sábado, 4 de maio de 2019

CRÔNICA: Marcos segundo o evangelista

A autoria deste Evangelho é atribuída a João Marcos. (*veja Marcos.) Uma das mais antigas tradições cristãs relaciona a origem do seu trabalho com o apóstolo Pedro - e, na verdade, Justino Mártir (100 a 120 d. C.) cita o evangelho como sendo as ‘Memórias de Pedro’. Certos característicos do Evangelho (*veja abaixo) apoiam essa suposição. A tradição cristã não é menos forte na indicação de Roma, como lugar da sua composição. E, quanto à data, diz Irineu que o Evangelho é posterior à morte de Pedro e de Paulo. Mas como nele não se acha referência alguma à tomada de Jerusalém (70 d. C.), deve colocar-se o seu aparecimento em época anterior àquele ano, entre o ano 63 e 70 (d. C.). os diversos assuntos deste Evangelho podem ser assim divididos: i. Uma breve introdução, descrevendo a pregação do precursor de Jesus e o próprio batismo e tentação do Salvador (1.1 a 13). ii. os mais importantes acontecimentos da vida pública e ministério de Jesus na Galiléia, ocupando estes fatos a parte maior do livro (1.14 a 9.50). iii. 
Uma resumida narração da viagem de Jesus a Jerusalém (10) - a Sua entrada na cidade, e alguns acontecimentos que ali ocorreram, principalmente os Seus sofrimentos, morte e ressurreição (11.1 a 16.20). Pela prova interna sustenta-se que o Evangelho foi escrito principalmente para os leitores gentios. Na verdade, explicam-se palavras, que os gentios não compreendem (3.17 - 5.41 - 7.11 - 7.34 - 10.46 - 14.36 - 15.34) - e igualmente são explicados os costumes judaicos (7.3,4 - 14.12 - 15.42) - são poucas as referências ao A. T. - e lêem-se formas latinas, que não aparecem nos outros Evangelhos (6.27 - 7.4 - 12.42 - 15.39,44,45). 
Eis algumas particularidades do Evangelho de Marcos: os milagres do surdo e mudo (l.31 a 37) e do cego de Betsaida (8.22 a 26) - a parábola da semente que cresce de modo oculto (4.26 a 29) - o caso daquele jovem envolto num lençol de linho, quando Jesus foi preso (14.51,52) - a aparição de Cristo aos discípulos depois da ressurreição, sendo acusados de incredulidade (16.14 a 18) - e a explicação dos costumes judaicos a respeito da purificação (7.2 a 4). 
Entre outros característicos deste Evangelho, precisamos notar que, diferente dos outros, ele não apresenta nenhum predominante fim teológico: é apenas uma crônica, alongando-se principalmente sobre os maravilhosos atos de Jesus. A vida que ele descreve é cheia de ação dotada de um poder sem limites, de uma energia que não fatiga, e de uma graça inesgotável. A relação do autor com Pedro explica as firmes, vividas e circunstanciadas cores da narrativa. 
As próprias palavras aramaicas, que o Divino Mestre emprega, são por vários motivos proferidas, como Boanerges, Talita cumi, Efatá, Corbã, Aba. As várias emoções dos personagens são maravilhosamente indicadas na narrativa. *veja por exemplo: 3.34 - 8.12 - 10.14,21,32 - 16.5,6. o tempo e o lugar são cuidadosamente particularizados. E se certas passagens referentes a Pedro são omitidas por outros evangelistas (1.36 - 11.21 - 13.3 - 16.7), também ele omite referências a Pedro que são igualmente importantes (cp. 7.17 com Mt 15.15 e 8.29,30 com Mt 16.17 a 19).
Fonte de pesquisa Bíblia NVI

quinta-feira, 2 de maio de 2019

AS REVELAÇÕES GERAL E A ESPECIAL

AS REVELAÇÕES: GERAL  E A ESPECIAL


2 Salmos sobre as relações entre Revelação Geral e Revelação Especial

SALMO 19: O Salmo 19 belamente se divide em duas partes. A primeira parte (v. 1-6) atesta que os céus proclamam a glória de Deus e anunciam as obras das suas mãos (v. 1) de forma contínua (v. 2) e geral (v. 6), não proposicional (v. 3), mas por todos entendível (v. 4). A segunda parte (v. 7-14), afirma a perfeição da lei e seu papel admoestador, consolador e transformador na vida do servo do Senhor.

O Salmo 19 conclui (v. 14) com um desejo do salmista de que as palavras em seus lábios e em seu coração sejam agradáveis ao Deus Redentor da Aliança. Esse meditar agradável a Deus é exemplificado nos versículos anteriores.

