quarta-feira, 19 de junho de 2019

QUEM ERA O MOÇO QUE FUGIU NU-BÍBLIA


Quem era o Jovem nu citado na Bíblia? As Escrituras nos informa que o Getsêmani, era o jardim da casa dos pais de João Marcos, que depois foi chamado apenas de Marcos, embora possam pensar que ele seja o segundo livro do Evangelho por seguir a ordem, mas ele é o primeiro escrito pelos apóstolos, que pelo embasamento bíblico consta Mateus pela genealogia de Jesus o Filho de Deus.
O evangelho de Marcos trás um fato exclusivo e, no mínimo, curioso no momento que Jesus está sendo levado pela guarda ao Sinédrio. Um homem vestido com apenas um lençol está segundo Jesus e quando a guarda tenta prendê-lo, o jovem acaba deixando cair o lençol e foge nu.
Estes são os versículos que relatam o ocorrido: "Um jovem, vestindo apenas um lençol de linho, estava seguindo a Jesus. Quando tentaram prendê-lo, ele fugiu nu, deixando o lençol para trás." Marcos 14:51,52
Essa passagem parece estar meio que fora de contexto, como se não precisasse estar ali, por não acrescentar nada à mensagem do evangelho. Então, o que levou Marcos a escrever sobre esse fato? Quais são seus motivos, afinal? Acredito que tenha sido algo relevante para o próprio autor e boa parte dos historiadores diz que este jovem que o texto relata seria o próprio João Marcos. Claro que não temos certeza, mas esta é uma suposição.
Uma presunção interessante que encontrei a respeito do ocorrido, é a seguinte: "É provável que a casa de Maria, mãe de João Marcos, fosse o local onde ocorreu a última ceia de Jesus. Como Judas saiu antes do término da ceia, não sabia que Jesus tinha ido ao Getsêmani, por isso o traidor se dirige à casa de Maria, acompanhado de uma guarnição de soldados armados que fazia a segurança do Templo. Nesse momento, o jovem João Marcos, que já estava deitado, se levanta e vê que Judas está saindo na direção do jardim onde Jesus costumava orar.
Então, o jovem Marcos resolve avisar a Jesus e sai apressado, enrolado apenas com um lençol, pois na pressa, teria sido a única coisa que encontrou para se cobrir. Ao chegar lá, Jesus já estava preso, Marcos então meio desnorteado, vai o acompanhando até que é obrigado a correr, deixando o lençol nas mãos dos guardas." (Professor Marcos André, Clube da teologia)

Bom, esta é apenas uma conjectura, existem outras fontes que podem trazer explicações diferentes. Pessoas usam este texto como forma de trazer uma mensagem, por exemplo falando que esse jovem vestido com o lençol é um símbolo daqueles que seguem a multidão sem saber direito o que estão fazendo. O jovem do lençol também representa aqueles que são seguidores ocasionais de Cristo; pessoas que seguem movimentos e não verdadeiramente a Jesus.

E você, o que pensa a respeito? Acha que o jovem do lençol era mesmo João Marcos ou apenas um desconhecido que ele quis citar?

quarta-feira, 12 de junho de 2019

PALAVRA MESA NA BIBLIA

AS TRÊS MESAS Estas “mesas” mencionadas na Bíblia são figuras de linguagem (metonímia), onde o recipiente é utilizado para designar o conteúdo. Existem três destas "mesas" mencionadas nas Escrituras, sendo elas a de Israel, a do Senhor e a dos demônios. Vejamos brevemente cada uma delas. A mesa de Israel Estes são os privilégios conferidos divinamente a esse povo terreno de Deus. Davi menciona essa mesa no Salmo 23: “Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos...” (Salmo 23:5). O Senhor aqui é visto sob o aspecto de um Pastor revelando o Seu amor e cuidado pelo Seu povo. 

Davi tinha sido pastor de ovelhas e compreendia bem as necessidades das ovelhas bem como as responsabilidades do pastor. Neste salmo ele se compara a uma ovelha, que é um animal fraco, incapaz de defender-se e tolo, tendo Deus como o seu Supridor, Defensor, Guia, enfim tudo que precisa para o seu bem-estar. Este salmo também retrata profeticamente o Senhor Jesus como Bom Pastor (João 10:11,14), que cuida do Seu rebanho tendo dado a Sua vida por ele. O povo de Israel estava cercado de inimigos no tempo de Davi. 

Davi pessoalmente enfrentou e liderou muitas batalhas, confiado em Deus, e este salmo é o seu testemunho do cuidado, segurança, e generosidade de Deus. A Sua mesa estava farta de bênçãos para o Seu povo, livrando-o dos inimigos que o ameaçava. Ao morrer Davi, o seu filho Salomão teve o privilégio de reinar sobre Israel quando essa nação gozou de paz e chegou ao ápice da prosperidade, fruto da piedade do seu pai. Lamentavelmente Salomão eventualmente permitiu a entrada da idolatria entre o povo. Ao morrer Salomão, a nação se partiu em duas, a idolatria prevaleceu e elas se afastaram de Deus, o seu Pastor. 

Lemos em Ezequiel 34:5 que “Assim se espalharam, por não haver pastor; e tornaram-se pasto a todas as feras do campo, porquanto se espalharam” (Ezequiel 34:5). Devido à dureza dos seus corações a sua mesa tornou-se "em laço, e em armadilha, e em tropeço, e em retribuição; escureçam-se-lhes os olhos para não verem, e tu encurva-lhes sempre as costas. " (Romanos 11:9,10 ref. Salmos 34:8 e 28:4). Essa é a situação do povo de Israel desde os tempos apostólicos até hoje, embora individualmente muitos deles tenham se arrependido e voltado a Deus, e mesmo recebido Jesus Cristo como Salvador e Senhor e assim participado da “mesa do Senhor” descrita abaixo. 

Mas Deus prometeu a Israel: “Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas. Livrá-las-ei de todos os lugares por onde foram espalhadas, no dia de nuvens e de escuridão.” (Ezequiel 34:12). Este dia é mencionado por outros profetas dando-lhe este e outros nomes, entre eles o “Dia do Senhor” (Amós 5:18, Joel 2:1, Sofonias 1:14, 1 Tessalonicenses 5:2, etc.). 
Haverá uma grande tribulação para a terra e especialmente para os judeus, mas o remanescente dos judeus se converterá a Cristo e será salvo A “mesa de Israel” será então restabelecida na terra, e esse remanescente, salvo dos seus inimigos, voltará à terra que antigamente o Senhor prometeu aos seus patriarcas (Sofonias 3:20, Romanos 11:25-27, etc.), para participar do reino milenar mundial de Cristo. 
Seu piedoso rei Davi, ressuscitado, reinará sobre a nação em cumprimento da profecia: “E suscitarei sobre elas um só pastor para as apascentar, o meu servo Davi. Ele as apascentará, e lhes servirá de pastor. Também meu servo Davi reinará sobre eles, e todos eles terão um pastor só; andarão nos meus juízos, e guardarão os meus estatutos, e os observarão” (Ezequiel 34:23 e 37:24). Os apóstolos de Jesus Cristo, também ressuscitados, julgarão as suas tribos (Mateus 19:28, Lucas 22:30). 

