ERA HAGAR E SEU FILHO GÊNESIS 16:4-2



     A narrativa de Hagar na Bíblia é rica em significados e lições, embora os detalhes sobre seus dias finais não sejam amplamente documentados. Vamos explorar a vida de Hagar, desde seu nascimento até os eventos que cercam sua vida e morte, com base nas Escrituras.

    Nascimento e Contexto: Hagar era uma serva egípcia de Sara, esposa de Abraão. Sua história começa em Gênesis 16, onde Sara, incapaz de ter filhos, sugere que Abraão tenha um filho com Hagar para garantir a continuidade da linhagem. Hagar, portanto, se torna a mãe de Ismael.

    Vida de Hagar1. "Relação com Abraão e Sara": Após a concepção de Ismael, Hagar começou a desprezar Sara, o que gerou conflitos entre as duas. Sara, sentindo-se humilhada, tratou Hagar com dureza, levando Hagar a fugir para o deserto (Gênesis 16:4-6).

2. "Encontro com Deus": No deserto, Hagar teve um encontro significativo com um anjo do Senhor, que a encorajou e prometeu que Ismael seria uma grande nação (Gênesis 16:7-12). Esse encontro é crucial, pois mostra que Deus se importa com Hagar e seu filho, mesmo sendo uma serva.

3. "Retorno e Nascimento de Ismael": Hagar voltou para a casa de Abraão e Sara, e Ismael nasceu.

    O nome "Ismael" significa "Deus ouvirá", refletindo a experiência de Hagar de ser ouvida por Deus em sua aflição.

4. "Expulsão de Hagar e Ismael": Após o nascimento de Isaque, a tensão entre Hagar e Sara aumentou novamente. Sara pediu a Abraão que expulsasse Hagar e Ismael, o que levou Abraão a relutantemente enviar Hagar e seu filho ao deserto (Gênesis 21:9-14).

5. "Desespero no Deserto": No deserto, Hagar ficou desesperada quando a água acabou. Ela colocou Ismael sob um arbusto e se afastou, não querendo ver seu filho morrer. No entanto, Deus ouviu o choro do menino e enviou um anjo para confortar Hagar, prometendo que Ismael se tornaria uma grande nação (Gênesis 21:15-20).

   Morte de Hagar: A Bíblia não fornece detalhes específicos sobre a morte de Hagar. Não há menção de como ou quando ela morreu. O foco da narrativa se concentra mais em sua vida como mãe de Ismael e nas promessas de Deus para ela e seu filho.

    Reflexões Teológicas: "A Inclusão de Hagar": A história de Hagar é significativa porque mostra que Deus se preocupa com todos, independentemente de seu status social. Hagar, uma serva egípcia, é uma das poucas mulheres na Bíblia a ter um encontro direto com Deus. " Promessa de Deus": A vida de Hagar ilustra a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas, mesmo em circunstâncias difíceis. A promessa de que Ismael se tornaria uma grande nação é um testemunho da graça de Deus.

   ConclusãoEmbora os detalhes sobre os dias finais de Hagar não sejam explicitamente mencionados na Bíblia, sua vida é marcada por desafios, encontros com Deus e a luta pela sobrevivência de seu filho. A narrativa de Hagar nos ensina sobre a importância da fé, da perseverança e do cuidado de Deus em meio às dificuldades.   

SEMITAS E SUAS ORIGENS

A história de Ismael é um capítulo significativo na narrativa bíblica, especialmente no livro de Gênesis, e é crucial para entender as relações entre os povos semitas.

Os semitas são um grupo étnico-linguístico que inclui várias nações e povos que falam línguas semíticas, como o hebraico, o árabe e o aramaico. A origem dos semitas, segundo a Bíblia, pode ser traçada até Sem, um dos filhos de Noé.

Em Gênesis 10:21-31, encontramos a genealogia que menciona Sem como o ancestral de várias nações.

A promessa feita a Abraão, que é considerado o pai do povo hebreu, é encontrada em Gênesis 12:1-3, onde Deus promete a Abraão que fará dele uma grande nação e que através dele todas as famílias da terra seriam abençoadas. Essa promessa é reiterada em Gênesis 15 e 17, onde Deus estabelece uma aliança com Abraão, prometendo-lhe uma descendência numerosa e a terra de Canaã.

Os filhos de Ismael, que é filho de Abraão com Hagar, também são considerados semitas, pois Ismael é um dos descendentes de Abraão. Em Gênesis 16:10-12, Deus promete a Hagar que Ismael se tornará uma grande nação. Portanto, tanto os descendentes de Abraão através de Isaque (o povo hebreu) quanto os descendentes de Ismael (os ismaelitas, que mais tarde se identificam com os árabes) são considerados parte do grupo semita. Em resumo, os semitas incluem tanto os descendentes de Abraão através de Isaque quanto os descendentes de Ismael, ambos recebendo promessas de Deus, mas com diferentes destinos e propósitos dentro do plano divino.