Assim, pode-se concluir deste texto que a vida pensante do servo do Senhor deve envolver a contemplação destes dois livros formosos de Deus (Confissão Belga, artigo 2) de forma teor referente (usando a linguagem de Davi Charles Gomes). Esse tipo de sabedoria composta é demonstrada bem no livro de Provérbios e na vida de Salomão. O livro de Provérbios em parte é o exame minucioso do comportamento humano e o aprendizado moral com a criação. O Provérbio 6.6 resume bem esses dois elementos: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio.” Assim, para sermos biblicamente sábio, o servo o Senhor deve se dedicar ao estudo tanto da Escritura como da Criação. Como disse, isso é bem ilustrado na vida de Salomão. 1 Reis 4.29–34 atesta que a sabedoria (dada por Deus) de Salomão resultou na composição de milhares de provérbios, bem como no estudo de botânica e zoologia.
 Então, o servo do Senhor deve carregar o Livro da Revelação Geral em uma mão e o Livro da Revelação Especial na outra. Mas como esses livros se relacionam? O Salmo 8 nos mostra.
SALMO 8: O Salmo 8 começa de forma parecida com o 19, afirmando que a majestade de Deus está exposta nos céus (v. 1). O diferencial é que o Salmista irá enxerga a Revelação Geral sob a lente da Revelação Especial, em particular, Gênesis. A grandeza das obras de Deus nos céus (v. 3) leva o salmista a questionar a posição pequena mas honrada do ser humano (v. 3-4), o qual foi feito à imagem de Deus e recebeu domínio sobre a Criação.
O Salmo 8 concluiu (v. 9) reafirmando a magnificência do nome de Deus em toda a terra, a qual é mostrada na Revelação Geral (a grandeza do céu que revela a grandeza do dedo de Deus e a constituição e posição do homem que revelam a maior glória e honra do Criador), porém interpretada pelas lentes da Revelação Especial.
Assim, como afirma Cornelius van Til “[…] somente aquele que olha a natureza através do espelho da Escritura entenderá a revelação natural como o que ela realmente é” (O pastor reformado e o pensamento moderno: o evangelho apresentado como um desafio à descrença atual (São Paulo: Cultura Cristã, 2010), p. 15).
Portanto, devemos atentar-nos a: — Não desprezar a primazia da Revelação Especial sob a Geral. Não porque há falta de clareza da parte de qualquer uma das duas, mas há falta de olhos apropriados para o ser humano caído. Até mesmo o regenerado precisa regular seu foco através dos óculos da Escritura.
— Não desprezar o estudo da Criação. A primazia da Escritura não afirma a dispensabilidade da Ciência, pelo contrário a Escritura impulsiona o conhecimento intelectual da Criação desde o Jardim (v. 19-20). Esse é o padrão sapiencial bíblico.
— Não desprezar a Deus no estudo da Criação. Por outro lado, afirmar a importância da Ciência não deve nos levar a estudar a Criação como os ateus. Deus não sai de cena em nossos estudos científicos. Ele não deve ser inferiorizado ao Deus da Lacuna, mas mantido exaltado como o Deus Criador. A reflexão deve levar a adoração.

Carregue os dois livros nas mãos, mas empilhe da forma correta.
Por: Vinicius Musselman Pimentel. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Original: 2 Salmos sobre as relações entre Revelação Geral e Revelação Especial.

Vinicius Musselman Pimentel é formado em engenharia química pela UNICAMP e mestrando em Estudos Pastorais pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper. Em 2008, fundou o blog Voltemos ao Evangelho ao conhecer mais profundamente as boas novas e ser confrontado com a dura realidade teológica do Brasil. Atualmente, serve como líder de Jovens na Igreja Batista da Graça, onde é membro, e trabalha como Editor na Editora Fiel e como Coordenador do Intensivo 9 Marcas no Sul Global. Vinícius é casado com Aline e vive em São José dos Campos/SP.


terça-feira, 23 de abril de 2019

POR QUE VIVEMOS INSEGUROS COM NÓS E OS OUTRO?

O SER HUMANO E SEUS MISTÉRIOS

O homem e formado, conduzindo sempre o medo, a cólera, o ódio e o amor como possuidores de uma função na conduta humanística, sentimento de inferioridade também, cresce. Não devemos temer nossas emoções nossos sentimentos nem a nos mesmos.

O individuo tem que aprender a se conhecer, e aceitar a si mesmo e as suas qualidades e seus defeitos, a fim de construir e desenvolver os ideais, os grandes propósitos a vida pessoal e social do meio em que vivemos, se forjam também com a desilusão, com a frustração, o sofrimento, a decepção, quer dizer, com as grandes emoções do medo  (insegurança), a cólera (descontentamento) e o amor (desejo de segurança pessoal e social).

Ainda que determinadas ideias se apoderam, em certas épocas, de alguma classe social ou de um povo por inteiro com grande intensidade. E' erróneo pensar que isto acontece por persuasão lógica das massas: as ideias de referencia se vão propagando como por contagio, para arrebatar tudo depois, como age a lei de casualidade (causa e efeito).

Na remontando a idade media, ou antiguidade grega, Parmênides, descobre que o ser e' a essência das coisas, enquanto são, as coisas são entes presentes, são unos, imóveis, plenos, incriados e indestrutivos.