A mesa do Senhor As expressões "mesa do Senhor" e "ceia do Senhor" são encontradas no Novo Testamento apenas em I Coríntios 10:21 e 11:27, respectivamente. As palavras “mesa” e “ceia” não são intercambiáveis: enquanto "ceia" tem um significado literal, "mesa" denota metaforicamente tudo que o Senhor fornece ao crente, inclusive o privilégio de participar da "ceia do Senhor". Os detalhes sobre a participação da “ceia do Senhor” são dados em 1 Coríntios 11:17-34, e portanto menciona os símbolos na ordem em que devem ser tomados, isto é, primeiro o pão e depois o cálice. 
É de se notar que nunca se menciona o conteúdo físico do cálice nas Escrituras, mas, seja o que for, o seu conteúdo é símbolo do “sangue” de Cristo. Devemos lembrar que “sangue” aqui não é apenas a substância, mas metaforicamente é a morte de Cristo na qual derramou o Seu sangue em sacrifício, e é assim que é referido na Bíblia. O uso de vinho como a substância é tradicional, e em algumas igrejas exclusivo, mas não tem base no ensino bíblico.

 Em 1 Coríntios 10:21, dos símbolos na ceia do Senhor é primeiro mencionado o “cálice” e depois o “pão”, pois a morte de Cristo (o sacrifício), foi que originou os privilégios e responsabilidades (o pão), desfrutados pelos que por meio dele foram remidos. A “mesa do Senhor”, foi prevista em figura no Velho Testamento em passagens como Deuteronômio 12:27: "oferecerás os teus holocaustos, a carne e o sangue sobre o altar do Senhor teu Deus; e o sangue dos teus sacrifícios se derramará sobre o altar do Senhor teu Deus, porém a carne comerás." Assim como o altar dos holocaustos fornecia alimento a Israel, o sacrifício de Cristo na Cruz foi o meio de fornecer-nos a vida nova e o sustento divino, contidos na “mesa do Senhor” (1 Coríntios 10:17-18). 

Tanto o corpo de Cristo como a unidade espiritual dos membros da Sua igreja (o Seu corpo espiritual) são representados pelo pão que é comido na “ceia do Senhor”. Em seu sentido mais lato, o crente está permanentemente presente à “mesa do Senhor”. Foi o sangue de Cristo que cumpriu com a justiça divina, e ao mesmo tempo manifestou o amor de Deus. Dele resultou nossa reconciliação com Deus e a comunhão com outros igualmente redimidos por esse sangue.

 Essa comunhão é expressa no pão do qual todos comem, “Pois nós, embora muitos, somos um só pão, um só corpo; porque todos participamos de um mesmo pão” (v.17). Enquanto a “ceia” é o início da “mesa”, esta tem provisão para responsabilidades para serem exercidas e privilégios a serem desfrutados constantemente, não só na ocasião da realização da “ceia”. São muito numerosas as bênçãos disponíveis para o crente, e não vamos enumerá-las aqui. 

Como exclamou o apóstolo Paulo: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo” (Efésios 1:3). Para desfrutar melhor dessa provisão divina, o crente deve abster-se de qualquer coisa ou comportamento que não seja consistente com a mesa do Senhor: ele não pode participar deles e também desta mesa. Há uma comunhão para se manter, e cada um deve procurar o bem alheio e não o próprio, evitando assim que o outro venha a tropeçar. Tudo o que fizer, deve ser para a glória de Deus. 

Em 1 Coríntios 10, versículos 1 a 12, a experiência do povo de Israel é dada como exemplo e advertência: “todos foram batizados em Moisés... e beberam da mesma bebida espiritual, que era Cristo, mas Deus não se agradou da maior parte deles”, sendo em grande parte castigados com a morte. Isto porque alguns foram idólatras, alguns se prostituiram, alguns tentaram o Senhor e alguns murmuraram, e “tudo isto lhes acontecia como exemplo, e foi escrito para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia”. A mesa dos demônios As ofertas e sacrifícios feitos pelos idólatras, nos vários altares dedicados às suas imagens ou esculturas, geram o suprimento pelos poderes das trevas em sua “mesa” aos devotos deste ou daquele deus, santo, ou outro objeto religioso. 

A atividade desses seres sem dúvida abrange muito mais do que o simples atendimento ao culto ou veneração desses objetos, pois existem outras formas de dedicação a outros “senhores”, como às riquezas (Mateus 6:24, 16:13). A mesa dos demônios está posta para o mundo descrente com uma variedade de iguarias formosas e atraentes, e os crentes são prevenidos em 1 Coríntios 10:21 de que não devem procurar participar desta mesa junto com a mesa do Senhor. Na igreja em Corinto havia a tentação para os crentes participarem de costumes e práticas idólatras para usufruir dos seus supostos benefícios. Em sua carta o apóstolo Paulo protestou contra isto, pois é incoerente para um crente em Jesus Cristo participar das duas mesas. 

É também um ato de traição e deslealdade ao Senhor Jesus alguém que diz tê-lo como Salvador e Senhor juntar-se aos que procuram os demônios para suprir-se. Tal comportamento poderá provocar o Senhor ao ciúme (1 Coríntios 10:22, Ezequiel 16:42), sendo insensato pois “somos, porventura, mais fortes do que Ele?” indaga o apóstolo. O crente que assim transgride é passível de julgamento ao invés de participar das bênçãos da mesa do Senhor. R David Jones © 2005 - 2013.
  
Outro texto de fonte segura abaixo afirma:

Na Bíblia encontramos vários textos que abordam o valor da refeição em família. A mesa nos tempos bíblicos era diferente das que temos hoje.

Coisas importantes, na história bíblica, aconteceram ao redor da mesa.  Reconciliação e perdão: Uma das passagens mais lindas de toda a Bíblia é o reencontro de José com seus irmãos (Gn 42 a 45). O perdão de José aos seus irmãos se deu num ambiente de refeição (Gn 43.31-34). Lendo esse texto, podemos chegar à conclusão de que muitas vezes podemos externar nosso arrependimento, pedir perdão ou liberar o próprio perdão ao redor da mesa.
Lembranças: Em Êxodo 12.1-20 encontramos Deus orientando o povo para usar a refeição em família para relembrar a libertação do Egito. Use os momentos das refeições para lembrar o quanto Deus tem sido bondoso para com sua família. Lembrem juntos o que Deus tem  feito a favor da família.
Ministração: Jesus usou um momento de refeição, na casa de um fariseu, para ministrar lições valiosas para os Seus discípulos (Lc 14.1-14). Naquela oportunidade falou sobre as prioridades do Reino e do valor da humildade.  Aproveite as refeições em suas casas para discipular seus filhos e transmitir preciosidade eternas para suas vidas.
Instrução: Deuteronômio 6. 4-8 é um texto muito conhecido. Embora a palavra “mesa” não apareça no texto, podemos concluir que o momento que a família sentava à mesa era de sua importância para os pais instruírem seus filhos a respeito de Deus e de Sua vontade. “Converse sobre elas quando estiver sentado em casa”, nos aponta que o momento da refeição é um lugar propício para ensinar os filhos a respeito das coisas espirituais.
Orientação: Deuteronômio 14. 3-27 é um texto que narra sobre os alimentos proibidos e permitidos em Israel. À mesa também podemos conversar com os filhos sobre o valor de uma boa refeição e os benefícios que um alimento rico em fibra, proteína e vitaminas podem fazer ao organismo.
Compartilhamento: Jesus também usou um ambiente de refeição, ao redor da mesa, para compartilhar sua dor e sofrimento (Mt 26.17-30). Podemos aproveitar um ambiente de refeição para abrir o coração e compartilhar com nossos queridos as preocupações, ansiedades, dores e sofrimentos.
Lugar de sonhar: Gênesis 24.50-60 narra como se deu o acerto de casamento de Isaque e Rebeca. Com certeza hoje, em nossa sociedade, não é recomendável. Mas o que está por de trás do texto é que podemos usar as refeições em família para compartilhar com os filhos os nossos sonhos, como pais e mães, a respeito dos seus futuros maridos e esposas. Aproveite as refeições em sua família e converse com seus filhos sobre casamento, namoro e noivado.
Alegria: Jesus usou a figura da refeição para falar de alegria (Ap 3.20). Cear com alguém está associado, na cultura hebraica, a momentos de alegria. Transforme as refeições em sua família em momentos de alegria, de riso e de contentamento.  Concluindo, procure fazer das refeições momentos marcantes em família. A mesa é um lugar propício para deixar um legado para seus filhos e entes queridos
A matéria acima é uma republicação da Revista Comunhão. Fatos, comentários e opiniões contidos no texto se referem à época em que a matéria foi escrita.