 ISMAEL, HAGAR E ABRAÃO

Ismael, Filho de Hagar e Abraão

A história de Ismael começa com a promessa de Deus a Abraão de que ele seria pai de muitas nações. No entanto, sua esposa Sara (Sarai, na época) era estéril. Conforme o costume da época, e na tentativa de "ajudar" Deus a cumprir Sua promessa, Sara ofereceu sua serva egípcia, Hagar, a Abraão como concubina para que ele tivesse um herdeiro.

Hagar concebeu e deu à luz um filho a Abraão, que o chamou de Ismael. Abraão tinha 86 anos quando Ismael nasceu. A gravidez de Hagar gerou tensão entre ela e Sara, levando Hagar a fugir para o deserto. Lá, um anjo do Senhor a encontrou, instruiu-a a retornar e lhe prometeu que seus descendentes seriam muito numerosos. O anjo também disse a Hagar que chamasse seu filho de Ismael, que significa "Deus ouve", porque Deus havia ouvido sua aflição.

Anos depois, Deus reafirmou Sua aliança com Abraão, prometendo-lhe um filho com Sara, que seria chamado Isaque, o filho da promessa. Embora Abraão tenha intercedido por Ismael, Deus deixou claro que a aliança principal seria estabelecida com Isaque. No entanto, Deus também prometeu abençoar Ismael, fazer dele uma nação grande e poderosa, e que ele seria pai de doze príncipes.

Após o nascimento de Isaque, a rivalidade entre Ismael e Isaque se intensificou, levando Sara a exigir que Abraão expulsasse Hagar e Ismael. Com grande tristeza, Abraão obedeceu, e Hagar e Ismael foram para o deserto de Berseba. Quando a água acabou e parecia que morreriam, Deus ouviu o choro de Ismael. Um anjo apareceu a Hagar, reafirmou a promessa de que Ismael se tornaria uma grande nação e mostrou-lhe um poço de água, salvando-os.

Ismael cresceu no deserto de Parã, tornando-se um hábil flecheiro. Sua mãe arranjou para ele uma esposa egípcia. Ele viveu até os 137 anos de idade.


Descendentes de Ismael como Promessa

Embora Ismael não tenha sido o filho da promessa da aliança principal de Deus com Abraão (que se cumpriu em Isaque), ele recebeu a sua própria promessa de bênção e multiplicação:

Uma Grande Nação: Deus prometeu a Hagar e a Abraão que Ismael seria o progenitor de uma grande nação.

Os Filhos de Ismael: Doze Príncipes: A Bíblia registra que Ismael teve doze filhos, que se tornaram chefes de doze tribos, conforme Gênesis 25:12-16. Seus nomes são: Nebaiote, Quedar, Adbeel, Mibsão, Misma, Dumá, Massá, Hadade, Temá, Jetur, Nafis e Quedemá.


Vida no Deserto: Os descendentes de Ismael, conhecidos como ismaelitas, habitavam as regiões desérticas, e a Bíblia os descreve como povos frequentemente em conflito com os israelitas.


Legado e Significado


    Os doze filhos de Jacó, que também é conhecido como Israel, e os doze filhos de Ismael têm uma relação significativa nas narrativas bíblicas, especialmente em relação às promessas divinas.

     Explicando Doze Filhos de Jacó: Os doze filhos de Jacó são os patriarcas das doze tribos de Israel. Eles são: 1. Rúben; 2. Simeão; 3. Levi; 4. Judá; 5. Dã; 6. Naftali; 7. Gade; 8. Aser; 9. Issacar; 10. Zebulom;11. José;12. Benjamim.

    A promessa feita a Jacó, que é uma continuação da aliança feita a Abraão, é encontrada em Gênesis 28:13-14, onde Deus promete a Jacó que sua descendência será como o pó da terra e que se espalhará para o oeste, leste, norte e sul. Através de Jacó, Deus estabelece uma nação escolhida, Israel, que terá um papel central na história da salvação.

    Explanando Doze Filhos de Ismael: Os doze filhos de Ismael, conforme mencionado em Gênesis 25:13-16, são:1. Nebaiote; 2. Quedar; 3. Adbeel; 4. Mibsam; 5. Mishma; 6. Dumá; 7. Massa; 8. Hadade; 9. Tema; 10. Jetur; 11. Nafis,12. Quema.

   Deus também fez promessas a Ismael, conforme Gênesis 21:17-21, onde Ele promete que Ismael se tornará uma grande nação. Ismael é considerado o pai dos árabes, e suas doze tribos representam a diversidade e a multiplicidade de povos que surgiram de sua linhagem.