Para Platão, ideia e' o verdadeiro ser das coisas. Aristóteles, define a essência como : o que era o ser, essência e' o tornar possível o ser, e' o que torna possível existir.
Essência, e' o que estar em potência para existir e que desta potência depende para ser um ato. E o ser oculto em que consiste a coisa. Mas há sempre uma unidade analógica (já que ele defende quatro modos).

Os seres, se referem sempre a substância que e' o suporte, o abstrato de tudo o que nas coisas e' acidental. Mas quando nos vestir nossa mente com fé, e' como
vestir nosso corpo, nossa mente estar protegida, nosso corpo também estará por inteiro protegido com este manto sagrado do Senhor, porque ninguém sairia por ai calçando só um sapato, ou meio vestido, uma pessoa prudente se consideraria protegido, a menos que sua mente esteja usando uma ideia positiva como um escudo contra as maldades; coisas negativas que pode lhe atingir a qualquer momento de sua vida.

Devemos colecionar esse escudo espiritual, benevolente, forte determinado na força da pratica de fé em Jesus, para assim fortificar nossa mente, em um mundo competitivo, o sucesso vem para o excepcional, se o excepcional for excelente, vamos ser diferentes e práticos, criando algo que se torne sucesso excepcional, acabando com a fadiga, com a opressão, desestimulo, confusão sentimento de frustração, criando manobra defensiva na nossa mente, quando cansado nosso corpo, a mente dirá que apenas o corpo esta desorganizado, não estamos cansados ainda.
Valdeci Fidelis é ThM
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sábado, 20 de abril de 2019

COMO EVANGELIZAR COM O RÁPIDO AVANÇO DO LIBERALISMO

Artigos como você reage?
Como evangelizar seus colegas de trabalho?
Artigos:

Acreditamos no que disse um amigo meu em seu livro que o Evangelho nunca tinha crescido tanto como cresceu nos últimos 10 anos, ele tinha razão, porque cresceu mesmo, mas para confundir a cabeça de muitos que pregam o evangelho segundo suas crenças sem hermenêutica e exegeta, e muitos usam o isagese para complicar mais O EXAGETA usa falar com uma  linguagística que nada tem ao pé da letra, criam e aparecem umas leis que permitem atabalhoar as concordâncias que existem na Bíblia, com leis punitivas, que faz até medo se proclamar um evangelista dentro de uma repartição de RH nos dias atuais.
Conforme cresce a oposição cultural ao cristianismo, qual é o efeito disso no evangelismo que você faz no trabalho? Você está mais fiel ou mais temeroso?
Você dificilmente poderia ser culpado por estar mais temeroso. O rápido avanço do liberalismo social e das políticas de recursos humanos promovendo “tolerância” no local de trabalho apenas exacerbam os dois medos que comumente citamos para o não compartilhamento do evangelho com nossos colegas de trabalho: medo de má reputação e medo de repercussões na carreira, como perda de emprego ou estagnação da carreira.

 O evangelismo sempre foi difícil. Se existe qualquer coisa nova a respeito dos nossos desafios de hoje é quão fortalecida a oposição parece estar. Não cristãos costumavam dizer “cada um na sua”. Agora eles estão mais propensos a nos acusar de estupidez (“Sério, você não acredita na evolução?”) ou de fanatismo intolerante (“Como você ousa dizer que homossexualismo é um pecado?”). 

Empregadores cada vez mais pesquisam nas mídias sociais sobre a vida dos candidatos ou empregados antes de tomarem decisões de contratação ou promoção. Há quanto tempo empresas que temem assédio moral e discriminação no ambiente de trabalho trocam o cristão mais visível por alguém menos notável? Se voce reagem a essas coisas morais que estão contidas nas Escrituras Veterotestamentários e Neotestamentários, voce poderá ser chamado de uma pessoa preconceituosa e homofóbico se não aceitar o homo efetivo e vice-versa; casamento com muitos e sexos iguais.

Apesar de tudo isso, eu sou muito grato pelos irmãos que temeram mais a Deus do que ao homem e compartilharam o evangelho comigo. Minha própria fé é fruto do evangelismo no local de trabalho e por onde passo semeio e rego todos os dias de vida temos pouco tempo para fazer muito ainda, antes da revida de Cristo Jesus.
Perdido e achado no local de trabalho
Doze anos trás, eu era um pesquisador em uma instituição religiosa de consultoria de médio porte de São Paulo. Eu era um budista Mahayana autoconfiante, autossuficiente e profissionalmente próspero. Você não diria que eu era espiritualmente inseguro. Francamente, eu não sabia que eu era espiritualmente inseguro. Eu realmente não era um cara que estava me esforçando para buscar Cristo.
Mas em 2010 conheci a Cristo Jesus a quem me converti e vim para Jesus de alma e coração sem deixar-me enganar por ninguém, sigo as Escrituras Sagradas e cuido de pesquisas e liturgias, cultos e ritos, administro e planto igreja física e espiritual no mundo através das plataformas virtuais, e acredito que somente Jesus tem o poder de Salvação e você é meu colega cristão, vamos fazer nossa parte... 
Valdeci Fidelis é membro filiado como Pastor Evangélico, Mestre em Teologia e escreve semanalmente em sua pagina no CPB-Conselho de Pastores do Brasil  Visite: 




Valdeci Fidelis é Teólogo com Mestrado em Teologia Bíblica e Aconselhamento Pastoral, pela FSTN

sexta-feira, 19 de abril de 2019

NASCER JÁ É SOFRIMENTO


NASCER É SOFRER, AINDA QUE LUTE VAMOS DE ENCONTRO A MORTE.

