TEOLOGIA DAS RELIGIÕES SEM HERESIAS Orei ao Senhor e disse: Ó Soberano Senhor, não os destrua! Eles são o teu povo, a tua propriedade especial, a quem resgataste do Egito com teu grande poder e tua forte mão. (Deuteronômio 9:26) Se ele não poupou nem mesmo seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, acaso não nos dará todas as outras coisas? (Romanos 8:32) TOUR: Clicar no arquivo abaixo
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sábado, 12 de março de 2022
AS MÃES FAMOSAS NA BÍBLIA
segunda-feira, 7 de março de 2022
GOGUE E MAGOGUE na descendencia de Noé
GOGUE E MAGOGUE
Por que
o livro de Apocalipse no capitulo versículo 1 (Ap 1.1) como todos nós sabemos é
um livro de revelação e não de medo, mas as pessoas quando pregam sobre o livro, fazem até profecias de como vai acabar o fim do mundo, eles querem mostrar o
que tem escondido por muitos tempos pensam eles em suas exposições escatológicas,
o que eles não falam é que é uma palavra grega que significa revelar, no sentido de mostrar uma coisa
antes estava ocultada ou escondida.
Em
Apocalipse 1.1 dizem: revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu,
(a Revelação dada aqui é de Jesus Cristo, não de João, como muitos pensam; João
era nada mais que o instrumento empregado para receber e escrever este relato)
quando diz: para manifestar aos Seus servos as coisas que devem acontecer brevemente
(refere-se ao principio dos acontecimentos, que seguem até esta hora, e, de
fato, seguirão para sempre; para a idade da igreja e para o futuro); e por
seu as enviou e notificou a João seu servo ( embora lhe veio a Revelação de
Cristo, foi entregue a João por “Seu Anjo”): O qual deu testemunho da
Palavra de Deus (considerava-se a si mesmo simplesmente como uma testemunha do
que tinha visto e só afirmava manter um registro justo e fiel dela), e do
testemunho de Jesus Cristo (João era somente uma testemunha de Cristo), e de
todas as coisas que tem visto (refere-se às visões e símbolos revelados a
João).
É
afirmativo quando jesus fala a João que todos aqueles que obedecem às advertências
lhes prometeu uma Benção): no versículo 3 -Bem-aventurado aqueles que lê, e
os ouvem as palavras desta Profecias, e guardam as coisas que nela estão
escritas. Por que lhes promete benção? Porque o tempo está próximo:
Refere-se ao princípio do cumprimento destas coisas que começaram com a Igreja,
registradas em Apocalipse, nos capítulos 2e 3, e continuam eternamente. No
livro de Gn 10.1-2, dão referencias aos filhos de Noé, depois do Diluvio e suas
gerações, tais como são na genealogia de Noé: Sem; Cão e Jafé; entretanto nasceram
filhos depois do diluvio (a ordem era assim: Sem, Cão e Jafé entretanto, a ordem
se inverteu agora, com Jafé, como veremos, em primeiro lugar, devido a sua ascendência.)
Ver.2 Filhos de Jafé são: Gomer, Magogue, Madai, Java, Tubal, Meseque e Tiras.
Temos visto e lido sobre o grande império de Ninrode filho de Cuxe, que é
descendente de Noé; a grande figura de Ninrode formada através que se refere ao
capítulo da cidade babilônia. Ele e sua cidade prefiguraram ao anticristo
vindouro e sua cidade. Pode-se supor que ele
assessorou
e construiu a Torre de Babel, foi ele Ninrode que organizou segundo as Escrituras
Gn 10; dirigiu a primeira rebelião organizada contra Deus, “E o do seu reino
foi Babel (Referente a Babilônia que já foi capital sumeriana na antiga Mesopotâmia,
hoje chama-se Iraque: Ninrode fundou essa cidade), e Ereque, e Acada e Calné,
na terra de Sinar, depois saindo desta terra
foi para Assíria e edificou a cidade de Nínive (quando se diz “saiu
desta terra Ninrode para Assíria e construiu Nínive”, significa que ele fundou
ambas, a Babilônia e Nínive; que hoje chamam-se: Iraque e Mossul). Canaã no v
16 e 18 que fala de Canaã, foram os maiores adversários de Israel quando
tentava conquistar a terra. A palavra de oposição na Bíblia se refere esse povo
contra o povo de Deus em Canaã contra Israel, tudo isso como cita em Ezequiel
38, foi planejado por Satanás no tempo de Noé)
Valdeci Fidelis é pastor evangélico ThM
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022
POR QUE O JEJUM
POR QUE O JEJUM
AS CELULAS DO NEONAZISMO NO BRASIL
AS CELULAS DO NEONAZISMO NO BRASIL
fonte: Sabrina Brito e Veja.