   Relação Divina de Promessas: A relação entre as promessas feitas a Jacó e a Ismael pode ser vista em vários aspectos: 
1. "Escolha e Aliança": Deus escolheu a linhagem de Jacó para estabelecer a aliança que culminaria na vinda do Messias. Através de Israel, Deus revelou Sua lei e Seu plano de salvação. Por outro lado, Ismael também recebeu promessas, mas sua linhagem não foi escolhida para a aliança da mesma forma que a de Jacó.
2. "Bênçãos e Nação": Ambas as linhagens foram prometidas a se tornarem grandes nações. Isso mostra a soberania de Deus em abençoar diferentes povos, mas com propósitos distintos.
3. "Conflito e Relação": Historicamente, as descendências de Ismael e Jacó têm enfrentado conflitos, que podem ser vistos como uma representação das tensões entre diferentes grupos étnicos e religiosos. No entanto, a Bíblia também aponta para a possibilidade de reconciliação e paz. 

   Conclusão:
Em resumo, tanto os doze filhos de Jacó quanto os doze filhos de Ismael têm um papel importante nas promessas de Deus. Enquanto a linhagem de Jacó é central para a história da salvação e a formação de Israel, a linhagem de Ismael também é reconhecida e abençoada por Deus, mostrando a abrangência de Suas promessas.  

   SÃO SEUS DESCENDENTES

Os descendentes de Ismael são tradicionalmente identificados com os povos árabes. No Islã, Ismael (Ismail em árabe) é considerado um profeta e um ancestral fundamental, e a tradição islâmica o associa à construção da Caaba em Meca, juntamente com Abraão.

A história de Ismael ressalta a soberania de Deus em cumprir Suas promessas, mesmo em situações complexas criadas por decisões humanas. Embora a aliança principal fosse com Isaque, Deus não abandonou Ismael e sua descendência, cumprindo a promessa de torná-lo uma grande nação. Isso mostra a abrangência da graça e do cuidado de Deus.

Boa leitura, também no blog e em podcast no Spotify/valdeci Fidelis

 

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Devocional de Hoje Segunda 28 Jul O Fruto do Espírito

 

Devocional de Hoje

Segunda
28
Jul

O Fruto do Espírito

Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,

mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.

Assim como as obras da carne consistem no resultado de uma vida alheia ao controle do Espírito de Deus, o fruto do Espírito é o resultado desse controle sobre nós. Percebamos que não se trata de frutos, como se tivéssemos o direito de colher uns e não outros. Ou frutificamos, pela ação do Espírito Santo em nós, produzindo em nosso caráter todas as virtudes que essa ação do Espírito nos proporciona, ou ainda estaremos manquejando, sem produzir plenamente o que a vontade de Deus requer de nós (Mateus 6:10).

Paulo aponta que contra essas virtudes não há lei, isto é, que tais virtudes, geradas pelo Espírito Santo em nós, fazem com que frutifiquemos segundo a vontade de Deus, não havendo lei que nos reprove ou nos condene. Ora, assim como não era possível cumprir a lei em parte, ou seja, se um dos pontos da Lei fosse desobedecido, toda a Lei seria contrariada, do mesmo modo, a Lei não pode ser aplicada contra nós se somente parte dessas virtudes se manifestarem (Tiago 2:10).

Desse modo, precisamos viver no Espírito, alimentando a nossa consciência com os valores espirituais, crescendo na graça e no conhecimento que há em Cristo Jesus, buscando a libertação total por meio da Palavra de Deus e mantendo firme a nossa confissão acerca do Senhor Jesus (Hebreus 10:23).

Devemos nos empenhar em manter uma vida de comunhão com Deus e com os nossos irmãos. Ao ler o texto que elenca as virtudes que formam o fruto do Espírito, percebemos facilmente que tais virtudes se referem a valores que se manifestam no relacionamento interpessoal. Não é possível frutificar no Espírito sem se relacionar com o nosso Deus e com os nossos irmãos (Mateus 22:37-39).

Vivamos de modo que, em nós, surja uma fonte de onde brote o fruto do Espírito Santo, e que essa fonte salte para a vida eterna, onde estaremos para sempre com Deus!

Deus lhe abençoe!

“Não devemos olhar o Espírito Santo como uma árvore, de onde brotam frutos, mas como uma fonte, de onde o fruto surge em nós como resultado de uma vida abundante.” (Anônimo)

ORE: Pai das luzes, derrama sobre nós o teu Espírito, para que frutifiquemos segundo a tua vontade. Amém.

ESTUDO SOBRE ISAQUE FILHO DE ABRAÃO E SARA

     
 Um Estudo Sobre Isaque e Sua Logia

SAQUE NASCIMENTO VIDA E MORTE

Valdci Fidelis
Isaque é uma figura central no Antigo Testamento da Bíblia, sendo o filho de Abraão e Sara. Sua história é contada principalmente no livro de Gênesis. Vamos explorar sua biografia, vida e morte, considerando o contexto histórico e teológico.

