segunda-feira, 4 de agosto de 2025

JOSUÉ CAPITULO 8:1-29

 



Eu sou Valdeci Fidelis e quero falar um pouco da narrativa Vétero-testamentária ou seja o (Velho Testamento)

A paz do Senhor, em nome do Senhor Jesus, convido todos para mergulharmos na história do Antigo testamento, explorar um pouco da história e a vitória de Josué e seu povo, o valente Josué com sua missão herdada de Moisés, dando continuação de uma batalha que narrada no capítulo 7,

O capítulo 8 do livro de Josué é crucial para entender a jornada de Israel na conquista de Canaã, especialmente por vir logo após a derrota em Ai, relatada no capítulo 7. A leitura dos versículos de 1 a 29 revela uma série de lições e eventos importantes.

Aqui estão os pontos principais para entender essa passagem:

1. A Nova Oportunidade e o Encorajamento Divino (vs. 1-2)

Após a humilhação da derrota anterior, Josué e o povo estavam desanimados. O capítulo começa com uma mensagem direta de Deus para Josué: "Não temas, nem te atemorizes". Deus restaura a confiança de Josué e de Israel, garantindo que a vitória sobre Ai seria deles. Essa é a primeira lição: o fracasso não é o fim, mas uma oportunidade de recomeçar com a orientação de Deus.

Deus também dá instruções específicas, algo que foi negligenciado na primeira tentativa. Ele detalha a estratégia de batalha, permitindo que o povo tome para si o gado e os despojos da cidade, ao contrário da ordem em Jericó, onde tudo era "anatemizado" (dedicado a Deus). Essa mudança mostra que a estratégia divina se adapta a cada situação, e a obediência é a chave para o sucesso.

2. A Estratégia de Batalha (vs. 3-23)

Josué demonstra ser um líder estratégico e obediente. Ele elabora um plano de emboscada, seguindo as instruções de Deus. A estratégia era simples, mas eficaz: a) A emboscada (vs. 3-8): Uma força de elite de 30 mil homens se esconde atrás da cidade de Ai.

b) O ataque frontal (vs. 9-17): Josué lidera um exército menor em um ataque direto para atrair os soldados de Ai para fora da cidade.c) A armadilha (vs. 18-23): Quando os homens de Ai saem em perseguição, Josué levanta sua lança, um sinal para a emboscada atacar a cidade indefesa. A cidade é incendiada, e os soldados de Ai, presos entre a força de Josué e a emboscada, são completamente derrotados.

A estratégia bem-sucedida mostra que a obediência a Deus e a prudência humana trabalham juntas. A vitória não veio por força humana, mas pela união da direção divina com um planejamento cuidadoso.

3. A Total Destruição de Ai (vs. 24-29)

A passagem destaca a severidade da conquista. Os israelitas mataram todos os habitantes de Ai, totalizando 12 mil pessoas. O rei de Ai foi enforcado e seu corpo exposto como um aviso, conforme a lei da época. A cidade foi queimada e transformada em um "montão de ruínas perpétuo".

Isso pode parecer cruel para a nossa mentalidade moderna, mas é importante entender o contexto teológico e cultural da época. A destruição total era uma prática comum nas guerras da antiguidade e, para Israel, tinha um significado maior: representava o juízo de Deus sobre a idolatria e a maldade das nações cananeias. Além disso, servia como uma purificação da terra antes que Israel pudesse habitá-la.

O montão de pedras sobre o corpo do rei de Ai servia como um memorial, uma lembrança visível da vitória de Deus e do destino daqueles que se opunham a Ele.

A história de Ai, de derrota e subsequente vitória, serve como um poderoso lembrete sobre a importância da dependência de Deus, obediência e arrependimento.

Em resumo, Josué 8:1-29 é uma narrativa de restauração e triunfo. Ela ensina que mesmo após um erro, Deus oferece uma nova chance. A vitória é alcançada não por nossa própria força, mas através da combinação da orientação divina, estratégia e obediência. A história de Ai se torna um símbolo da fidelidade de Deus e da necessidade de Israel (e por extensão, de nós) de viver em total submissão à Sua vontade.