Órgãos Inúteis seria possíveis viver sem eles, ou nos criaríamos se não existirem?

Para que servem as amígdalas, vesículas, apêndice, joanete, unha encravada e colesterol? Triglicerídios, diabete? tendinite, artroses, síndromes do carpio, etc?Porque digerimos com tanta dificuldade a feijoada feita do jeitinho brasileiro que só ele sabe fazer?

A dificuldade do torresmo! Por que nossa língua não é como a de um sapo? que facilitaria os talheres desnecessários. Bem que em um vernissage, se tornaria um desastre com as línguas daqueles quegostam de catarem petiscos nas bandejas dos garçons, que passam tão rápidos, que se tornaria num emaranhados de nós de marinheiros de primeira e bêbados.

E as artérias, deveria ser reforçadas, com ligas de titânio, para evitar enfarte, assim também devia ter uma válvula de pressão na cabeça, para evitar o derrame (avc) e escoar o sangue enquanto é atendido  ou aguarda uma vaga pelo SUS.

Outros animais vêm com roupagem pronta como fosse um privilégio, e foram privilegiados, os caracóis, a tartaruga, mexilhão, que já vem com casa própria, sem ter que alugar, arrumar fiador ou financiar a moradia, e ainda ter a suspeita de morrer nas torrentes cachoeira descidas do altos dos morros  porque são assim as moradia dos pobres? Tem os leões, que já vem com cachecol no pescoço e protegidos do frio, Urso polar vem agasalhado, os pinguins nascem formais, para formatura, casamento e pose de autoridades.

Há espécies mais acabadas que o homem, mas Deus nos deu a consciência de estarmos vivos e o talento de refletir sobre as coisas, foi capaz de nos induzir a acreditar na sua existência e dEle nos da fé, aprendemos desde a Grécia Antiga, em pensar que é ou não é, existe ou não existe, tornamos mestres na atenção e salvamos a vida deles por um período, pensamos simultâneo em salvar outra espécie, físico e espiritual, isso é o dom dado por Deus, que devemos exercer também.

Aprende transformar uma corda esticada na taboa de madeira em uma bela melodia de Mozart, um pedaço de papel e um lápis em uma peça de Shakespeare, para falar de amor como Romeu e Julieta, essa transformação é nata ao ser humano, isso é a beleza aos animais, como são maquiladas na sua origem, com belas plumagens, há o velho João de barro que sem curso superior de engenharia constrói sua casa, nós humanos, podemos fazer de um pedaço de arame formar um clipe, com a água oxigenada em uma pessoa loira, tudo pode vir a ser ou se tornarem outra coisa. Temos a dotação de pensar, falar e agir.

domingo, 17 de março de 2019

A BÍBLIA SIM MAS CUIDADO NEM TODAS SÃO SAGRADAS ESCRITURAS

Resultado de imagem para bibliaA utilização pessoal da Escritura Sagrada é uma recomendação que cada crente leia regularmente trechos da Escritura Sagrada, “Bíblia” com muito cuidado porque existem outras literalmente chamamos de “A Bíblia Sagrada” a importância de sua leitura é oferecer conforto e aperfeiçoamento, dar orientação e advertência, e serve para enriquecer os conhecimentos que são edificantes. O mais importante é sempre a atitude no coração com a qual o leitor se dedica à leitura da Bíblia.

 O experimento de aumentar temor a Deus e santificação, seguida de uma oração sincera, solicitando a benesse do entendimento certo, é muito admirável para uma leitura útil da Bíblia. A leitura clara da Escritura Sagrada coopera para um melhor entrosamento do Evangelho. E isso faz desenvolver os conhecimentos e fortifica a segurança na fé. SÍNTESE A Escritura Sagrada é o fundamento da doutrina da Igreja conseguir entender da forma certa e em toda a sua profundidade, só é possível sob o efeito da atuação do Espírito Santo. 
Os apóstolos de Jesus também estão incumbidos de interpretar a Escritura Sagrada. E só o conseguem através do Espírito Santo. Jesus Cristo é o centro da Escritura. Sendo assim, a definição das escrituras veterotestamentárias também se define pela concordância com aquilo que o Evangelho ensina. Para o crente, a leitura da Escritura Sagrada como Bíblia sua leitura nos oferece cada momento consolação, edificação, orientação, advertência e aumento do reconhecimento sobre Deus.