   Biografia de Isaque: 

Nascimento e Significado do Nome: Isaque nasceu quando Abraão tinha 100 anos e Sara 90, como um cumprimento da promessa de Deus a Abraão de que ele seria pai de muitas nações (Gênesis 21:1-3). O nome Isaque significa "riso" em hebraico, refletindo a incredulidade e alegria de Sara ao saber que teria um filho em sua velhice (Gênesis 18:12-15). 

Crescimento e Vida:

Isaque cresceu em um ambiente de fé, sendo ensinado sobre as promessas de Deus. Ele é frequentemente visto como um homem de paz e submissão. Um dos eventos mais significativos de sua vida foi o quase sacrifício por seu pai, Abraão, quando Deus testou a fé de Abraão (Gênesis 22:1-19). Isaque, que era um jovem na época, demonstrou obediência e confiança em seu pai e em Deus. CasamentoIsaque se casou com Rebeca, que foi escolhida por Abraão para ser sua esposa, a fim de garantir que a linhagem permanecesse dentro da família e não se misturasse com os cananeus (Gênesis 24). O relato do encontro de Isaque e Rebeca é um exemplo de providência divina e fé.

   Vida Familiar:

Isaque teve dois filhos, Esaú e Jacó, que se tornaram figuras importantes na história de Israel. A relação entre os irmãos foi marcada por rivalidade, especialmente em relação à bênção de Isaque, que foi dada a Jacó, enganando Isaque (Gênesis 27). Este evento é crucial, pois estabelece a linha de descendência que levaria a Israel.

    Morte: 

 Isaque viveu até a idade de 180 anos (Gênesis 35:28-29). Sua morte é registrada de forma simples, e ele foi sepultado por seus filhos, Jacó e Esaú, na caverna de Macpela, onde também foram enterrados Abraão e Sara. A morte de Isaque marca o fim de uma era, mas sua vida e legado continuam a influenciar a história do povo de Israel. A caverna era conhecida por também gruta dos Patriarcas, tem sua origem profundamente enraizada na narrativa biblica e na história do povo judeu. Ela é um local de grande significado histórico e religioso.

Há comparações evidentes entre Isaque e cristo, como análises teológicas que aprofundamos na visão de Isaque, (personificação) de Cristo. realçam essas comparações a riqueza do simbolismo biblico.

    Contexto Teológico:

Isaque é frequentemente visto como um tipo de Cristo, especialmente no evento do sacrifício. Assim como Isaque carregou a lenha para o altar, Jesus carregou a cruz. A vida de Isaque também ilustra temas de fé, obediência e a importância da linhagem na história da salvação.

    Conclusão:

A vida de Isaque é rica em lições sobre fé, obediência e a fidelidade de Deus às suas promessas. Ele é uma figura que conecta as promessas feitas a Abraão com a formação da nação de Israel através de seus filhos. A narrativa de Isaque nos convida a refletir sobre a importância da confiança em Deus e a continuidade das promessas divinas ao longo das gerações. 

O Filho Único como era Cristo:

Isaque, Filho amado de Abraão, assim como Jesus é filho Unigênito e amado de Deus. Gn 22:2 diz: "Toma agora o teu filho, o teu único filho,Isaque, a quem amas...". 

João 3:16 afirma: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito...". Vemos que ambos são descritos nas Escrituras Sagradas Antigo e Novo Testamento - Bíblica destacando singularidade e valor de cada um, por seus respectivos pais.

ISAQUE E  JESUS

A Caverna de Macpela, também conhecida como Gruta dos Patriarcas, tem uma origem profundamente enraizada na narrativa bíblica e na história do povo judeu. Ela é um local de grande significado religioso e histórico.


Origem Bíblica

A história da Caverna de Macpela começa no livro de Gênesis, na Bíblia. O patriarca Abraão, após a morte de sua esposa Sara, precisava de um local para sepultá-la. Ele se dirigiu aos hititas, moradores da terra de Canaã, para comprar um pedaço de terra. Abraão insistiu em comprar um campo específico que continha a caverna de Macpela, mesmo quando Efrom, o hitita, ofereceu-o de graça. Abraão pagou um alto preço por ele, tornando-o uma posse legítima.

Essa compra foi significativa porque marcou a primeira posse de terra legal do povo judeu na Terra Santa. Abraão sepultou Sara na caverna, e posteriormente ele próprio foi sepultado ali. A caverna se tornou o local de sepultamento dos grandes patriarcas e matriarcas bíblicos:

Abraão e Sara

Isaque e Rebeca

Jacó e Lia

É importante notar que Raquel, outra esposa de Jacó, foi sepultada em outro local.


Significado do Nome "Macpela"

O nome "Macpela" significa "dupla" ou "dobrada" em hebraico. Existem algumas interpretações para esse significado:

Duas cavernas: Pode se referir à ideia de que a caverna tem duas seções, ou que é uma caverna com um túmulo duplo.