Um século após ascensão de Hitler, neonazismo se espalha pelo Brasil Antropóloga especialista em neonazismo fala a VEJA sobre crescimento do movimento no Brasil e no mundo — e o que pode superá-lo Por Sabrina Brito 29 jul 2021, 23h53 – Publicado em 29 jul 2021, 21h15 Há exatamente cem anos, Adolf Hitler tornava-se líder do Partido Nazista da Alemanha. Dezoito anos depois disso, eclodiria o maior combate militar já vivenciado pela humanidade: a Segunda Guerra Mundial. VEJA conversou com Adriana Dias, doutora em antropologia social pela Universidade Estadual de Campinas, para entender o atual estado da propagação de ideais hitleristas pelo Brasil e pelo mundo. Na última quarta-feira, a especialista revelou ao Intercept Brasil a descoberta de uma carta de autoria do presidente Jair Bolsonaro publicada em sites neonazistas brasileiros em 2004 — notícia que, segundo ela, teria causado muito mais comoção se tivesse sido divulgada em qualquer outro lugar do planeta. O movimento neonazista teve início logo após o final da Segunda Guerra Mundial, encontrando especial sucesso na Alemanha, no leste europeu e nos Estados Unidos. A atividade desses grupos ganhou força nos anos 1960, quando a luta por direitos civis se intensificou pelo mundo. O próximo boom do movimento veio duas décadas depois, com o desenvolvimento da ideia de que grupos neonazistas poderiam destruir o então governo norte-americano e substituí-lo por um Estado branco. “No Brasil, o neonazismo não foi gigantesco, embora tenha sido muito profícuo em alguns lugares, como Petrópolis e Blumenau”, explica Adriana Dias. Segundo a antropóloga, mesmo que o Partido Nazista brasileiro tenha sido proibido por lei, isso não significa que seus adeptos imediatamente deixaram de acreditar em suas máximas. “A desnazificação é um processo lento, baseado na educação”, afirma. Nessas regiões, a tradução de textos hitleristas do alemão, do espanhol e do inglês tornou-se comum há algumas décadas, com a mistura de alguns ideais de diferentes literaturas. Aos poucos, formaram-se os primeiros grupos neonazistas brasileiros. Continua após a publicidade “Quando comecei a pesquisar o tema, em 2002, encontrei células neonazistas muito pequenas, pontuais, ainda que cerca de 200 mil pessoas acessassem textos hitleristas no país”, conta Adriana. “Hoje, há 530 dessas células, que têm crescido desde então.” No final dos anos 2000, relata a antropóloga, algumas dessas células haviam perdido seus líderes e ficaram submersas, distanciando-se e até desmontando-se. A partir de 2011, contudo, Jair Bolsonaro começava a aparecer no cenário político nacional, e a parte discriminatória de seus discursos provou-se suficientemente forte para fazer alguns grupos neonazistas se manifestarem pública e socialmente de modo violento. “Percebemos que as falas de Bolsonaro ecoavam de forma agressiva em neonazistas, fazendo com que as células chamassem a atenção de mais pessoas e crescessem”, explica Adriana Dias. “Por isso, temos hoje um quadro preocupante no Brasil.” Para a especialista, o recente crescimento de ideais hitleristas pelo planeta é resultado de problemas mal resolvidos do século XX. “Por enquanto, estamos muito semelhantes à década de 1920, com a popularização de movimentos totalitários que usam o medo do comunismo como ferramenta para assustar a população”, diz. De acordo com ela, esses grupos neonazistas estão reaparecendo porque não lidamos totalmente com as questões do racismo, do capacitismo, do machismo e da homofobia, que permanecem polêmicas. “Enquanto nós, como elementos de uma sociedade que se diz civilizada, continuarmos hierarquizando seres humanos — homens acima de mulheres, brancos acima de negros, heterossexuais acima de LGBTs –, essa questão não será resolvida.” MAIS LIDAS saiba mais em https://anchor.fm/pr-valdeci-fidelis7
A MISSÃO DE JOÃO BATISTA
A MISSÃO DE JOÃO BATISTA
Deus
separou o povo judeu para escrever uma história de demonstração. Durante cerca
de dois mil anos, a experiência esteve em andamento. Chegou, no entanto, a
experiência de um momento em que a tese divina estava demonstrada e ninguém
cumpriu a lei. A salvação, como
realmente Deus havia anunciado ao seu povo escolhido separados.
A
salvação viria anunciada por Deus na pessoa de Jesus Cristo, não havia outro
caminho; más durante os dois mil anos, o povo judeu imbui-se da ideia de que só
eles eram salvos, e o eram por cumprirem a lei. Eles desviaram-se da verdadeira mensagem
bíblica, e até rejeitaram Cristo, até hoje como vemos na historicidade de Jesus;
os judaizantes rejeitaram Cristo, (o Cristo que veio ao mundo) por não
entenderem a mensagem do Antigo Testamento. Antes Cristo mesmo anunciar a boa
nova, no sentido que a salvação vem pela graça e não pela lei, a salvação vem
de graça pela graça e na boa nova, era necessário avisar o povo judeu que a
demonstração chegara a seu fim.
Daquele
momento em diante, o judeu não estava mais destacado para a experiência, no
sentido de ter de cumprir a lei. A experiência já havia acabado isso queria
dizer que não havia mais diferença entre judeu e não judeu, como o apóstolo
Paulo ensina quando fala das diferenças entre livres e escravos; até aquele
momento, o judeu se destacava porque realizava uma demonstração conforme o
pacto feito com Abraão. Mas o pacto terminava ali. Se os judeus continuaram
sendo um povo. Até certo ponto, protegido de Deus, é porque eles serviram para
a experiência desejada, e porque o povo é um símbolo dentro da história da
humanidade.