Manifestações atuais do Espírito Santo uma recomendação inconfundível de que o Espírito Santo, depois de Jesus Cristo ter voltado para o lado do Seu Pai, apareceria algo de novo, ou seja, algo que até àquela data era oculto, estar referida em João 16.12-14: “Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora”. Porém, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos conduzirá em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas falará tudo o que tiver ouvido, e vos propagará o que há de vir.

Ele “me glorificará; porque há-de receber do que é meu, e vo-lo há-de anunciar”. Foi com estas palavras que Jesus Cristo anunciou aos seus apóstolos que eles receberiam, pelo meio do Espírito Santo, mais conhecimentos sobre a natureza de Deus e o seu plano salvífico. Os apóstolos do cristianismo primitivo vivenciaram a agir do Espírito Santo da forma anunciada pelo Senhor. As cartas dos apóstolos confirmam que o Espírito Santo deu entrada a vastas informações sobre o Senhor (Fl 2.6-11; Cl 1.15-20) e episódios futuros (1Co 15.51-57). A ação e a declaração deles eram distinguidas por aquilo que o Espírito Santo lhes revelava (Ef 3.1-7).

A oração dos apóstolos de Jesus do nosso tempo é motivada nas afirmações da Escritura Sagrada; no exercício da sua missão de ensinamento, eles são guiados pelo Espírito Santo desta forma, o compromisso do Filho de Deus acima referido também se cumpre atualmente: o Espírito Santo mantém viva a automanifestação divina em Jesus Cristo, confirmar e conduz os crentes em direção à revelação de Cristo na sua volta. Jesus se fez carnal, viu a morte, a ressurreição e a vinda do Filho de Deus estão no centro da revelação atual. 
Além disso, o Espírito Santo comunica-se a igreja novos conhecimentos sobre a atuação de Deus e o seu plano e salvação, que, embora já referidos na Escritura Sagrada, ainda não foram revelados em toda a sua complexidade.
Um exemplo importante disso é a doutrina da mediação salvífica para os falecidos (1 Pe 3.18-20, 4.6; 1 Tm 2.4-6; Jo 3.16; 1Ts 4.16) Cabe ao apóstolo maior, pelo poder do ministério doutrinal em .que foi investido, proclamar tais conhecimentos inspirados no Espírito Santo e declará-los parte da doutrina vinculada a Igreja. Claro que não quero dizer que oramos para os falecidos como costumes ocidentais de dia de finados, mas aquele que em lutas pela obra em campo de batalha não tiveram o tempo de voltar a sua casa e tombaram pedindo que fizessem holocaustos em nome do Senhor todo poderoso porque reconhecia no inimigo uma forma divina que diferenciava da sua como sendo os judeus.

quinta-feira, 7 de março de 2019

IGREJA NA CIDADE E NO RURAL

Todos nós temos conhecimentos de que o lado rural foi sempre um lugar que precisava de muita ajuda, hoje estamos muito concentrados em caminhos e rodovias que escoam as pessoas moradoras nestes locais, como sendo a mesma cidade; trabalhadores moram muitas vezes ha mais de 50 km dista de suas casas em cidades menores, assim também são moradores rurais que trabalham nas cidades, onde encontramos tudo mais próximos até mesmo um lugar para se encontrarem e conversarem; ou uma igreja para fazerem suas devoções e orações. O evangelho de hoje exige projetos e não mais sacrifícios.

 "Se analisarmos o último censo geral do IBGE, existe, de fato, um aumento expressivo no número dos que se alegam evangélico. Observemos, in verbis, o texto a seguir, retirado do site do IBGE:
“O número de evangélicos no Brasil aumentou 61,45% em 10 anos, segundo dados do Censo Demográfico divulgado nesta pagina pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2000, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos, ou 15,4% da população. Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, ou 22,2% dos brasileiros. Em 1991, o percentual de evangélicos era de 9% e, em 1980, de 6,6%.” 

Nossa visão do evangelho de hoje não é mais o primitivo, onde as famílias residiam nas sertanias e fazendas distantes das cidades, em nossa era houve um grande êxodo para o meio urbano.

Por que a igreja precisa refletir sobre missão urbana ou evangelização das cidades? A razão é muito simples: pessoas precisam ser alcançadas pelo evangelho de Jesus Cristo e elas estão vivendo cada vez mais em cidades. Em nosso país, até 1960, havia mais brasileiros vivendo em áreas rurais do que em cidades. Em 1970, o número de brasileiros vivendo em cidades já era 10% superior àqueles que viviam em áreas rurais. Hoje, 84% dos brasileiros vivem em cidades. Assim, se a igreja quiser alcançar as pessoas, precisa amar as cidades e entender a vida urbana.