Quatro casais: Outra interpretação é que o nome se refere aos quatro casais proeminentes que estão sepultados ali (Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, Jacó e Lia).


Lendas e Tradições

Além da narrativa bíblica, diversas lendas e tradições cercam a Caverna de Macpela:

Adão e Eva: Uma crença antiga sugere que Adão e Eva também foram sepultados na caverna, e que Abraão teria descoberto os túmulos deles ao perseguir um bezerro. Algumas tradições até a conectam a uma entrada para o Jardim do Éden.

Luz e fragrância: Diz-se que, ao encontrar os túmulos de Adão e Eva, Abraão teria visto velas acesas e sentido uma fragrância especial emanando do local.

Ninguém retorna: Há lendas de que ninguém que se aventurou nas profundezas da caverna retornou, com exceção de um rabino, Rabi Avraham Azulai, que teria descido para recuperar uma espada do sultão e retornado vivo.


O Edifício Atual

Atualmente, um grande e imponente edifício de pedra, construído por Herodes, o Grande, se ergue sobre a caverna. Este edifício é considerado a última estrutura herodiana subsistente. O local é hoje um santuário dividido e disputado, sendo sagrado para judeus e muçulmanos (que o chamam de Santuário de Abraão ou Haram el-Khalil).

Em resumo, a Caverna de Macpela tem sua origem na necessidade de Abraão em sepultar sua esposa Sara, tornando-se o local de sepultamento dos patriarcas e matriarcas de Israel e um dos primeiros pedaços de terra de propriedade judaica na Terra de Canaã. Sua importância transcende a história, permeando a fé e as tradições de diferentes povos.


sábado, 26 de julho de 2025

LIVRO DE GÁLATAS 3:26-29 e 4:1-7

 

Gálatas 3.26-29; Gálatas 4:1-7. Unidade e Filiação em Cristo




A passagem de Gálatas 3.26-29 é um dos pilares da teologia paulina, enfatizando a unidade fundamental e a filiação divina que os crentes adquirem em Cristo, independentemente de sua origem étnica, status social ou gênero. Paulo confronta as divisões e a ênfase na lei mosaica que ameaçavam a jovem igreja da Galácia, oferecendo uma visão radicalmente inclusiva do povo de Deus.

Filhos de Deus pela Fé em Cristo Jesus (v. 26)

Paulo inicia afirmando que todos os que creem em Cristo Jesus se tornam filhos de Deus pela fé. O termo "filhos" (grego: huios) denota uma relação de pertencimento, herança e intimidade com Deus, em contraste com a ideia de escravos sob a lei. Essa filiação não é alcançada por ritos, obras ou ascendência, mas exclusivamente pela confiança em Jesus Cristo. É um status conferido pela graça divina, que transcende qualquer mérito humano.

Revestidos de Cristo pelo Batismo (v. 27)

O versículo 27 introduz a imagem poderosa de ser "revestido de Cristo" por meio do batismo. No contexto antigo, vestir uma nova roupa simbolizava uma mudança de status ou identidade. Assim, o batismo não é meramente um rito externo, mas uma incorporação profunda na pessoa de Cristo, uma união mística que transforma o indivíduo. Ao serem revestidos de Cristo, os crentes compartilham de Sua justiça, Sua identidade e Sua relação com o Pai. Essa nova vestimenta espiritual apaga as antigas marcas de diferenciação e estabelece uma nova realidade.

Abolição das Distinções Humanas (v. 28)

O ponto culminante da passagem é o versículo 28, que declara a abolição das principais distinções sociais e culturais que dividiam a humanidade na antiguidade:

a) Judeu nem grego: Desfaz a barreira étnico-religiosa mais significativa da época. A salvação não é mais privilégio de um grupo racial ou religioso específico.

b) Escravo nem livre: Rompe com as hierarquias sociais e econômicas. Em Cristo, tanto o cativo quanto o senhor têm o mesmo valor e acesso a Deus.

b) Homem nem mulher: Elimina as distinções de gênero que historicamente resultavam em desigualdades e subordinação. Em Cristo, homens e mulheres desfrutam de igual dignidade e participação plena na comunidade da fé.

É crucial entender que Paulo não está negando as realidades biológicas ou sociais, mas afirmando que, "em Cristo Jesus", essas distinções são irrelevantes para a nossa identidade e valor diante de Deus, bem como para a nossa posição na nova comunidade da fé. A comunhão com Cristo supera e transcende as categorizações humanas, criando uma nova humanidade unificada.

Herdeiros da Promessa (v. 29)

Finalmente, o versículo 29 conclui que, se pertencemos a Cristo, então somos descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa. Paulo reconecta os gentios crentes à história da salvação, argumentando que a verdadeira linhagem de Abraão não é definida por laços de sangue ou pela observância da lei, mas pela fé em Cristo. Através de Cristo, a promessa feita a Abraão – de que por meio dele todas as famílias da terra seriam abençoadas (Gálatas 3.8) – se cumpre plenamente. Essa herança inclui todas as bênçãos espirituais e a participação no reino de Deus.