Entrando
no assunto da missão de João Batista que tinha a missão de avisar o povo judeu
a esse fato, isto é, de que a demonstração havia terminado e que, a partir
daquele momento em diante, eles mesmos, os judeus, à semelhança de todos os
demais povos do mundo necessitavam também do arrependimento. A idéia da
circuncisão, bem como a da não necessidade de arrependimento, estava muito
arraigada na mente dos povos judeus. Não seria possível colocar a nova idéia
sem tirar de lá a primeira, como pensar nisso? Será impossível construir um
prédio onde já existe outro, temos a necessidade de destruir o primeiro prédio, é derrubar o existente ali.
Vamos
usar mais uma vez uma ilustração: Imaginemos uma porção de terra onde
determinada semente deva ser semeada. Por uma questão de experiência, parte
dessa porção de terra já esteja plantada com lindas árvores frutíferas.
Chegando o momento de plantar a semente que irá produzir frutos, que é preciso
fazer? Primeiramente arrancar do terreno a plantação já existente.
Essa
porção de terra que estamos falando, é a porção de terra onde a semente
plantada era o povo judeu, cujos corações e mentes estavam impregnados da idéia
do cumprimento da lei. Assim sendo, para semear pela a outra semente, a semente
da graça de Jesus Cristo, era necessário arrancar da mente dos judeus á idéia
inicial. Eis a missão de João Batista veio pregar aos judeus, veio avisar o seu
povo de que a demonstração feita através do pacto tinha chegado ao seu fim. Os
judeus deixavam de ser aquele povo, onde muitos dizem que gostariam de ter esse
privilegio de ser judeu, mas a Missão de João Batista foi para avisar que os
povos judeus deixavam de ser aquele povo privilegiado, pois não eram mais
separados para esse fim.
O
judeu devia aceitar e não rejeitar tal fato, e, consequentemente, aceitar a
necessidade do arrependimento e do novo nascimento que seria produzido através
do Espírito Santo. João Batista no cumprimento de sua missão não podia batizar,
isto é, batizar no batismo cristão, batismo no Espírito Santo, Somente Jesus
Cristo o Filho de Deus, poderia fazê-lo. Este fato está exemplificado na
descida de uma pomba sobre Jesus quando este foi batizado na água. Jesus
poderia e deveria autorizar credenciar os discípulos no sentido de que estes
fossem acompanhados pelo batismo no Espírito Santo, más esse credenciamento só
poderia ser feito depois da morte de Cristo e consequentemente depois da
ressurreição E foi assim que Cristo fez.
PARTE 02
Faz
dois mil anos que Jesus veio e isso aconteceu. Quando Cristo voltar, ele
voltará com aquele mesmo corpo com o qual ressuscitou; voltará com tipo de
corpo, jamais perecerá. Paulo o apóstolo de Cristo, mostra que esse fenômeno,
teve inicio com Cristo, Ele foi o primeiro a ressuscitar nesse sentido. Em Atos
dos Apóstolos 1.9-11, vemos que Jesus subia ao céu, depois de ressurreto.
Os
discípulos ficaram admirados. Então eles viram dois anjos que apareceram e
disseram: “Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus que
entre vos foi recebido no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir”. È
de se notar que há diferença entre o cristão ressurreto e o anterior. O
ressurreto é aquele que voltou à vida; que ressuscitou; ressurreto,
ressuscitado, aquele que ressurgiu; reviveu, é o renascido, e isso ate agora só
Cristo ressuscitou depois da morte.
Veremos
os sinais dos cravos nas mãos continuaram em Jesus Cristo porque isso mostra a
nós a esperança da redenção, aqueles
sinais anunciam-vos conservá-los junto de Deus porque ele morreu na cruz.
Notamos que Maria Madalena foi no sepulcro no domingo de manhã, Jesus e Jesus
já tinha ressuscitado, João 20.11 em diante; ela viu Jesus, ai sim ela viu o
Jesus ressurreto mas, de repente, não reconheceu, nem mesmo quando Jesus lhe
pergunto:”Mulher, por que choras?” Maria Madalena tinha vivido ao lado de Jesus
por longo tempo” mas não o reconheceu.
Em
Lucas 24.13, fala dos os dois discípulos: E eis que no mesmo dia iam dois deles
(um deles era Cleopas, marido de Maria, a irmã da Mãe de Jesus [Jo 19.25] não
nos diz quem era o outro homem; muitos eruditos antigos sustentam que era Lucas
mesmo, e, além disso, dizem que ele era um dos setenta, e o motivo pela qual
não se mencionou a si mesmo foi porque ele era quem descreveu este relato) iam
para uma aldeia, que distava 11 quilômetros de Jerusalém (ou seja, sete milhas)
cujo nome era Emaús. E Jesus apareceu a eles, e caminhou com eles, más os dois
varões não o reconheceram, embora estivessem visto muitas vezes antes da ressurreição. Chegaram
a pousar lá, sem o reconhecer. Paulo frisando no capítulo 1º Coríntios que, a
semelhança de Cristo nós também vamos receber outro corpo e ressuscitar com
outro corpo incorruptível.