segunda-feira, 10 de junho de 2019

QUEM PODE DAR SACRAMENTOS

Quem Pode Ministrar os Sacramentos? Nosso interesse no momento é fazer as devidas considerações teológicas sobre a exclusividade da celebração dos sacramentos aos ministros devidamente ordenados.

 Minha metodologia não consiste em construir uma teologia em cima de rumos históricos-sociais que por acaso a igreja venha a tomar devido a multiforme coloração do fenômeno social universal através da história, pois se assim procedermos teremos uma Bíblia para cada época da história da humanidade, e seu conteúdo será determinado pela inconstante e turbulenta mutação do fenômeno humano sobre a terra, além do mais não teremos nenhum instrumento aferidor da própria teologia recém formulada porque até mesmo tal instrumento estará superado em algum ponto da história. 

 Meu procedimento metodológico será adotar confessionalmente as Sagradas Escrituras, a partir de sua exegese, considerando que ela seja imutável em seus princípios espirituais que governam a igreja de Cristo desde o início da expansão do evangelho aos gentios e dos princípios que governam uma igreja característicamente judaico-gentílica.

 Portanto nosso paradigma será sempre a revelação de Deus em Sua Palavra. Passemos então à análise das objeções feitas à atual hermenêutica da Igreja Reformada: OBJEÇÃO: Um dos argumentos levantado para a ampliação da ministração dos sacramentos, dando oportunidade à outras pessoas que não são ministros devidamente ordenados é o texto de Mt 18:18-20.

 Então, argumenta-se, que se Jesus ordenou aos seus discípulos, ou seja, a todos os seus seguidores que haviam crido nele, conclui-se que esta ordem é normalmente para os seguidores de Jesus e não especificamente para o “clero”. RESPOSTA: Há uma uma grande diferença entre os chamados “irmãos comuns” da atual igreja em debate e os discípulos que conviveram com Jesus. 
Aqueles discípulos não eram crentes comuns ou equivalentes a qualquer crente de nossa época. Quando eles foram chamados e comissionados para a ministração do batismo, a partir daquele momento eles não eram mais “irmãos comuns”, e sim apóstolos, evangelistas e oficiais divinamente comissionados por Jesus. 
Quem hoje é comissionado daquela maneira? Sabemos com certeza que quando alguém se levanta afirmando tal coisa, logo cai em descrédito com credenciais de falso profeta. Aqueles crentes foram chamados e comissionados extraordináriamente, enquanto que hoje nós somos chamados ordináriamente. 

O chamado extraordinário não existe mais. A continuidade daqueles ministérios é feita hoje de maneira ordinária através da convicção interna e evidências externas conferidas pela igreja. Isso indica que se lá teve que haver um comissionamento por Cristo, por Deus, pelos apóstolos, e mais tarde pela igreja, e isto de maneira extraordinária, então hoje, a ministração dos sacramentos deve obedecer sempre a um comissionamento ordinário, feito por Deus e confirmado pela igreja. 

 Não há um só texto nas Escrituras que nos ensine que pessoas não comissionadas participavam da ministração dos sacramentos. Vejamos alguns supostos exemplos: SACRAMENTO DO BATISMO FILIPE - Diz-se normalmente que Filipe não recebeu qualquer encargo especial para ministrar o batismo do eunuco de Candace, no entanto o fez como um leigo. Primeiro, a idéia de um encargo para ministrar batismo é algo da nossa época, não da era apostólica. Os que batizavam lá eram comissionados diretamente por Deus, não importando se eram apóstolos ou não.

 Aliás, as Escrituras não afirmam que só os apóstolos batizavam, mas só os que eram comissionados extraordianriamente por Deus, ou eram indicados pelos apóstolos, aos quais foi dado poder para comissionar também. Uma prova disto é que Barnabé também é chamado de apóstolo juntamente com Paulo, e Lucas em seu registro, não tem nenhum cuidado em explicar que tipo de apóstolo ele era. Filipe foi comissionado por Deus ( Atos 8:26, 39): O anjo do Senhor o chamou e enviou, logo a seguir o Espírito o arrebatou. Eis o seu comissionamento para tal. 

Não é sábio reivindicar um comissionamento para qualquer crente moderno tendo por base o comissionamento da era apostólica. São duas coisas muito diferentes. Devemos acrescenar que Filipe também era diácono eleito da igreja ANANIAS - Ananias é outro discípulo comissionado direto pelo Senhor para curar e batizar a Paulo. Ele não era um crente sem comissionamento, no meio da multidão, que batizava, mas alguém escolhido e chamado por Deus para tal missão, (At 9:10-11,15). A CASA DE CORNÉLIO - É bem verdade que Pedro estava presente ali, bem como o texto nada afirma que outras pessoas estivessem batizando alí. ZÍPORA - Quando circuncidou seu filho (Ex 4:25). Sobre ela devemos entender que isto é um exemplo isolado e foi realizado por uma mulher de um temperamento violento e num momento de ira, o que não deve ser imitado pelos crentes.

 O SACRAMENTO DA SANTA CEIA O MODELO PATRIARCAL DE ISRAEL - Argumenta-se que Israel celebrava a páscoa nos lares e os ministrantes eram os pais das famílias, e quando Jesus ordenou que continuassem com o sacramento certamente eles continuaram com a mesma prática. Este argumento sofre de uma falta de informação teológica muito séria. O argumentador parece não entender que Israel, desde a instituição da páscoa vivia debaixo de uma teocracia, e que foi nessa época que Deus ordenou a celebração pascoal às famílias. 

Mas isso era um preceito somente para Israel como o povo exclusivo da revelação. Certamente esse costume judaico não foi continuado pelos cristãos da igreja apostólica pelos seguintes motivos: 1) Em Israel predominava a religião da família. Todos sem exceção eram judeus nascidos, ensinados e praticantes na religião revelada. No Novo Testamento esse conceito de religião em família é praticamente esfacelado quando todas as nações são chamadas. Não são famílias que se convertem com a pregação apostólica, mas sim indivíduos. 

Assim, dificilmente haveria uma instituição do sacramento para ser celebrado em famílias porque somente alguns se convertiam dentro das famílias gentílicas, o que até hoje podemos constatar em nossas igrejas. I Coríntios trata de problemas na igreja que nascem exatamente desse alargamento da religião revelada somente aos judeus em direção aos gentios, esposas crentes e maridos incrédulos, maridos crentes e esposas incrédulas (I Co 7).