Em suma, Gálatas 3.26-29 é uma poderosa declaração da graça inclusiva de Deus, que, por meio de Cristo, derruba todas as barreiras humanas para criar um povo unificado e igualitário. A fé e o batismo em Cristo Jesus conferem uma nova identidade de filiação divina e herança espiritual, estabelecendo uma comunidade onde as antigas divisões perdem seu poder e significado.

Há algo mais que você gostaria de explorar sobre essa passagem?



Três destes argumentos são: a monogamia/poligamia, a escravidão e a liderança pastoral feminina na igreja. Nesta definição, Paulo de tal maneira reafirmou a prática cultural de sua época quanto deu margem para uma transformação de postura em benefício de alteração de cultura, rumo aos princípios gerais e universais expostos em outros textos. Existem três textos proeminentes sobre a matéria que convém analisar: Gálatas 3.26-29, I Coríntios 11-14 e I Timóteo 2.8-15. Diferentes textos paulinos serão citados, porém estes três formam o alicerce para chegar-se uma definição do assunto. 

GÁLATAS 3.26-29: Paulo escreveu carta aos Gálatas com a finalidade de instruir que a salvação é somente pela fé em Jesus Cristo. Oradores judaizantes ficavam doutrinando que, além da fé em Jesus, era indispensável também a submissão da lei de Moisés. A alegação de Paulo do seu evangelho é enérgica. 

No Capítulo Gálatas 3. A transição da Tutela para a Herança em Cristo

É importante notar que a epístola de Gálatas 3 possui versículo até 29 em e nenhum manuscrito conhecido, maioria das traduções bíblicas modernas o apresenta.

A passagem geralmente segue de 3.29 para capítulo 4.1.  Gálatas 4.1-7, que segue explicando logicamente após 3.26-29 e frequentemente é interpretado em continuidade, farei a explicação com base nessa suposição, pois ela aprofunda a ideia da filiação e herança. Considerando que a intenção era Gálatas 4.1-7, vejamos a explanação.


Gálatas 4.1-7: Da Menoridade Legal à Plena Filiação em Cristo. como segue: Gl 4:1-7: Isentando-nos da lei.

Após declarar a unidade e a filiação em Cristo, o livro de Gálatas 3.26-29, Paulo prossegue explanado 4.1-7 com uma analogia perspicaz para explicar a mudança de status dos crentes, de uma condição de "menoridade" sob a Lei para uma de plena filiação e herança em Cristo.

O Herdeiro Menor sob a Tutela (v. 1-2)

Paulo compara a situação daqueles que estavam sob a Lei a um herdeiro que ainda é menor (grego: nepios). Embora seja o verdadeiro dono de toda a herança, ele não tem mais liberdade do que um escravo. Ele está sujeito a tutores e administradores (grego: epitropoi e oikonomoi) até o tempo determinado pelo pai. Essa analogia ilustra a função da Lei: ela servia como um "tutor" ou "aio" (como vimos em 3.24-25), uma autoridade que supervisionava e restringia o povo de Deus, mas que não conferia a liberdade e a posse plena da herança prometida. A Lei, portanto, não era o fim em si mesma, mas um meio pedagógico.

A Escravidão sob os "Rudimentos do Mundo" (v. 3)

O versículo 3 amplia essa ideia ao afirmar que, mesmo nós, quando éramos "menores", estávamos "escravizados aos rudimentos do mundo" (grego: stoicheia tou kosmou). Essa expressão é complexa, mas no contexto paulino, pode se referir tanto aos princípios elementares e infantis da religião judaica (como as observâncias da Lei, ritos e festas) quanto a poderes espirituais que dominavam a humanidade antes da vinda de Cristo. De qualquer forma, a ideia central é que a humanidade, seja judia sob a Lei ou gentia sob sistemas religiosos e filosóficos, estava sob um jugo, sem a verdadeira liberdade e acesso a Deus.

A Plenitude do Tempo e o Envio do Filho (v. 4)

A vinda de Cristo é marcada pela expressão "quando chegou a plenitude do tempo". Isso enfatiza que a encarnação de Jesus não foi um evento aleatório, mas parte do plano soberano de Deus, que ocorreu no momento exato e perfeito de Sua providência. Deus enviou Seu Filho, "nascido de mulher, nascido sob a Lei". Essas duas frases são cruciais:

"Nascido de mulher": Afirma a plena humanidade de Jesus, Sua encarnação genuína.

"Nascido sob a Lei": Mostra que Jesus se submeteu voluntariamente às exigências da Lei, identificando-se com a condição de seu povo e cumprindo todas as suas exigências em nosso lugar.