O
problema é da incapacidade do homem e não da capacidade de Deus Vivo em
realizar o que ele planejou para a humanidade.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2022
DAVI PERSEGUIDO POR SAUL DOCUMENTÁRIO N°372
DAVI PERSEGUIDO POR SAUL DOCUMENTÁRIO N°372 Enciclopédia Ilustrada
O vencedor de
Golias entusiasmara o povo de Israel, e as mulheres, nas cidades e nas aldeias,
cantavam: “Saul matou mil e Davi dez mil”. Quando Saul soube de tais palavras,
foi picado pela inveja e começou a odiar Davi, procurando um meio ou um
pretexto para elimina-lo. Davi, que ignorava os sentimentos do soberano,
estava-lhe sempre perto, para alegrara-lo como todos sabem Davi tocava Harpa
para agradar o rei Saul, Saul tratou de aproveitar.
Fora de si
pela inveja, atirou contra Davi uma lança, mas o golpe falhou, porque o jovem o
evitou prontamente. Saul, então, decidiu empregar astúcia e limitar-se a
afasta-lo definitivamente, confiando-lhe o comando de mil homens. Durante um
certo tempo, Davi assumiu o encargo que lhe fora confiado; em todos os encontros
saía vitorioso e Saul odiava-o sempre mais e cogitava de armar-lhe outra
emboscada. Chamou, então, Davi e disse-lhe:
Vou dar-lhe
por esposa Merab, minha filha mais velha; sob a condição de que você se empenhe
nas guerras do Senhor. (era costume dar-lhe a filha em casamento seguindo a
hierarquia da época). Mas entre si pensava: “Assim, não precisarei mata-lo eu,
mas o matarão os Filisteus” apesar da vitória sobre Golias e embora em todo
Israel se festejassem sua glória e seu valor, Davi permanecera esquivo e
modesto “evitando contato e a convivência” como quando era pastor. Espantado,
perguntou aos mensageiros do Rei: Quem sou eu para ter o privilegio de
tornar-me genro do Rei?
Saul confirmou-lhe
a promessa, convicto de que daquelas batalhas Davi não retornaria vivo e, nesse
interim, resolveu dar Merab em esposa a Adriel Molatpita. A filha mais nova de
Saul, Micol, amava Davi; quando o pai o soube ficou satisfeito, porque poderia
substituir Merab por Micol e pretender que Davi combatesse os Filisteus. Novamente,
mandou-lhe recado: - Tornar-te-ás meu genro, se me trouxeres cem pedaços de
carne arrancados de igual número de Filisteus.
Davi partiu
com seus homens, matou duzentos Filisteus, e trouxe um pedaço de carne de cada
um ao Rei (Saul), que não pôde eximir-se de dar-lhe Micol em casamento. Mas o
ódio de Saul pelo genro não diminuiu, e sempre esperou que os Filisteus o
desembaraçassem do homem a quem odiava. Mas Deus protegia sempre Davi, e toda
vez que os príncipes lutavam contra Davi, este os derrotava apesar de todas as
dificuldades.
Então, Saul
engendrou outro plano para eliminar o homem a quem todo o povo amava e
admirava: chamou o seu filho Jônatas, e encarregou-o de matar Davi o cunhado.
Para o bem de Davi, Jônatas, a ele ligado por profundo afeto, fingiu concordar
com o desejo paterno, mas, ao invés, preveniu Davi, sugerindo-lhe que se
refugiasse em algum lugar secreto, aonde iria ter com ele, caso conseguisse
convencer o pai a perseguir o moço e a reconhece-lo como salvador de Israel.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
IGREJA EVANGELICA DE MISSÕES: Numa sociedade fragmentada e raivosa, onde estão o...
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
DEUTERONÔMIO 32.10-11
ÚLTIMO CÂNTICO DE MOISÉS: É a bênção de Moisés aos filhos de Israel antes de sua morte.
"Proclamai o nome do Senhor. Louvem a grandeza do nosso Deus. Ele é a rocha, as suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são justos e reto ele é Seus filhos tem agidos corruptamente para com ele, e não como filhos; que vergonha! São gerações pervertida e transviada. (Dt 32.3-5). Neste trecho vou elencar sobre a grandeza de Deus como é o todo poderoso que se celebra aqui; observamos que cinco vezes neste canto de Moisés, ele se exalta ao Senhor seu Deus como uma Rocha, como em Jerusalém diz: engordou e deu pontapés; pesado e farto de alimentos; abandonou Deus que fez e rejeitou a Rocha, que é o Salvador, outra vez fala da rocha quando diz: Vocês abandonaram a Rocha, que os gerou; vocês esqueceram do Deus que os fez nascer. No verso 30 ele Moisés exalta dizendo: Como poderia um só homem perseguir mil, ou dois porém em fuga dez mil, a não ser que a sua Rocha os tivesse vendido, a não ser que o Senhor os tivesse abandonado? No verso 15 ele diz de Jerusalém, que significa justo; e prediz que Israel cairá a um estado, que significa seria o oposto para o qual ele foi destinado, versos.15-19 registram a resposta maligna de Israel à essa bondade dos Reis. Eles menosprezaram nesciamente a "Rocha" Essa "Rocha" se referia ao Cristo nosso Salvador conf (I Corintias 10.4)".