 É impossível falar-se de sacramento em famílias no Novo Testamento ao estilo do Velho Testamento. Certamente este modelo era incapaz de ser continuado a partir de Pentecostes. 2) A páscoa era diferente em alguns aspectos da santa seia. A páscoa era somente para Israel e alguns peregrinos estrangeiros que deveriam ser circuncidados para participarem daquele sacramento. Certamente que a páscoa era o sacramento familiar, daquela família com exclusividade, mas a santa ceia é o sacramento de todas as famílias juntas ao mesmo tempo. 

Não existe mais aquela exclusividade de Isarel como o povo da promessa, o que era também explicitado pela maneira como eram administrados os sacramentos. Tanto o batismo quanto a santa ceia assinalam um alargamento da religião de Israel. Certamente a páscoa não foi continuada e sim a ceia, com celebração característica da nova aliança. Dizer que qualquer pessoa na igreja podia ministrar a santa ceia com base na continuidade do modelo pascoal do Velho Testamento é pura conjectura teológica. O GRANDE NÚMERO DOS CONVERSOS - Este argumento consiste em dizer que o número de cristãos depois de pentecostes era muito grande para se reunir nos lares e ter os apóstolos sempre com eles. Portanto, certamente que os próprios crentes faziam a celebração daquele sacramento. 

 A isto respondo que durante aquela época os apóstolos não estavam ainda em missões intinerantes. Eles estavam com o povo todo tempo ensinando-os, até que fossem eleitos os diáconos para auxiliar em tarefas menores que o povo poderia estar fazendo, mas até isso eles achavam que era da alçada dos apóstolos (At 6:1-7). Não duvido que alguém, além dos apóstolos tenha ministrado a ceia naqueles dias, mas certamente se o fez, foi sob comissão extraordinariamente direta de Deus ou comissionados pelos apóstolos. 

Mas a verdade é que ninguém poderia ocupar uma função tão importante sem uma comissão. Se celebrar a santa ceia e o batismo fosse algo como ser presidente da UPA ou UMP, ou ser regente de um coral, ou qualquer outra função na igreja que qualquer pessoa poderia desempenhar, então estes sacramentos não deveriam ter um lugar tão especial e tão restrito à pessoas comissionadas e com credenciais divinas de seus chamados. Dessa maneira os sacramentos não deveriam ser ministrado apenas por gente tão bem escolhida. Como posso imaginar que Filipe e Ananias eram crentes comuns se eles participaram da história da salvação? Os sacramentos sempre são tratados nas Escrituras como sendo algo ministrado apenas por pessoas comissionadas. Não está claro nas páginas do Novo Testamento que eles eram ministrados por qualquer um. 

A igreja hoje, se guia exatamente por este princípio, entendendo que hoje permanece aquele aspecto ordinário daqueles dons e comissões dados aos apóstolos e cristãos do primeiro século (John Owen). Portanto, se eles lá eram comissionados para tal função pela voz do Pai, do Filho e do Espírito, aqui nós somos comissionados pela vocação da Palavra de Deus confirmada invisível e visívelmente na vida da igreja. Como geralmente se diz que As Escrituras em nenhum lugar afirma que os sacramentos são privacidade dos pastores, deve-se salientar também que em nenhum lugar elas dizem que pessoas sem serem comissionadas devam ministar-lhes. No livro de Atos percebemos que a igreja caminhou rumo a uma certa organização que exigia a eleição de determinadas pessoas para determinadas funções. Em todas as áreas de vida e governo da igreja as pessoas não estavam num dispositivo tal que qualquer pessoa pudesse assumir o lugar da outra dentro do organismo eclesiástico. 

A primeira prova disto é que os dons são dados distintamente a cada um. A segunda prova é que a igreja do Novo Testamento sempre foi conduzida por um tipo de “clericalismo” apostólico e profético, sem falar no sacerdote, levita e profeta do Velho Testamento. Só eles eram apóstolos e profetas. O círculo estava fechado. Ninguém mais podia entrar. Dons e funções eram exclusivos deles e de mais ninguém. A igreja sempre conviveu com uma forma de controle de sua própria vida organizacional. Uma das razões porque os sacramentos são exclusividades dos ministros é devido ao abuso que inevitavelmente nós chegaríamos. 

Se a igreja deve abrir para outras pessoas ministrarem os sacramentos, certamente que ela não permitirá qualquer um fazer isso quando bem entender. Logo fará uma escolha de alguém que seja capaz para tal função, e mesmo que essa pessoa não seja capacitada para isto, ainda assim a igreja proverá um meio de torná-la capaz para essa tarefa. Mas se ela escolhe e treina, capacitando-o acima dos outros congregados, não estaria ela fazendo já uma distinção clerical entre estes “distintos” e os demais irmãos comuns e incapacitados? 

Não é assim mesmo que já procedemos a tanto tempo: pessoas incapacitadas são escolhidas e treinadas dentre a multidão? Depois da escolha e do treinamento, inevitavelmente, os leigos deixaram de ser leigos para serem “clérigos”, pois agora constituem uma classe distinta e especial para um fim especial. Creio que a única maneira de evitar-se um clericalismo na igreja seria abrir para que todos, sem nenhuma exceção, pudesse ocupar o lugar de qualquer outra pessoa dentro da igreja sem nenhuma distinção. Isto certamente é impossível. Portanto o ideal de tornar a ministração dos sacramentos algo ao alcance de todos sem clericalismo é pura utopia. 

Fonte:  Livros Recomendados Recomendamos os sites abaixo: Monergism/Arquivo Spurgeon/ Arthur Pink / IPCB / Solano Portela / Spurgeon em Espanhol / Thirdmill Editora Cultura Cristã /Editora Fiel / Editora Os Puritanos / Editora PES / Editora Vida Nova.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