Redenção e Adoção de Filhos (v. 5)

O propósito do envio de Cristo é duplamente claro: "para remir os que estavam debaixo da Lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos". Cristo nos redime (compra de volta, liberta) da escravidão à Lei e aos rudimentos do mundo. A consequência direta dessa redenção é a adoção de filhos (grego: huiothesia). Esse termo jurídico romano, muito familiar aos leitores de Paulo, significava a concessão de todos os direitos e privilégios de um filho legítimo e herdeiro, mesmo que não houvesse vínculo biológico. É um ato soberano de Deus que nos concede um status que não tínhamos por natureza.

O Espírito de Adoção e o Clamor "Aba, Pai!" (v. 6)

Como prova e selo dessa adoção, Deus enviou o Espírito de Seu Filho aos nossos corações, que nos capacita a clamar "Aba, Pai!" (grego: Abba ho Patēr). "Aba" é uma forma aramaica íntima e familiar para "Pai", equivalente a "papai" ou "paizinho". O Espírito Santo nos dá a certeza e a experiência interior de nossa filiação, permitindo-nos uma intimidade com Deus que era impossível sob a Lei. É o Espírito que testifica em nosso espírito que somos filhos de Deus (Romanos 8.15-16).

De Escravo a Herdeiro (v. 7)

A conclusão lógica de todo o argumento é apresentada no versículo 7: "Assim que já não és mais escravo, e sim filho; e, se és filho, és também herdeiro por Deus." Este versículo resume a transformação radical. O crente não está mais em uma condição de menoridade ou escravidão, mas desfruta da plena dignidade e dos direitos de um filho, incluindo a posse da herança que vem de Deus. Isso reitera o tema da promessa abraâmica e o coloca na pessoa de Cristo.


Em resumo, Gálatas 4.1-7 demonstra que a Lei, embora tenha tido um papel provisório de tutora, não podia conferir a verdadeira liberdade e a plena herança. Em Cristo, no momento perfeito de Deus, fomos resgatados da escravidão e adotados como filhos plenos, recebendo o Espírito que nos dá acesso íntimo ao Pai e nos garante nossa posição como herdeiros de todas as Suas promessas.


Capítulo 3, ele expõe que a promessa foi dada a Abraão, pois ele creu em Deus (v. 6) e os que são da fé em Jesus, esses são filhos de Abraão (v. 7). Isto só tornou-se admissível porque Cristo nos resgatou da maldição da lei ao morrer no madeiro, segundo determinação da lei (v. 13,14). Pela fé, os gentios recebem a Cristo e a promessa do Espírito. Quem deu a lei foi Deus para servir como um aio, protetor, até que a advento de Jesus pudesse levar os homens a acreditar nele. Neste contexto, ele desenvolve o texto de 3.26-29. Nos v 26,27, ele diz: “pois todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo” (Versão Revisada, Imprensa Bíblica Brasileira, em todo o trabalho). Através da fé, todos são filhos de Deus. A palavra “todos” não deixa dúvida de que qualquer pessoa, livre de qualquer condição humana, pode ser salva e deleitar-se deste privilégio. O batismo o simboliza o sinal da nova situação e sugere que juntos se vestiram de Cristo, ou seja, são novas criaturas afeiçoar-se segundo seu Senhor. A fé em Cristo produziu um novo modo de ser e viver, embora permaneçam habitando na velha era. A doutrina da salvação pela fé não ficava reservada ao campo doutrinário, metafísico, mas acontecia a fazer parte da vida prática, do dia a dia, pois “se alguém está em Cristo, nova criatura é” (II Coríntios 5.17) No v 28, há a declaração de Paulo dizendo que: “não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. Paulo põe alguns pares divididos por raça, meio social e natureza. O primeiro par indica a isolamento racial que existiu em toda a história do povo de Israel de se considerar o “povo eleito” e, desta forma, distinguir de todos os outros povos. Na fé em Cristo, não há mais raça (nacionalidade) escolhida. O principal par é formado pelas normas da sociedade: escravos e livres. Esta separação social nada constitui na fé. Para o seu tempo, esta era um conceito revolucionário já que a prática da escravidão estava arraigada em todo o mundo antigo. “O terceiro par deriva da natureza: “macho” e fêmeo”, palavras que se assinalam por definir a sexualidade de cada indivíduo humano. 

Homens e mulheres ocupam o mesmo patamar na presença de Cristo. Não há mudança humana e exterioriza na existência destas pessoas: o homem continua sendo homem, novamente a mulher, o escravo continua sendo escravo. Tudo permanece sendo absolutamente igual na sociedade. Isto faz objeto da teologia paradoxal de Paulo do “já” e do “ainda não” em analogia à salvação operada por Cristo que se nascia numa era atual e na era futura simultaneamente. Porém, no que envolve a fé em Cristo, e isto envolve a Igreja, estas distinções humanas se rompem e estas pessoas são completamente niveladas em Cristo. Todas elas tornam-se um em Cristo. Ou seja, não somente são niveladas como igualmente são unidas a ponto de serem um só povo na pessoa de Cristo. A unidade da humanidade é conseguida e vivenciada em Cristo. Ainda em relação ao v. 28, Lopes (2015, p. 5-7) não vê neste texto a eliminação da submissão feminina e de coincidência de funções no ministério pastoral. 