Texto
“Achou-o na terra do deserto, e num ermo solitário cheio de uivos; trouxe-o ao redor, instruiu-o, guardou-o como a menina do seu olho. Como a águia desperta o seu ninho, se move sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas (32:10-11)”.
INTRODUÇÃO
Hoje o homem tem se encontrado solitário, oprimido, perseguido, pois ele tem andado pelo deserto onde nada encontra para sustentá-lo. Neste habitar o homem tem sido levado à sua destruição, pois o inimigo não tem medido esforços e como o uivo de um lobo ele tem intimidado o homem a cada dia. E numa tentativa desesperada de sair dessa situação as pessoas têm buscado soluções em muitas coisas desta vida como terapias, antidepressivos e até mesmo em crenças (ocultismo, devoção a outros deuses) que nada podem fazer para o homem. E quanto mais ele se envolve com este tipo de situação mais ele se angustia e não consegue encontrar a verdadeira solução.
DESENVOLVIMENTO
Mas como Moisés nos descreve neste texto, só há uma solução para tirar o homem desta situação. Somente o Senhor Jesus pode despertar o homem, pois aquele que tem um encontro com o Senhor é comparado a um filhote de águia, pois ela jamais descuida de seus filhotes está sempre ao redor do ninho, pronta para defender seus filhotes de predadores, ela dá a sua própria vida para salvá-los, assim é o Senhor Jesus para convosco que deu a sua própria vida para nos libertar, ele está sempre ao nosso redor, atento para guardar os seus filhos do predador deste mundo que quer roubar, matar e destruir a vida do homem.
CONCLUSÃO
10. Devemos tomar isto como um indício de que Israel estava sempre no Olho do Senhor, à objeto de Seu constante e terno cuidado. No 11 se refere: Como a águia desperta a sua ninhada, revoa sobre os filhotes, estende as suas asas, toma-os e leva sobre as suas asas,as bençãos como diz Deus fez chupar mel da Rocha, e azeite da dura pederneira isso e (bençãos).
Tudo isso devemos celebrar a bondade e a abundância daquele período do Pentateuco, de comer o fruto do campo, depois de subir as alturas; a manteiga de vaca e leite de ovelhas, a gordura dos cordeiros e dos carneiros de Basã; e dos bodes, o trigo escolhido e o sangue das uvas bebeu isso é vinho puro não se refere ao vinho fermentado, como afirmam alguns historiadores do Pentateuco o luxo era o vinho puro sem alteração ou adulterado da uva, eram recém espremido e tomado com espuma em cima, tudo no período de Pentateuco.
Como fazer para estar neste habitar seguro, longe das ameaças deste mundo sem temer o uivo do lobo e poder desfrutar da vida eterna? É preciso que o homem permita ser resgatado pelo Senhor abrindo o seu coração, reconhecendo-o como o único Senhor de sua vida, e se colocando como dependente do seu amor, sendo um servo fiel, para que ele possa desfrutar da paz, alegria, segurança e principalmente da certeza de uma vida eterna na presença do Senhor.
domingo, 9 de janeiro de 2022
LIVRO DEUTERONÔMIO CAPÍTULO 22
LIVRO DEUTERONÔMIO CAPÍTULO 22 ESCRITO POR VOLTA DE 1451 a.C
Hoje com este texto bíblico tenho a certeza de concordar com muitos teólogos que as vezes são desconsiderados nos meios evangélicos cristãos, começando pelo capitulo 22 no verso 5 que descreve o autor de deuteronômio Moisés, um servo que representava a esperança de um MESSIAS na promessa de Deus, acerca das vestes do homem e da mulher:
Diz: 5 – A mulher não usará roupas de homem, e
o homem não usará roupas de mulher, pois o Senhor, o seu Deus, tem aversão por
todo aquele que assim procede.
V 5-Explicação:
“A
diferença divina instituída entre os sexos seria observada como algo sagrado e,
para fazer isto. O vestido citado como também as outras coisas que tinha a ver
com a pessoa mesmo não deveria o outro fazer quer dizer usar. Algo que tinha
que ver com tendencia de radicar a diferença dos sexos tem tendencia de
licenciosidade”; portanto para diferenciá-los, os homens e as mulheres que nessa
(naquela época) se vestiam de mantos; obviamente o manto do homem era diferente
do manto da mulher. Às vezes, hoje, na atualidade que vivemos, as mulheres se
vestem de modelos semelhantes às roupas dos homens. Entretanto, como é óbvio,
os que se vê num homem.
Por isso, significa que sejam semelhantes aos dos homens. Existem hoje as observações na atualidade a quem queira se atualizar observando as abotoaduras, cortes e costuras, mas o social será observar no fechamento das partes abertas como: camisas de homem e todas roupas do homem as aberturas de casa de botões estão à esquerda, como na calça e seguem para as mulheres a direita, esse é a ética de aos homens andar com sua companheira do lado esquerdo, lado do coração, ficando livre a mão direita para os cumprimentos aos amigos.