A pergunta que precisamos fazer é a seguinte: por que apesar de todos os problemas da vida urbana, as cidades continuam atraindo as pessoas? A resposta caminha na seguinte direção: a cidade é lugar de liberdade, diversidade, identificação e oportunidade, principalmente de estudo e emprego.
Geralmente, em razão da herança rural, as igrejas possuem uma visão negativa das cidades e isto impede uma conexão positiva entre a igreja e a cidade. A cidade acaba sendo vista como um mal necessário, como algo que deve ser tolerado. Isto tem feito com que nossas igrejas sejam igrejas na cidade, mas não sejam igrejas para a cidade.

Na relação “cidade e Evangelho” é fundamental refletirmos sobre o ministério pastoral, considerando a história e a experiência tradicional. Em meio às frustrações, estresse e desmotivação, vários pastores e pastoras lutam para desenvolver um ministério pastoral de manutenção, na base de muito sacrifício. Para além desta realidade, é possível encontrar hoje diversas igrejas sendo bem sucedidas na pregação e na evangelização nas cidades. 

 Os cursos, encontramos meios nos ministérios pastorais voltados não somente para a resolução de problemas, mas ministério pastoral desenvolvido a partir de projetos: implantação de igrejas, resgates de membros desviados, restauração de igrejas em bairros e vilas, distritos, pessoas que se sente com o desejo de mudança de vida pela fé em Jesus.

 O ministério pastoral deve ser administrado aos demais membros, quer dizer não ministrar somente para si mesma como autoridade, porque falamos de um pastor "Ó Pastor Jesus Cristo". mas como obreiros devemos mostrar os aconselhamentos dos demais pastores que estão representando o Cristo.

quarta-feira, 6 de março de 2019

COMO ZAQUEU QUERO SUBIR

ZAQUEU - LUCAS 19.1-10


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Culto de domingo, 3 de março de 2019, na Igreja Assembleia de Deus Madureira de Marabá Paulista SP, foi embasada na vida e historia do publicano Zaqueu relatado no Novo Testamento, com este cobrador de impostos que conheceu Jesus ao ser visto pelo Mestre em cima de uma árvore.
Dentre os encontros que pessoas tiveram com Jesus Cristo em seu ministério terreno, talvez o de Zaqueu seja um dos mais conhecidos em nossos dias. Recentemente, uma música sobre ele fez tanto sucesso que até em bailes funk e boates costumava-se parar o batidão para cantar “Como Zaqueu, quero subir, o mais alto que eu puder…” Como também foi nos anos 70 a musica tocada em todos os lugares que era sucesso e muitos não tinham conhecimento era o Salmos 137 musicado.
Assim com o publicano Zaqueu, possivelmente, era bem relacionado e conhecido na cidade de Jericó, mas, nem por isso, ele era um homem benquisto pelo o povo. Seu trabalho era de (cobrar impostos) isso causava repulsa em seus conterrâneos, o que provavelmente o relegava a viver em um ambiente de isolamento antissocial, ainda que fosse detentor de uma  grande fortuna. Tanto que, quando Jesus resolveu se hospedar em sua casa, a murmuração tomou conta das ruas: Como um rabino da estirpe de Jesus, poderia se envolver em comunhão com um homem maldito cobrador de impostos?
O resultado de tamanha ousadia não poderia ser outro: A transformação de vida e a salvação, e aqui eu gostaria de ressaltar algumas lições que podemos aprender a partir desse texto: Imaginamos a multidão que acompanhava O Mestre já era grande, e ainda aumentou após correr a noticia de que Ele ter curado o cego Bartimeu (veja o final de Lucas 18). Entretanto, Zaqueu subiu numa arvore e Jesus “acha” Zaqueu em cima da árvore entre as folhagens e o chama pelo nome, evidenciando saber sobre vida daquele homem ao se convidar para ficar hospedado em sua casa. A mesma coisas pode acontecer conosco. Jesus sabe quem somos, o que fizemos e que iremos fazer. Ele sabe de todas as coisas, os detalhes mais íntimos do nosso coração e, mesmo assim, nos busca em meio à multidão.
 Zaqueu exercia uma profissão que fazia dele uma pessoa desprezada, todos evitava, mas não Jesus. Pelo contrário, o Senhor Jesus, vai em sua direção, não com palavras de desprezo, mas de vida eterna. Da mesma forma, quem você acha que é ou a maneira como as pessoas costumam lhe tratar não tem relação com a maneira como Jesus Cristo olha para sua vida. Os caminhos dele são incomparavelmente superiores.
 Zaqueu tenha aceitado ser um cobrador de impostos por ganância, mas, depois desta visita, sua fortuna em dinheiro passou de motivo de ódio para um instrumento de bênção, especialmente aos mais pobres. Deus não joga nada de sua vida na lata da lixeira. As experiências negativas com o pecado podem ser usadas pelo Pai para fortalecer outros em luta que crê que Ele tudo pode..
 Zaqueu meus irmãos é um personagem tão cantado em músicas de louvores em todas as igrejas e mesmo em momentos de alegrias e encantamentos. Sua experiência com o Mestre Jesus nosso, Salvador é também nossa experiência, pois Jesus continua nos buscando “pelo nome”, nos transformando de dentro para fora e nos usando para abençoar o próximo. Quando achamos que estamos buscando a Cristo, na verdade, é Ele quem nos busca.
Zaqueu quis cumprir os mandamentos da Lei Mosaica que quem roubava tinha que devolver até cinco vezes o valor subtraído da vitima
 Assim como a Zaqueu todos os cristãos é proposta uma assistência espiritual e pastoral personalizada.