NA HORA DA DOR O QUE VOCÊ ENTENDE SOBRE A ORAÇÃO DOS JUSTOS

O R A Ç Ã O: O QUE VOCÊ ENTENDE? 
O TEMA DA PREGAÇÃO FOI A ORAÇÃO DO JUSTO. 
É comum entrarmos em uma igreja e o pregador perguntar no final do culto: voce crê, porque o cre e for batizado será salvo [...}
A oração cristã baseia-se na convicção de que o Pai Celeste, que tem providencial cuidado sobre nós (Mt 6.26,30 - 10.29,30), que é cheio de terna misericórdia (Tg 5.11), ouvirá e responderá às petições dos seus filhos da maneira e no tempo que Ele julgue melhor. 
A oração deve, então, ser feita com toda a confiança (Fp 4.6), embora Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos, antes de Lhe pedirmos (Mt 6.8,32). A Sua resposta pode ser demorada (Lc 11.5 a 10) - talvez a oração seja importuna (Lc 18.1 a 8), e repetida, como no caso de Jesus Cristo (Mt 26.44) - pode a resposta não ser bem o que se pediu (2 Co 12.7 a 9) - mas o crente pode pôr toda a sua ansiedade de lado, descansando na paz de Deus (Fp 4.6,7). 
Não falando na oração relacionada com o culto, ou na oração em períodos estabelecidos (Sl 55.17 - Dn 6.10), orava-se quando e onde era preciso: dentro do grande peixe (Jn 2.1) - sobre os montes (1 Rs 18.42 - Mt 14.23) - no terraço da casa (At 10.9) - num quarto interior (Mt 6.6) - na prisão (At 16.25) - na praia (At 21.5). o templo era, preeminentemente, a casa de oração (Lc 18.10), e todos aqueles que não podiam juntar-se no templo com os outros adoradores, voltavam-se para ele, quando oravam (1 Rs 8.32 - 2 Cr 6.34 - Dn 6.10). Notam-se várias posições na oração, tanto no A. T. como no N. T.: Em pé (1 Sm 1.10,26 - Lc 18.11) - de joelhos (Dn 6.10 - Lc 22.41) - curvando a cabeça, e inclinando-a à terra (Êx 12.27 - 34.8) - prostrado (Nm 16.22 - Mt 26.39). Em pé ou de joelhos, na oração, as mãos estavam estendidas (Ed 9.5), ou erguidas (Sl 28.2 - cp. com 1 Tm 2.8).
 As manifestações de contrição e de dor eram algumas vezes acompanhadas de oração (Ed 9.5 - Lc 18. 13). A oração intercessora (Tg 5.16 a 18) é prescrita tanto no A.T. como no N.T. (Nm 6.23 - Jó 42.8 - is 62.6,7 - Mt 5.44 - 1 Tm 2.1). Exemplos de oração medianeira aparecem nos casos de Moisés (Êx 32.31,32), de Davi (2 Sm 24.17 - 1 Cr 29.18), de Estêvão (At 7.60) - de Paulo (Rm 1.9). Solicitações para oração intercessora se encontram em Êx 8.8, Nm 21.7 - 1 Rs 13.6 - At 8.24, Rm 15.30 a 32 - e as respostas a essas orações em Êx 8.12,13, e Nm 21.8,9 - 1 Rs 13.6 - At 12.5 a 8. 2 Co 12.8. 
O próprio exemplo de Jesus a respeito da oração é decisivo. Ele indicou o fundamento sobre o qual repousa a crença na oração, e que é o cuidado providencial de um Pai onisciente (Mt 7.7 a 11) - Ele ensinou aos discípulos como deviam orar (Mt 6.5 a 15 - Lc 11.1 a 13) - assegurou-lhes a certeza da resposta de Deus a uma oração reta (Mt 7.7 - 18.19 - 21.22 - Jo 15.7, e 16.23,24) - associou a oração com a vida de obediência (Mc 14.38 - Lc 21.36) - também nos anima a sermos persistentes e mesmo importunos na oração (Lc 11.5 a 8, e 18.1 a 7) - procurou os lugares retirados para orar (Mt 14.23 - 26.36 a 46 - Mc 1.35 - Lc 5.16).
 Ele fez uso da oração intercessora na súplica, conhecida pela designação da Sua alta oração sacerdotal (Jo 17) - orou durante a agonia da cruz (Mt 27.46 - Mc 15.34 - Lc 23.34,46). A oração em nome de Cristo é autorizada pelo próprio Jesus (Jo 14.13,14, e 15,16) e por S. Paulo (Ef 5.20 - Cl 3.17). o Espírito Santo também intercede por nós (Rm 8.26). 
Fonte de pesquisa: Bíblia NVI
Valdeci fidelis é Pastor Evangélico e ThM; e membro e tem uma pagina onde escreve e responder duvidas sobre as Escritura dentro da  Bíblia. Conselhodepastorescpb.ning.com/profale/valdeci fidelis 

quarta-feira, 8 de maio de 2019

JESUS CRISTO CITADO NO ANTIGO TESTAMENTO

Valdeci Fidelis
 Jesus Cristo no Antigo Testamento

Já o Antigo Testamento fornece indicações que remetem para o Messias, o Salvador e Redentor que há-de vir. Na maldição lançada sobre a serpente, logo após a queda do Homem, já se encontra uma indicação que remete para um Redentor que há-de vir (Gn 3:15).

O autor da Epístola Aos Hebreus reconhece, nos atos do rei-sacerdote Melquisedeque, que leva pão e vinho a Abraão e o abençoa (Gn 14:17-20; Heb 7), uma indicação que remete para Jesus Cristo.

Deus, o Filho, acompanhou o povo de Israel ao longo da História. O apóstolo Paulo dá, expressamente, testemunho da presença de Cristo durante a peregrinação pelo deserto: "[...] nossos pais [...] beberam todos de uma mesma bebida espiritual; porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo" (1Cor 10:1-4).

Os profetas veterotestamentários anteveem pormenores concretos relacionados com a aparição do Redentor:

- Isaías descreveu-o com nomes que sublinham a Sua imparidade: "Porquanto um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado; tem a soberania sobre os seus ombros, e o seu nome é: Conselheiro-Admirável, Deus herói, Pai-Eterno, Príncipe da Paz" (Is 9:5*).

- Miquéas anunciou o local de nascimento do Senhor: «E tu, Beth-leém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade» (Mq 5:2).

- Malaquias profetizou a vinda de um anjo que prepararia o caminho para o Filho de Deus: "Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos exércitos" (Ml 3:1). Este anjo que havia de preparar o caminho é João Batista (Mt 11:10).

- Zacarias descreveu a entrada do Senhor em Jerusalém: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta" (Zc 9,9).

Desta forma, a encarnação do Filho de Deus, bem como o Seu caminho sobre a Terra, foram profetizados no Antigo Testamento.

* fonte da:  Difusora Bíblica. Edição e copyright, vide (Observações referentes à redação dos textos).

MARCOS EVANGELISTA

Marcos era judeu e tinha tomado um nome romano, achando-se identificado com ‘João, cognominado Marcos’ (At 12.12,25) - era sobrinho (primo?) de Barnabé (Cl 4.10), e filho de Maria, que residia em Jerusalém (At 12.12). Marcos foi, provavelmente, convertido à fé cristã pelo ministério de Pedro (1 Pe 5.13), que costumava freqüentar a casa de sua mãe (At 12.12). Ele acompanhou, desde Jerusalém até Antioquia, a Paulo e Barnabé (At 12.25), e dai partiu com eles para uma viagem missionária - mas deixou-os antes de a completarem (At 13.5,13). Seis anos depois deste acontecimento não quis Paulo levá-lo consigoem outra viagem - e então Marcos acompanhou Barnabé a Chipre (At 15.38,39). Todavia, quando Paulo estava preso em Roma, era já Marcos considerado um seu auxiliador, e é mencionado de uma maneira que bem mostra que ele tinha reconquistado a estima do Apóstolo (Cl 4.10 - 2 Tm 4.11 - Fm 24). Primitivos escritores cristãos afirmam que ele trabalhou com Pedro durante um tempo considerável do seu ministério, gozando da sua íntima amizade, e auxiliando-o como seu intérprete ou secretário - e diz-se que mais tarde missionou no Egito, sofrendo neste país o martírio. Algumas importantes suposições acham-se associadas com este evangelista. Já alguns críticos têm sugerido que a casa, de que se fala em At 12.12, era aquela mesma casa onde (na vida do pai de Marcos) se celebrou a última Ceia (Mc 14.14) - que o Jardim de Getsêmani lhe pertencia - e que o próprio Marcos era o homem do cântaro a que se refere Mc 14.13, sendo também o jovem daquele caso que unicamente é relatado no seu Evangelho (Mc 14.51,52). *veja Jo 2.