V 8 - quando algum de vocês construir uma casa
nova, faça um parapeito em torno do terraço, para que não traga sobre a sua
casa a culpa de derramamento de sangue inocente, caso alguém caia do terraço.
Explicação:
V 9 – diz: não plante dois tipos de semente em
sua vinha, se o fizerem, tanto a semente que plantarem como o fruto da vinha
estarão contaminados.
Explicação: Conforme a palavra de Deus diz que sendo um povo escolhido dentre todos os povos que estão sobre a face da terra para que lhe sejas o seu próprio povo, aqui o senhor diz que Israel tinha que receber a Palavra do Senhor e dá-la ao mundo; além disso, seria a matriz do Messias, dali pois todas as restrições e todas as restrições foram feitas com propósito de Israel Deut. 14:2
V 10 – não arem a terra usando um boi e um
jumento sob o mesmo jugo:
Explicação; V 10 – Este verso afirma que não ponham um jugo desigual com os incrédulos; pois que a sociedade tem a justiça com a injustiça? Ou que comunhão tem a luz com as trevas?
V 11- Não use roupas de lã e de linho
misturando no mesmo tecido:
Explicação: v 11
Com respeito a isto. Willians disse: “O ensino misto, como as sementes mistas, produz esterilidade. Na criação das coisas e do mundo em (Gn 1), não havia mistura; e, dali fecundidade. Toda semente era “segundo a sua espécie; e declarado bom” Por Deus.
A
semente que falamos é a semente que os Ministros e os operários Cristãos
semeiam tem que ser a Palavra de Deus sem mistura, A sua Palavra não se mistura
com a filosofia do homem. Cristo, o Verdadeiro Ministro, disse: Dei-lhes a Tua
Palavra” ‘Não falei dor Minha própria conta. “boi era limpo, o jumento Imundo:
Juntos formavam um jugo desigual. Quer dizer quando os cristãos se unem com o
não convertido na obra cristã, ou nos negócios, é um jugo desigual, e nunca
desfruta da aprovação Divina”.
V 21 – Ela será levada a porta da casa do seu
pai e ali os homens da sua cidade a apedrejarão até a morte. Ela cometeu um ato
vergonhoso em Israel, prostituindo-se enquanto estava na casa de seu pai.
Eliminem o mal do meio de vocês:
Explanação 21:
A não de Israel tinha que se manter pura ou purificada, ao menos assim que fosse possível, por que? Como se disse, tinha que servir como matriz para o messias. Como tal, a imoralidade tem que ser despojada e, se não, as penalidades severas, como as citadas sobre até mortes, tinha que ser impostas
V 24 – Levem os dois a porta daquela cidade e
apedrejem-nos até a morte: a moça porque estava na cidade e não pediu socorro,
e o homem porque desonrou a mulher doutro homem. Eliminem o mal do meio de
vocês:
Explicação:
V 24- No evangelho de João 8;3- Diz: “Os mestres
da lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Fizeram-na
ficar em pé diante de todos” e disseram a Jesus “Mestre, esta mulher foi
surpreendida em ato de adultério. Na lei de Moisés nos ordena apedrejar tais
mulheres. E o Senhor, que diz? Todos sabemos o que disse o Mestre Aquele que
não tiver pecado lhe atire a primeira pedra?
Quando Jesus pôs-se de pé e perguntou-lhe:
“Mulher onde estão eles? Ninguém a condenou?”
Este era
o caso da donzela que foi levada a Jesus pelos os fariseus, descrito em texto
bíblico, agora observamos a diferença que conta em todo capitulo 22 trouxeram a
mulher, mas não trouxeram o homem. Estavam tão preparados para apedreja-la,
fato que utilizaram para pegar Jesus Cristo numa armadilha, assim eles
planejaram. É obvio, que a sua estratégia não funcionou; entretanto, a Lei
tinha que ser guardada por Cristo. Então, como poderia dizer a ela, ao dar se
conta sem dúvida alguma que ela era culpada de adultério, disse Jesus: “Nem Eu
te condeno; vai-te, e não peques mais (João 8;11) Aqui já entra a missão de
Cristão observar e ouvir e não testemunhar com o falso testemunho.
Deuteronômio Chave:
Obediência. Deuteronômio: Repetição da Lei.
Resumo:
O quinto
livro na lista do Antigo Testamento escrito por Moisés, nome do livro de
Deuteronômio, ou "segunda lei", sugere sua natureza e propósito.
Figura, segundo consta em nossas Bíblias, como o último dos cinco livros de
Moisés, fazendo um resumo e pondo em relevo a mensagem que os quatro livros
precedentes contêm. Não significa isto que se trata de mera repetição do que
ficou dito anteriormente (Repetição da Lei). Sem dúvida, Deuteronômio faz parte
dos acontecimentos históricos que se deram previamente, em particular no Êxodo
e em Números. Contudo vai além destes relatos visto que os interpreta e os
adapta.