LIVRO DE APOCALIPSE 19:6-18

 Esboço de leitura 

                                                              By Valdeci Fidelis

Olá! O capítulo 19 de Apocalipse é um dos mais impactantes e cheios de simbolismo, dividindo-se em duas cenas principais que se contrastam fortemente. A primeira é uma celebração de alegria e louvor, enquanto a segunda é um cenário de julgamento e vitória.

A Celebração: As Bodas do Cordeiro (Versículos 6-10)

O trecho começa com uma voz poderosa, como de uma grande multidão, celebrando a queda da Babilônia (capítulo 18) e a justiça de Deus. O louvor culmina com o anúncio de um evento glorioso: as Bodas do Cordeiro.

1º- O Noivo: Jesus Cristo, o Cordeiro que foi morto, mas agora reina como "Senhor Deus Todo-Poderoso" (v. 6).

2º- A Noiva: A Igreja, o conjunto de todos os crentes que foram redimidos por Ele. Ela é descrita como vestida de "linho finíssimo, resplandecente e puro", que simboliza os atos justos dos santos. A pureza da noiva não vem de si mesma, mas é um presente de Cristo, que a purificou com seu próprio sangue.

3º- O Banquete: A celebração é um banquete de casamento. Na cultura judaica da época, o casamento era um evento de grande alegria e festa. Esse banquete simboliza a união final e eterna entre Cristo e a sua Igreja, a consumação de tudo o que Deus planejou.

Este é um momento de grande esperança e alegria para os cristãos, a realização da promessa de que, no fim, estarão para sempre com o seu Salvador. O anjo chega a dizer a João para escrever: "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro". Essa bem-aventurança é para todos que aceitaram o convite de Cristo.


4º- O Juízo: A Vinda de Cristo para a Batalha (Versículos 11-18)

A cena muda drasticamente. Após a celebração celestial, João vê o céu se abrir, e Jesus aparece como um guerreiro em um cavalo branco. Esta não é a figura do Cordeiro manso, mas sim do Rei e Juiz que vem para a batalha final.

5°-O Cavaleiro: Jesus é descrito com títulos poderosos: "Fiel e Verdadeiro", "Juiz e Guerreia com justiça", "Rei dos reis e Senhor dos senhores". Seus olhos são como "chama de fogo", e Ele usa uma veste encharcada de sangue, que simboliza a vitória já alcançada e o julgamento que está por vir.

6º- A Palavra: Da sua boca sai uma "espada afiada" (v. 15), que não é uma arma literal, mas sim a poderosa Palavra de Deus, que julga e executa a sua justiça.

7º- A Grande Ceia de Deus: Em contraste com a "Ceia das Bodas do Cordeiro", que é um banquete de alegria, este trecho descreve um banquete de juízo, a "grande ceia de Deus". Um anjo convida as aves do céu para se alimentarem da carne dos reis, dos generais e de todos os que se opuseram a Deus. É uma imagem forte e chocante, que ilustra a total derrota dos inimigos de Deus.

Como Esses Versículos se Conectam

Esses dois eventos, embora opostos, estão intimamente ligados. A celebração das Bodas do Cordeiro só é possível por causa do julgamento final de Deus sobre o mal. A alegria da Igreja é completa porque ela é salva do juízo que cairá sobre os inimigos de Deus. Em outras palavras, a vitória de Cristo sobre o mal é o que permite a união eterna com a sua noiva.

Em resumo, Apocalipse 19:6-18 nos mostra que a história da redenção culmina em duas realidades finais: a salvação e alegria eterna para aqueles que aceitam a Cristo, e o juízo e a destruição para aqueles que o rejeitam.

Muitos pensam que Ap. seja um livro para chamar atenção pelo medo, mas está configurado em nosso coração através da palavra santa do aposto autor, que é uma revelação que nos "GURDOMOS AINDA VELADO PARA CUMPRIR-SE NO MOMENTO QUE CRISTO VOLTAR PARA BUSCAR SUA NOIVA A IGREJA DO SENHOR.