sábado, 4 de maio de 2019

CRÔNICA: Marcos segundo o evangelista

A autoria deste Evangelho é atribuída a João Marcos. (*veja Marcos.) Uma das mais antigas tradições cristãs relaciona a origem do seu trabalho com o apóstolo Pedro - e, na verdade, Justino Mártir (100 a 120 d. C.) cita o evangelho como sendo as ‘Memórias de Pedro’. Certos característicos do Evangelho (*veja abaixo) apoiam essa suposição. A tradição cristã não é menos forte na indicação de Roma, como lugar da sua composição. E, quanto à data, diz Irineu que o Evangelho é posterior à morte de Pedro e de Paulo. Mas como nele não se acha referência alguma à tomada de Jerusalém (70 d. C.), deve colocar-se o seu aparecimento em época anterior àquele ano, entre o ano 63 e 70 (d. C.). os diversos assuntos deste Evangelho podem ser assim divididos: i. Uma breve introdução, descrevendo a pregação do precursor de Jesus e o próprio batismo e tentação do Salvador (1.1 a 13). ii. os mais importantes acontecimentos da vida pública e ministério de Jesus na Galiléia, ocupando estes fatos a parte maior do livro (1.14 a 9.50). iii. 
Uma resumida narração da viagem de Jesus a Jerusalém (10) - a Sua entrada na cidade, e alguns acontecimentos que ali ocorreram, principalmente os Seus sofrimentos, morte e ressurreição (11.1 a 16.20). Pela prova interna sustenta-se que o Evangelho foi escrito principalmente para os leitores gentios. Na verdade, explicam-se palavras, que os gentios não compreendem (3.17 - 5.41 - 7.11 - 7.34 - 10.46 - 14.36 - 15.34) - e igualmente são explicados os costumes judaicos (7.3,4 - 14.12 - 15.42) - são poucas as referências ao A. T. - e lêem-se formas latinas, que não aparecem nos outros Evangelhos (6.27 - 7.4 - 12.42 - 15.39,44,45). 
Eis algumas particularidades do Evangelho de Marcos: os milagres do surdo e mudo (l.31 a 37) e do cego de Betsaida (8.22 a 26) - a parábola da semente que cresce de modo oculto (4.26 a 29) - o caso daquele jovem envolto num lençol de linho, quando Jesus foi preso (14.51,52) - a aparição de Cristo aos discípulos depois da ressurreição, sendo acusados de incredulidade (16.14 a 18) - e a explicação dos costumes judaicos a respeito da purificação (7.2 a 4). 
Entre outros característicos deste Evangelho, precisamos notar que, diferente dos outros, ele não apresenta nenhum predominante fim teológico: é apenas uma crônica, alongando-se principalmente sobre os maravilhosos atos de Jesus. A vida que ele descreve é cheia de ação dotada de um poder sem limites, de uma energia que não fatiga, e de uma graça inesgotável. A relação do autor com Pedro explica as firmes, vividas e circunstanciadas cores da narrativa. 
As próprias palavras aramaicas, que o Divino Mestre emprega, são por vários motivos proferidas, como Boanerges, Talita cumi, Efatá, Corbã, Aba. As várias emoções dos personagens são maravilhosamente indicadas na narrativa. *veja por exemplo: 3.34 - 8.12 - 10.14,21,32 - 16.5,6. o tempo e o lugar são cuidadosamente particularizados. E se certas passagens referentes a Pedro são omitidas por outros evangelistas (1.36 - 11.21 - 13.3 - 16.7), também ele omite referências a Pedro que são igualmente importantes (cp. 7.17 com Mt 15.15 e 8.29,30 com Mt 16.17 a 19).
Fonte de pesquisa Bíblia NVI

quinta-feira, 2 de maio de 2019

AS REVELAÇÕES GERAL E A ESPECIAL

AS REVELAÇÕES: GERAL  E A ESPECIAL


2 Salmos sobre as relações entre Revelação Geral e Revelação Especial

SALMO 19: O Salmo 19 belamente se divide em duas partes. A primeira parte (v. 1-6) atesta que os céus proclamam a glória de Deus e anunciam as obras das suas mãos (v. 1) de forma contínua (v. 2) e geral (v. 6), não proposicional (v. 3), mas por todos entendível (v. 4). A segunda parte (v. 7-14), afirma a perfeição da lei e seu papel admoestador, consolador e transformador na vida do servo do Senhor.

O Salmo 19 conclui (v. 14) com um desejo do salmista de que as palavras em seus lábios e em seu coração sejam agradáveis ao Deus Redentor da Aliança. Esse meditar agradável a Deus é exemplificado nos versículos anteriores.

Assim, pode-se concluir deste texto que a vida pensante do servo do Senhor deve envolver a contemplação destes dois livros formosos de Deus (Confissão Belga, artigo 2) de forma teor referente (usando a linguagem de Davi Charles Gomes). Esse tipo de sabedoria composta é demonstrada bem no livro de Provérbios e na vida de Salomão. O livro de Provérbios em parte é o exame minucioso do comportamento humano e o aprendizado moral com a criação. O Provérbio 6.6 resume bem esses dois elementos: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio.” Assim, para sermos biblicamente sábio, o servo o Senhor deve se dedicar ao estudo tanto da Escritura como da Criação. Como disse, isso é bem ilustrado na vida de Salomão. 1 Reis 4.29–34 atesta que a sabedoria (dada por Deus) de Salomão resultou na composição de milhares de provérbios, bem como no estudo de botânica e zoologia.
 Então, o servo do Senhor deve carregar o Livro da Revelação Geral em uma mão e o Livro da Revelação Especial na outra. Mas como esses livros se relacionam? O Salmo 8 nos mostra.
SALMO 8: O Salmo 8 começa de forma parecida com o 19, afirmando que a majestade de Deus está exposta nos céus (v. 1). O diferencial é que o Salmista irá enxerga a Revelação Geral sob a lente da Revelação Especial, em particular, Gênesis. A grandeza das obras de Deus nos céus (v. 3) leva o salmista a questionar a posição pequena mas honrada do ser humano (v. 3-4), o qual foi feito à imagem de Deus e recebeu domínio sobre a Criação.
O Salmo 8 concluiu (v. 9) reafirmando a magnificência do nome de Deus em toda a terra, a qual é mostrada na Revelação Geral (a grandeza do céu que revela a grandeza do dedo de Deus e a constituição e posição do homem que revelam a maior glória e honra do Criador), porém interpretada pelas lentes da Revelação Especial.
Assim, como afirma Cornelius van Til “[…] somente aquele que olha a natureza através do espelho da Escritura entenderá a revelação natural como o que ela realmente é” (O pastor reformado e o pensamento moderno: o evangelho apresentado como um desafio à descrença atual (São Paulo: Cultura Cristã, 2010), p. 15).
Portanto, devemos atentar-nos a: — Não desprezar a primazia da Revelação Especial sob a Geral. Não porque há falta de clareza da parte de qualquer uma das duas, mas há falta de olhos apropriados para o ser humano caído. Até mesmo o regenerado precisa regular seu foco através dos óculos da Escritura.
— Não desprezar o estudo da Criação. A primazia da Escritura não afirma a dispensabilidade da Ciência, pelo contrário a Escritura impulsiona o conhecimento intelectual da Criação desde o Jardim (v. 19-20). Esse é o padrão sapiencial bíblico.
— Não desprezar a Deus no estudo da Criação. Por outro lado, afirmar a importância da Ciência não deve nos levar a estudar a Criação como os ateus. Deus não sai de cena em nossos estudos científicos. Ele não deve ser inferiorizado ao Deus da Lacuna, mas mantido exaltado como o Deus Criador. A reflexão deve levar a adoração.