Através
deste livro, os acontecimentos estão repletos de significado. Moisés como foi
educado no palácio de Faraó, tinha conhecimentos Enciclopédicos e muita
sabedoria, uma imitação do Cristo vindouro anunciado por Isaias; proporciona-nos
bastante história; mas em quase todos os casos relaciona os acontecimentos com
a lição espiritual que sublinham. Toma a legislação que Deus dera a Israel
havia quase 40 anos, e adapta-se às condições de vida da coletividade na terra
para a qual Israel se mudaria em breve.
Quando
este livro foi escrito, a nação de Israel se encontrava na terra de Moabe, ao
leste do rio Jordão e do mar Morto. Numa oportunidade anterior, Israel havia
falhado, por falta de fé, ao não entrar na Palestina. Agora, 38 anos depois,
Moisés reúne o povo escolhido e procura infundir-lhe fé que capacitará a
avançar em obediência. Diante deles está a herança. Os perigos, visíveis e
invisíveis, jazem além.
Acompanha-os
se Deus, a quem chegaram a conhecer melhor durante suas experiências na península
do Sinai, península deserta e escarpada. Moisés compreende, corretamente, que
os maiores perigos que os assediam estão na esfera da vida espiritual; sendo
assim, sua mensagem acentua o aspecto espiritual.
O Senhor
Deus deles, é o único Senhor; foi ele quem os libertou da escravidão. Deu-lhes
a lei. Selou uma aliança com eles. São o seu povo. O Senhor exige devoção e
adoração exclusivas. Seus caminhos são conhecidos do povo. Mediante longa
experiência, Israel aprendeu que o Senhor honra a obediência e castiga a
transgressão. Agora, em um novo sentido, Israel age por sua própria conta, sob
a direção do Senhor e em sua própria casa.
O livro
abrange toda uma gama de perguntas que surgem desta nova fase da vida de
Israel. Sua atitude para com o Senhor é, naturalmente, o principal problema.
Moisés, com toda a diligência de que é capaz, convida Israel a confiar de todo
o coração no Senhor, e a fazer das leis divinas a força diretriz de suas vidas.
Esta lei, se obedecida, infundirá vida e fará que os israelitas sejam povo
destacado entre todas as nações.
Receberão
bênçãos, e as nações reconhecerão que seu Deus é Senhor. Porém, se Israel
imitar a conduta das nações vizinhas, esquecendo-se de seu Deus, então
sobrevirá a aflição, e finalmente será espalhada entre os povos.
Através
do livro todo se acentua a fé somada à obediência. Em um sentido verdadeiro,
esta é a chave do livro.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
A EXPOSIÇÃO BÍBLICA NO MINISTÉRIO DE PREGADORES FIEIS
A EXPOSIÇÃO BÍBLICA NO MINISTÉRIO DE MOISÉS
Concordo com STOTT (2003), quando diz:
“Primeiramente, Deus falou por meio de profetas e interpretou o significado das suas ações na história de Israel, e, ao mesmo tempo, mandou transmitir sua mensagem ao povo, quer pela palavra falada, quer pela escrita, quer por ambas juntas” (STOTT, 2003, p. 15)
Prova disto é que o livro de Deuteronômio pode ser visto como um compêndio de sermões de Moisés ao povo hebreu. Moisés passou boa parte de sua vida no palácio real após ter sido resgatado de um cesto pela filha de Faraó (Ex 2.5). Trata-se de um homem bem instruído, pois a infância na realeza lhe rendeu uma educação diferenciada, cidadão de cultura enciclopédica. Moisés foi o maior guia que a nação hebreia teve. No Pentateuco, tudo o que se fala, se pensa e faz, tem a ver com Moisés. Ele foi um tipo de Cristo que recebeu a incumbência de conduzir o povo hebreu à terra prometida (At 3.22).
O livro de Deuteronômio não é apenas uma mera repetição da Lei e da história de Israel, mas uma série de discursos conclamando o povo de Deus para a renovação da aliança. Deuteronômio é citado no Novo Testamento mais de cinquenta vezes, um número superado somente pelos Salmos e por Isaías. Exortação é o que não falta no livro de Deuteronômio, pois, como mensagens de despedida de Moisés ao seu povo, o livro combina exortação e mandamentos e serve como exemplo sucinto de como a Lei deveria ser transmitida e ensinada às gerações posteriores:
“Ordenou-lhes Moisés, dizendo: Ao fim de cada sete anos, precisamente no ano da remissão, na Festa dos Tabernáculos, quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor, teu Deus, no lugar que este escolher, lerás esta lei diante de todo o Israel. Ajuntai o povo, os homens, as mulheres, os meninos e o estrangeiro que está dentro da vossa cidade, para que ouçam, e aprendam, e temam o Senhor, vosso Deus, e cuidem de cumprir todas as palavras desta lei” (Dt 31.10-12).