A forma como esta assistência é dada segue o exemplo de Jesus. Por exemplo, Ele visitava com frequência Maria, Marta e Lázaro em Betânia. Isso criou uma relação especial de confiança entre eles: "Ora Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro" (Jo 11,5). A visita de Jesus na casa de Zaqueu, em Jericó, também foi caracterizada pelo amor que serve e ajuda: "E, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa; porque hoje me convém pousar em tua casa" (Lc 19,5). Esta visita foi deveras abençoadora: “E disse-lhe Jesus: hoje veio a salvação a esta casa”   (Lc 19.9). Daquilo que nos é relatado de Jesus na Escritura deduziu o sentido e o objetivo das atuais visitas pastorais. Cada membro da comunidade tem à sua disposição um sacerdote responsável pela sua assistência pastoral pessoal, sendo também ele o responsável pelas respetivas visitas. Regra geral, ele tem um diácono que o apoia nessa função.

Ao dar assistência aos irmãos e irmãs de fé, o principal intuito consiste em aprofundar o amor a Deus e à Sua obra, promover a vida de fé e aumentar os conhecimentos sobre a atuação salvífica de Deus. Em grande parte, isso é feito através do diálogo sobre questões de fé. Os crentes recebem uma dedicação especial em todas as situações da sua vida, visto que os ministros os acompanham em todas as suas preocupações e questões, através das visitas pastorais. Desta forma, a relação de confiança entre o assistente pastoral e o crente vai-se fortalecendo cada vez mais. Até que ponto os irmãos e irmãs de fé seguem ou não os conselhos que lhes são dados depende da sua decisão.

A responsabilidade que cabe a cada indivíduo é respeitada e promovida. Como é óbvio, as visitas pastorais nunca se realizam contra a vontade dos irmãos e irmãs de fé. Um elemento importante de qualquer visita pastoral é a oração em conjunto. Para além dessa oração conjunta, nas suas orações pessoais, o assistente pastoral também intercede pelos irmãos e irmãs de fé. Aqueles irmãos e irmãs que se encontram em grande aflição ou situações de luto são alvo de um acompanhamento mais intenso. Em caso de doença, que represente uma situação de grande aflição física e psíquica, o cristão evangelista da fé apostólico será assistido por visitas especiais, seja em casa ou seja no hospital. O ministro responsável visita doentes e exprime a sua compaixão em virtude do estado em que estes se encontram.

Fortifica-os na fé, dá-lhes consolação e integra as suas preocupações na sua oração. Se for possível, também celebra a Santa Ceia com os doentes. Da mesma forma também se visitam regularmente os irmãos e irmãs de fé idosos/idosas e portadores de deficiência, que já não consigam frequentar o serviço divino. Muitas vezes, os crentes que não possam ser visitados, ou apenas com restrições, por exemplo, bombeiros, soldados ou prisioneiros, recebem a assistência pastoral por carta. Especialmente numa sociedade cada vez mais caracterizada pela solidão, pelo isolamento e pela marginalização de muitas pessoas, o cristão da fé apostólica beneficia de cuidados especiais e de acompanhamento por parte dos seus assistentes pastorais.

Originalmente, o mandamento de não roubar visava condenar, acima de tudo, o raptor. A intenção era proteger o homem livre de ser furtado, vendido ou mantido em cativeiro. Em Israel, o rapto — contrariamente aos delitos de furto material, que podiam ser compensados por indemnização monetária ou material — era castigado com a pena de morte: “E quem furtar algum homem, e o vender, ou for achado na sua mão, certamente morrerá” (Ex 21,16). Ou seja, tratava-se de um delito que era sancionado com a mais severa de todas as penas possíveis. Além disso, também o furto de propriedade alheia era punível; a lei mosaica exigia uma indemnização do objeto do furto. Regra geral era exigida uma indemnização correspondente ao dobro do valor furtado, em casos graves até podia ser quatro ou cinco vezes o valor furtado (cf. Ex 21,37*; 22,3.6.8).