O assunto tem quatro oposições ao emprego deste texto para o ministério pastoral feminino. A primeira oposição diz importância ao objetivo do texto que é tratar da maneira perante de Deus porque cremos em Cristo e não dos cargos que homens e mulheres cumprem na Igreja. A segunda é que Paulo aprofunda a submissão feminina, não na queda, mas na competente criação. A terceira oposição diz respeito à palavra “um” no texto que constitui unidade de todos em Cristo e não identidade de funções. A quarta oposição é que Cristo não aboliu, na presente era, os efeitos do pecado e as punições quando pecaram.

 A primeira e a terceira oposições são textuais. De fato, o texto fala da nossa posição em Cristo que a gente foi recebedora mediante nossa fé nele. O assunto é se esta nova posição não traz insinuações de caráter prático para a afinidade homem-mulher. Se, em Cristo, não existe homem nem mulher, significará que, em Cristo, a mulher permanece submissa ao homem? Será que, em Cristo, o escravo segue subordinado ao livre? Ou o grego ao judeu? Paulo está difundindo uma abertura nova decorrente da atitude que os crentes têm em Cristo, a qual signifique esta nova posição aboliu com as diferenças e os igualou. A aplicação disto nas diversas sociedades se dará segundo as culturas de cada uma delas, mas o princípio está oferecido e afetará a questão do ministério pastoral feminino nas culturas onde isto couber. Não podem o viver numa condição de eras passadas quando a instituição terrena da igreja romana que ordena Padre e não a mulher no seu sacerdócio será que queremos representar em alguns ministérios o mesmo feito eklésio de não formação pastoral feminino. Em relação à unidade, segue-se o mesmo pensamento, pois não pode existir unidade com sujeição entre as pessoas envolvidas. 

A segunda e a quarta oposições não são textuais. O conceito de que a submissão da mulher ao homem principiou no Éden ou na queda é muito controvertida na teologia e não existe pensamento único acerca desta questão entre os teólogos que creem na concepção das Escrituras. Se, de fato, Cristo não revogou, na atual era, os resultados do pecado, também é certo que ele iniciou uma nova era cujas intenções podem, dentro das possibilidades culturais, ser havidos nesta era presente. Se a cultura aceita à Igreja vivenciar na prática o “nem homem nem mulher em Cristo” nesta era, por que não se conviveria? No v. 29, se as pessoas são de Cristo, imediatamente é a semente prometida por Deus a Abraão e sucessores de todas as bênçãos deste juramento. Não existe distinção nestas regalias entre uns e outros, entre homens e mulheres. O escrito de Gálatas 3.26-29, por ser doutrinário e apresentar princípios referentes à salvação em Jesus Cristo é um escrito que deve conduzir outros escritos que recomendem aparentes contradições com este ou provem fatos locais e culturais, pois: Esta é uma passagem crucial que tende a citar como a que governa a interpretação de todos os demais textos relevantes, ou ao contrário, a ser minimizada quanto às suas implicações. [...] Gálatas 3:28 deve ser visto como um contraste com o status inferior geralmente dado às mulheres nos dias de Paulo. É uma afirmação dramática que não deve ser desprezada, nem diluída com o objetivo de manter uma posição restritiva. Gálatas 3.28 aplicam-se a relacionamentos sociais dentro da igreja, e não meramente ao âmbito espiritual da soteriologia. Ao mesmo tempo, não significa que todas as distinções estão eliminadas. Nem uma declaração positiva como Gálatas 3.28, nem uma restritiva, como I Timóteo 2.12, devem ser consideradas à parte da revelação bíblica total sobre o assunto (LIEFELD, 1996, p. 166,168). Mickelsen (1996, p. 250), acompanhando nesta própria linha de pensamento, escreve que erudito do Novo Testamento, F. F. Bruce declarou em seu comentário de Gálatas 3.28: “Paulo estabelece aqui o princípio básico: se as restrições sobre esta questão se encontrarem noutras passagens das cartas paulinas CORÍNTIOS 11-14. Os capítulos 11-14 de I Coríntios abordam de questões referentes ao culto cristão. Visto que existiam problemas em relação a uns aspectos, Paulo escreve no significado de guiar a igreja. Em 11.2-16, ele trata da ação do costume do véu para as mulheres usarem no culto público. 

Valdeci Fidelis: Matéria continuada com a fonte pesquisada pelo autor...

PS.: Normas brasileiras em vez de (:) usa-se (.) com mesmo valor gramatical