Carregue os dois livros nas mãos, mas empilhe da forma correta.
Por: Vinicius Musselman Pimentel. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Original: 2 Salmos sobre as relações entre Revelação Geral e Revelação Especial.

Vinicius Musselman Pimentel é formado em engenharia química pela UNICAMP e mestrando em Estudos Pastorais pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper. Em 2008, fundou o blog Voltemos ao Evangelho ao conhecer mais profundamente as boas novas e ser confrontado com a dura realidade teológica do Brasil. Atualmente, serve como líder de Jovens na Igreja Batista da Graça, onde é membro, e trabalha como Editor na Editora Fiel e como Coordenador do Intensivo 9 Marcas no Sul Global. Vinícius é casado com Aline e vive em São José dos Campos/SP.


terça-feira, 23 de abril de 2019

POR QUE VIVEMOS INSEGUROS COM NÓS E OS OUTRO?

O SER HUMANO E SEUS MISTÉRIOS

O homem e formado, conduzindo sempre o medo, a cólera, o ódio e o amor como possuidores de uma função na conduta humanística, sentimento de inferioridade também, cresce. Não devemos temer nossas emoções nossos sentimentos nem a nos mesmos.

O individuo tem que aprender a se conhecer, e aceitar a si mesmo e as suas qualidades e seus defeitos, a fim de construir e desenvolver os ideais, os grandes propósitos a vida pessoal e social do meio em que vivemos, se forjam também com a desilusão, com a frustração, o sofrimento, a decepção, quer dizer, com as grandes emoções do medo  (insegurança), a cólera (descontentamento) e o amor (desejo de segurança pessoal e social).

Ainda que determinadas ideias se apoderam, em certas épocas, de alguma classe social ou de um povo por inteiro com grande intensidade. E' erróneo pensar que isto acontece por persuasão lógica das massas: as ideias de referencia se vão propagando como por contagio, para arrebatar tudo depois, como age a lei de casualidade (causa e efeito).

Na remontando a idade media, ou antiguidade grega, Parmênides, descobre que o ser e' a essência das coisas, enquanto são, as coisas são entes presentes, são unos, imóveis, plenos, incriados e indestrutivos.

Para Platão, ideia e' o verdadeiro ser das coisas. Aristóteles, define a essência como : o que era o ser, essência e' o tornar possível o ser, e' o que torna possível existir.
Essência, e' o que estar em potência para existir e que desta potência depende para ser um ato. E o ser oculto em que consiste a coisa. Mas há sempre uma unidade analógica (já que ele defende quatro modos).

Os seres, se referem sempre a substância que e' o suporte, o abstrato de tudo o que nas coisas e' acidental. Mas quando nos vestir nossa mente com fé, e' como
vestir nosso corpo, nossa mente estar protegida, nosso corpo também estará por inteiro protegido com este manto sagrado do Senhor, porque ninguém sairia por ai calçando só um sapato, ou meio vestido, uma pessoa prudente se consideraria protegido, a menos que sua mente esteja usando uma ideia positiva como um escudo contra as maldades; coisas negativas que pode lhe atingir a qualquer momento de sua vida.

Devemos colecionar esse escudo espiritual, benevolente, forte determinado na força da pratica de fé em Jesus, para assim fortificar nossa mente, em um mundo competitivo, o sucesso vem para o excepcional, se o excepcional for excelente, vamos ser diferentes e práticos, criando algo que se torne sucesso excepcional, acabando com a fadiga, com a opressão, desestimulo, confusão sentimento de frustração, criando manobra defensiva na nossa mente, quando cansado nosso corpo, a mente dirá que apenas o corpo esta desorganizado, não estamos cansados ainda.
Valdeci Fidelis é ThM
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sábado, 20 de abril de 2019

COMO EVANGELIZAR COM O RÁPIDO AVANÇO DO LIBERALISMO

Artigos como você reage?
Como evangelizar seus colegas de trabalho?
Artigos:

Acreditamos no que disse um amigo meu em seu livro que o Evangelho nunca tinha crescido tanto como cresceu nos últimos 10 anos, ele tinha razão, porque cresceu mesmo, mas para confundir a cabeça de muitos que pregam o evangelho segundo suas crenças sem hermenêutica e exegeta, e muitos usam o isagese para complicar mais O EXAGETA usa falar com uma  linguagística que nada tem ao pé da letra, criam e aparecem umas leis que permitem atabalhoar as concordâncias que existem na Bíblia, com leis punitivas, que faz até medo se proclamar um evangelista dentro de uma repartição de RH nos dias atuais.
Conforme cresce a oposição cultural ao cristianismo, qual é o efeito disso no evangelismo que você faz no trabalho? Você está mais fiel ou mais temeroso?
Você dificilmente poderia ser culpado por estar mais temeroso. O rápido avanço do liberalismo social e das políticas de recursos humanos promovendo “tolerância” no local de trabalho apenas exacerbam os dois medos que comumente citamos para o não compartilhamento do evangelho com nossos colegas de trabalho: medo de má reputação e medo de repercussões na carreira, como perda de emprego ou estagnação da carreira.

 O evangelismo sempre foi difícil. Se existe qualquer coisa nova a respeito dos nossos desafios de hoje é quão fortalecida a oposição parece estar. Não cristãos costumavam dizer “cada um na sua”. Agora eles estão mais propensos a nos acusar de estupidez (“Sério, você não acredita na evolução?”) ou de fanatismo intolerante (“Como você ousa dizer que homossexualismo é um pecado?”). 

Empregadores cada vez mais pesquisam nas mídias sociais sobre a vida dos candidatos ou empregados antes de tomarem decisões de contratação ou promoção. Há quanto tempo empresas que temem assédio moral e discriminação no ambiente de trabalho trocam o cristão mais visível por alguém menos notável? Se voce reagem a essas coisas morais que estão contidas nas Escrituras Veterotestamentários e Neotestamentários, voce poderá ser chamado de uma pessoa preconceituosa e homofóbico se não aceitar o homo efetivo e vice-versa; casamento com muitos e sexos iguais.

Apesar de tudo isso, eu sou muito grato pelos irmãos que temeram mais a Deus do que ao homem e compartilharam o evangelho comigo. Minha própria fé é fruto do evangelismo no local de trabalho e por onde passo semeio e rego todos os dias de vida temos pouco tempo para fazer muito ainda, antes da revida de Cristo Jesus.
Perdido e achado no local de trabalho
Doze anos trás, eu era um pesquisador em uma instituição religiosa de consultoria de médio porte de São Paulo. Eu era um budista Mahayana autoconfiante, autossuficiente e profissionalmente próspero. Você não diria que eu era espiritualmente inseguro. Francamente, eu não sabia que eu era espiritualmente inseguro. Eu realmente não era um cara que estava me esforçando para buscar Cristo.
Mas em 2010 conheci a Cristo Jesus a quem me converti e vim para Jesus de alma e coração sem deixar-me enganar por ninguém, sigo as Escrituras Sagradas e cuido de pesquisas e liturgias, cultos e ritos, administro e planto igreja física e espiritual no mundo através das plataformas virtuais, e acredito que somente Jesus tem o poder de Salvação e você é meu colega cristão, vamos fazer nossa parte... 
Valdeci Fidelis é membro filiado como Pastor Evangélico, Mestre em Teologia e escreve semanalmente em sua pagina no CPB-Conselho de Pastores do Brasil  Visite: 




Valdeci Fidelis é Teólogo com Mestrado em Teologia Bíblica e Aconselhamento Pastoral, pela FSTN

sexta-feira, 19 de abril de 2019

NASCER JÁ É SOFRIMENTO


NASCER É SOFRER, AINDA QUE LUTE VAMOS DE ENCONTRO A MORTE.

