CHÁ DAS MULHERES-NA SEDE DO MINISTÉRIO BRASIL NOVO-SEDE 31/05/2014
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Ela foi a pregadora do evento |
Raquel é também um exemplo de alguém com expectativa de crescer. E ela realmente poderia se encher de esperanças: a escolha de Jacó de trabalhar sete anos para se casar com ela (visto que a amava) representa mais do que sua oração por um marido. Isso lhe chega como uma chamada para edificar algo especial e de valor eterno ? os filhos de Raquel estariam entre os doze homens, que formariam as doze famílias constituintes das doze tribos de Israel. Mas, a espera de Raquel é, acima de tudo, uma espera de melhora, uma vez que a novidade inicial de pastorear um rebanho, de ter conquistado a confiança de seu pai, com o passar dos anos, transformou-se em tédio, em dias de espera por algo novo a acontecer, em que se pode arriscar dizer que Raquel estaria até mesmo insatisfeita. Ela, como muitos de nós, estava à espera de uma grande mudança, que ocorreria somente em sete anos (tornando-se, por isso, quase intolerável), mas, que havia resolvido (também como acontece conosco) esperar pacientemente, com confiança de que um dia essa resposta chegaria.
No entanto, não foi isso o que aconteceu. Ao final dos sete anos, em que Raquel finalmente se casaria com Jacó, seu pai, em vez de entregá-la a seu noivo, entrega sua irmã Lia em seu lugar(aqui) Gen. 29: 21-24). Quando Jacó descobre que fora enganado, o que (por algum motivo) só veio a acontecer na manhã seguinte ao casamento (Gen. 29: 25), Jacó terá de concordar em trabalhar mais sete anos por Raquel (Gen. 29: 27). Mas, esse não é o ponto. Primeiramente, observamos a influência do “macro ambiente” nas vidas de Jacó e Raquel. Labão não oferecera Raquel a Jacó porque, primeiramente, era costume casar a filha mais velha e (portanto) Lia deveria ser-lhe entregue. Assim, tanto Jacó quanto Raquel deveriam entender que o macro ambiente impunha situações totalmente fora de seu controle, mas que seriam as que mais afetariam as suas vidas. Depois, é necessário examinar a atitude de Raquel, de alguém que, em vez de se revoltar contra seu pai ou sua irmã, ameaçar fugir de casa, incitar Jacó contra a sua família, ou maldizer Deus, incorrendo em rebeldia, fez jus ao significado hebraico de seu nome, “ovelha”, permanecendo em sujeição e obediência e esperando pelo agir de Deus. Talvez seja um pouco diferente nos dias de hoje a maneira de se pensar, mas a mulher não precisa esquecer da sua condição feminina, pois quando no inicio de meu casamento meu esposo me chama de uma forma carinhosa, hoje ele minimizou o nome e me chama de "Pi". não devemos rejeitar a ajuda do homem, claro que se eles podem conduzir caixas de tomate coisas de muito peso eu prefiro, pois somos mais delicadas e precisamos de carinhos. Isso nos faz lembrar também da nossa própria condição, quando chegamos ao ponto em que as coisas deveriam começar a acontecer, em que deveríamos começar a gerar e que, em vez disso, percebemos que falhamos, que não conseguimos suprir as necessidades para as quais fomos designados principalmente como mulheres. De repente, nada de gerar, nem frutificar e nos sentimos fracassados como pessoas, como profissionais e ministerialmente. Sentimo-nos estéreis. E tudo realmente poderia estar perdido, não fosse pelo nosso Deus, que, assim como atentou para o sofrimento de Raquel e lhe concedeu um primeiro filho (aqui) (Gen. 30: 22, 23), “tirando-lhe a vergonha” (Gen. 30: 23) e preparando o grande salvamento para o povo hebreu ? uma vez que esse filho, José, seria vendido ao Egito
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Bispa Rosirene-Bpa. presidente do BMN |

Que a Paz do Senhor recaia sobre todos nós.