Percebe-se que o objetivo de Moisés não era sonegar a verdade de Deus ao povo, mas nutri-lo com o trigo da verdade. Moisés tinha plena convicção de que o propósito de ler a “Lei” era uma forma de ensinar ao povo sobre Deus e seus preceitos. Fato interessante é que somente os Dez Mandamentos são dados diretamente pela voz de Deus; todo o restante da lei é mediado através da pessoa de Moisés. “Ouve, Israel, o senhor, nosso Deus, é o único Senhor” (Dt 6.4). Esta porção do livro de Deuteronômio mostra um Moisés convicto de que sua posição como líder do povo não era apenas um posto de privilégios, mas uma plataforma de serviços. Ele não só leu a lei perante o povo de Israel, mas também ensinou o povo de acordo com os preceitos os quais o senhor havia estabelecido:
“Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes, para que vivais, e entreis, e possuais a terra que o senhor, Deus de vossos pais, vós dá. Nada acrescenteis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do senhor, vosso Deus, que eu vos mando” (Dt 4.1,2).
Moisés leu a Lei, explicou-a e aplicou-a ao coração do povo. Mais importante que receber as bênçãos de Deus é aprender a andar com Deus. O povo já havia recebido a promessa de que Deus os sustentaria provendo-lhes o alimento necessário para sua subsistência durante os anos de peregrinação (Ex. 16.11,12 e 35). Porém, Moisés foi colocado como mediador entre Deus e o povo. No entanto, o ensino da Lei de Deus foi justamente para que o povo não pecasse contra Deus. Tanto é, que quando questionado pelo povo que temia a presença de Deus, Moisés respondeu: “Não temais; Deus veio para vos provar e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis” (Ex 20.20). Quem lê a história do povo de Deus no Antigo Testamento toma conhecimento de uma tragédia que se abateu sobre Judá, o reino do Sul: a invasão de Jerusalém, a destruição e saque do templo, a queda da monarquia davídica e o exílio de grande parte do povo, que ao que nos consta, fora levada evidentemente contra sua vontade para a Babilônia (2 Rs 23.36-25.30). Tais acontecimentos se desenvolveram por volta do ano 589 a.C. Aproximadamente 200 anos antes, o reino do Norte, Israel, havia caído perante o avanço do império Assírio. Os dois reinos foram castigados devido à mesma transgressão: desobediência aos princípios estabelecidos por Deus na lei de Moisés. No entanto, como já é de conhecimento, o Senhor disciplinou o povo por sua desobediência, permitindo assim, que fossem vencidos por exércitos estrangeiros, os quais os conquistaram, venceram e posteriormente os levaram para distante de sua pátria.
Ao retornarem para sua terra natal, os exilados encontraram uma cena catastrófica, um cenário de completa destruição, de tal forma que apenas a reconstrução dos muros de Jerusalém, como também do templo, não seriam o suficiente para o completo restabelecimento da nação, mas fazia-se necessária uma completa restauração da sociedade para que então o povo pudesse se sentir repatriado novamente, resgatando, assim, sua dignidade como povo escolhido de Deus. Diante de tal situação, vários líderes foram levantados para fazer a diferença neste momento de recomeço na história do povo de Deus, dentre os quais podemos destacar Esdras, o escriba que fora levantado por Deus no processo de reconstrução da nação.
Esdras destaca-se pelo seu vigor e compromisso com a Palavra de Deus: “Porque tinha disposto o coração para buscar a Lei do Senhor, e para cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos” (7.10). Esdras era um praticante fervoroso da Palavra de Deus, uma demonstração de pleno zelo com os preceitos divinos. Como ouvinte e praticante diligente da Palavra, o objetivo de Esdras era ensinar seus compatriotas a fazerem o mesmo. A vida e ministério de Esdras são prova viva de que não basta apenas conhecer a Lei de Deus ou apenas ser um erudito com a cabeça cheia de luz, não basta apenas ostentar a Palavra de Deus, é necessário ser boca de Deus.
LOPES (2008, p. 26), afirma que: “Assim como o cirurgião não pode operar com as mãos sujas, o pregador não pode subir ao púlpito com a vida maculada” (Zc 31-10). Da mesma forma, ao falar sobre a vida do pregador, BAXTER (2008, p. 45) ressalta o seguinte: “Não devemos desmentir com a vida aquilo que pregamos com a língua, pois este é o maior empecilho para o sucesso verdadeiro do trabalho do pregador”. Esdras obteve resultados positivos como expositor da Palavra de Deus, pois durante seu ministério demonstrou confiança em Deus (7.6,9,27), dependência de Deus (8.15,21,32) e identificação com o povo de Deus (9.3-15).
Outro aspecto interessante é que a aliança feita era condicional; o Senhor guardaria as suas promessas e Israel obedeceria aos seus mandamentos divinos. Israel, por sua vez, falhou, deixando de observar os mandamentos de Deus, e o resultado foi o exílio. No entanto, em um cenário de destruição, humilhação e pobreza, Esdras se levanta como expositor da Palavra de Deus (Ne 8.1-8).
A Lei foi não somente lida, mas também explicada, para garantir que o povo compreendesse o seu significado transformador. A fiel pregação da Palavra de Deus pode mudar a história de toda uma nação. Prova disto é que todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei (Ne 8.9), pois, o verdadeiro conhecimento nos leva às lágrimas. Quanto mais perto estamos de Deus, mais nos tornamos conscientes de nossa pecaminosidade. A fiel pregação da Palavra de Deus também traz alegria, pois, esta foi a reação do povo. Choraram de arrependimento pelo pecado e depois se alegraram com a promessa da restauração (Ne 8.10).