Órgãos Inúteis seria possíveis viver sem eles, ou nos criaríamos se não existirem?

Para que servem as amígdalas, vesículas, apêndice, joanete, unha encravada e colesterol? Triglicerídios, diabete? tendinite, artroses, síndromes do carpio, etc?Porque digerimos com tanta dificuldade a feijoada feita do jeitinho brasileiro que só ele sabe fazer?

A dificuldade do torresmo! Por que nossa língua não é como a de um sapo? que facilitaria os talheres desnecessários. Bem que em um vernissage, se tornaria um desastre com as línguas daqueles quegostam de catarem petiscos nas bandejas dos garçons, que passam tão rápidos, que se tornaria num emaranhados de nós de marinheiros de primeira e bêbados.

E as artérias, deveria ser reforçadas, com ligas de titânio, para evitar enfarte, assim também devia ter uma válvula de pressão na cabeça, para evitar o derrame (avc) e escoar o sangue enquanto é atendido  ou aguarda uma vaga pelo SUS.

Outros animais vêm com roupagem pronta como fosse um privilégio, e foram privilegiados, os caracóis, a tartaruga, mexilhão, que já vem com casa própria, sem ter que alugar, arrumar fiador ou financiar a moradia, e ainda ter a suspeita de morrer nas torrentes cachoeira descidas do altos dos morros  porque são assim as moradia dos pobres? Tem os leões, que já vem com cachecol no pescoço e protegidos do frio, Urso polar vem agasalhado, os pinguins nascem formais, para formatura, casamento e pose de autoridades.

Há espécies mais acabadas que o homem, mas Deus nos deu a consciência de estarmos vivos e o talento de refletir sobre as coisas, foi capaz de nos induzir a acreditar na sua existência e dEle nos da fé, aprendemos desde a Grécia Antiga, em pensar que é ou não é, existe ou não existe, tornamos mestres na atenção e salvamos a vida deles por um período, pensamos simultâneo em salvar outra espécie, físico e espiritual, isso é o dom dado por Deus, que devemos exercer também.

Aprende transformar uma corda esticada na taboa de madeira em uma bela melodia de Mozart, um pedaço de papel e um lápis em uma peça de Shakespeare, para falar de amor como Romeu e Julieta, essa transformação é nata ao ser humano, isso é a beleza aos animais, como são maquiladas na sua origem, com belas plumagens, há o velho João de barro que sem curso superior de engenharia constrói sua casa, nós humanos, podemos fazer de um pedaço de arame formar um clipe, com a água oxigenada em uma pessoa loira, tudo pode vir a ser ou se tornarem outra coisa. Temos a dotação de pensar, falar e agir.

domingo, 17 de março de 2019

A BÍBLIA SIM MAS CUIDADO NEM TODAS SÃO SAGRADAS ESCRITURAS

Resultado de imagem para bibliaA utilização pessoal da Escritura Sagrada é uma recomendação que cada crente leia regularmente trechos da Escritura Sagrada, “Bíblia” com muito cuidado porque existem outras literalmente chamamos de “A Bíblia Sagrada” a importância de sua leitura é oferecer conforto e aperfeiçoamento, dar orientação e advertência, e serve para enriquecer os conhecimentos que são edificantes. O mais importante é sempre a atitude no coração com a qual o leitor se dedica à leitura da Bíblia.

 O experimento de aumentar temor a Deus e santificação, seguida de uma oração sincera, solicitando a benesse do entendimento certo, é muito admirável para uma leitura útil da Bíblia. A leitura clara da Escritura Sagrada coopera para um melhor entrosamento do Evangelho. E isso faz desenvolver os conhecimentos e fortifica a segurança na fé. SÍNTESE A Escritura Sagrada é o fundamento da doutrina da Igreja conseguir entender da forma certa e em toda a sua profundidade, só é possível sob o efeito da atuação do Espírito Santo. 
Os apóstolos de Jesus também estão incumbidos de interpretar a Escritura Sagrada. E só o conseguem através do Espírito Santo. Jesus Cristo é o centro da Escritura. Sendo assim, a definição das escrituras veterotestamentárias também se define pela concordância com aquilo que o Evangelho ensina. Para o crente, a leitura da Escritura Sagrada como Bíblia sua leitura nos oferece cada momento consolação, edificação, orientação, advertência e aumento do reconhecimento sobre Deus.

Manifestações atuais do Espírito Santo uma recomendação inconfundível de que o Espírito Santo, depois de Jesus Cristo ter voltado para o lado do Seu Pai, apareceria algo de novo, ou seja, algo que até àquela data era oculto, estar referida em João 16.12-14: “Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora”. Porém, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos conduzirá em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas falará tudo o que tiver ouvido, e vos propagará o que há de vir.

Ele “me glorificará; porque há-de receber do que é meu, e vo-lo há-de anunciar”. Foi com estas palavras que Jesus Cristo anunciou aos seus apóstolos que eles receberiam, pelo meio do Espírito Santo, mais conhecimentos sobre a natureza de Deus e o seu plano salvífico. Os apóstolos do cristianismo primitivo vivenciaram a agir do Espírito Santo da forma anunciada pelo Senhor. As cartas dos apóstolos confirmam que o Espírito Santo deu entrada a vastas informações sobre o Senhor (Fl 2.6-11; Cl 1.15-20) e episódios futuros (1Co 15.51-57). A ação e a declaração deles eram distinguidas por aquilo que o Espírito Santo lhes revelava (Ef 3.1-7).

A oração dos apóstolos de Jesus do nosso tempo é motivada nas afirmações da Escritura Sagrada; no exercício da sua missão de ensinamento, eles são guiados pelo Espírito Santo desta forma, o compromisso do Filho de Deus acima referido também se cumpre atualmente: o Espírito Santo mantém viva a automanifestação divina em Jesus Cristo, confirmar e conduz os crentes em direção à revelação de Cristo na sua volta. Jesus se fez carnal, viu a morte, a ressurreição e a vinda do Filho de Deus estão no centro da revelação atual. 
Além disso, o Espírito Santo comunica-se a igreja novos conhecimentos sobre a atuação de Deus e o seu plano e salvação, que, embora já referidos na Escritura Sagrada, ainda não foram revelados em toda a sua complexidade.
Um exemplo importante disso é a doutrina da mediação salvífica para os falecidos (1 Pe 3.18-20, 4.6; 1 Tm 2.4-6; Jo 3.16; 1Ts 4.16) Cabe ao apóstolo maior, pelo poder do ministério doutrinal em .que foi investido, proclamar tais conhecimentos inspirados no Espírito Santo e declará-los parte da doutrina vinculada a Igreja. Claro que não quero dizer que oramos para os falecidos como costumes ocidentais de dia de finados, mas aquele que em lutas pela obra em campo de batalha não tiveram o tempo de voltar a sua casa e tombaram pedindo que fizessem holocaustos em nome do Senhor todo poderoso porque reconhecia no inimigo uma forma divina que diferenciava da sua como sendo os judeus.