 Indicações referentes a Jesus Cristo no Antigo Testamento. Já fornece indicações que remetem para o Messias, o Salvador e Redentor que há-de vir. Na maldição lançada sobre a serpente, logo após a queda do Homem, já se encontra uma indicação que remete para um Redentor que há-de vir (Gn 3,15). O autor da Epístola Aos Hebreus reconhece nos atos do rei-sacerdote Melquisedeque, que leva pão e vinho a Abraão e o abençoa (Gn 14.17-20; Heb 7), uma indicação que remete para Jesus Cristo.Deus, o Filho, acompanhou o povo de Israel ao longo da História. O apóstolo Paulo dá, expressamente, testemunho da presença de Cristo durante a peregrinação pelo deserto: “[...] nossos pais [...] beberam todos de uma mesma bebida espiritual; porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo” (1Cor 10.1-4). Os profetas do Velho Testamento anteveem pormenores concretos relacionados com a aparição do Redentor: Isaías descreveu-o com nomes que sublinham a Sua imparidade: “Porquanto um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado; tem a soberania sobre os seus ombros, e o seu nome é: Conselheiro-Admirável, Deus herói, Pai-Eterno, Príncipe da Paz” (Is 9.5). Miqueias anunciou o local de nascimento do Senhor: “E tu, Beth-leém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2). - Malaquias profetizou a vinda de um anjo que prepararia o caminho para o Filho de Deus: “Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos exércitos” (Ml 3.1). Este anjo que havia de preparar o caminho é João Batista (Mt 11.10). - Zacarias descreveu a entrada do Senhor em Jerusalém: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta” (Zc 9.9).Desta forma, a encarnação do Filho de Deus, bem como o Seu caminho sobre a Terra, foram profetizados no Antigo Testamento. 

FONTE: Bíblia da Difusora Bíblica. Edição e copyright 

sexta-feira, 1 de março de 2019

O QUE ABORDA O CULTO CRISTÃO NA BÍBLIA

 CORÍNTIOS 11-14

                  
A poucos dias eu preparei um texto que o Espirito Santo muito me incomodou, para que eu falasse através da Palavra de Deus, embasado nos ensinos do Seu Filho amado Jesus de Nazaré, do qual eu quero elencar nos capítulos de números onze até quatorze, o que fala o apostolo Paulo sobre o decoro de culto na igreja de Jesus Cristo. E como devemos interpretar as Escrituras Sagradas, através da oração, contemplação, meditação e jejum, prestar atenção as hierarquias que as igrejas criaram e executam através dos seus ministros e oficiais tornando apenas como cumpridores de ordens de homens e não as ordens da Igreja do Senhor.    

Os capítulos 11-14 de I Coríntios abordam de questões referentes ao culto cristão. Visto que existiam problemas em relação a uns aspectos, Paulo escreve no significado de guiar a igreja. Em 11.2-16, ele trata da ação do costume do véu para as mulheres usarem no culto público. Em 11.17-34, da celebração da Santa Ceia do Senhor. No capítulo 12, Paulo fala dos dons espirituais. I Coríntios 13 é um extenso capítulo sobre o amor. Em 14.1-25, ele debate sobre o dom de línguas e profecias durante o culto. E, por fim, em 14.26-40 sobre a ordem e decoro no culto cristão. Existem dois textos que falam mais sobre a atitude da mulher na igreja: 11.2-16 e 14.26-40.

O contexto cultural que obriga entender este texto é o seguinte: as mulheres não tomavam parte nos cultos das sinagogas, ao porque elas tinham ampla atividade nos cultos pagãos, mas sempre associadas a ritos de prostituição cultual. No culto cristão, a mulher fazia parte ativa, tanto quanto o homem porque as congregações eram mistas. Em público, a mulher carecia usar um véu, em consideração a seu marido e à cultura da época. Existe um cuidado social de Paulo para com a figura da mulher, mas o trecho relativo a 1 Co 11.2-11 levanta algumas situações complexas concernentes à situação de Paulo envolvendo a disputa por autoridade. O velamento das mulheres, contudo, não foi somente uma questão de falta de decoro ou oriunda dos fatos de alguns membros da comunidade de Coríntios se sentirem constrangida pela atuação das mulheres, mas o próprio ato de profetizar era visto como uma experiência direta com o divino, o que concedia autoridade a quem o fizesse (SILVA, 2013, p. 16).
        
 O texto de 11.2-16, Paulo dar início falando que os louva bem como eles nutrem as tradições conforme ele as deu. Combina recomendar que, naquele período, eles não exibiam ainda o Novo Testamento, que permanecia em desenvolvimento. O ensino das tradições compreendia os costumes éticos e sociais incididas do próprio Evangelho. No v. 3, ele diz: “quero, porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem, o homem a cabeça da mulher e Deus a cabeça de Cristo”. A palavra “kephale,” cabeça é interpretada em dois sentidos: a de “autoridade, liderança” ou como “fonte”. Liefeld (1996, p. 161), aborda destes dois sentidos possíveis diz que os tradicionalistas tendem a presumir que cabeça sempre quer dizer “governo” ou “autoridade”, e interpretam Efésios 5.22-23, a respeito de esposas e maridos e 1 Coríntios 11.2-16, a respeito da cobertura da cabeça. Outros eruditos têm demonstrado que cabeça é termo empregado para significar “fonte”. Embora os eruditos estejam tratando das mesmas evidências, a diferença na seleção e avaliação delas levam-nos a soluções fortemente conflitantes. Um estudo que selecionou certo número de usos da palavra “cabeça”, em sentido figurado, num total de 2.000 ocorrências, de início pareceu apoiar os significados de “governo” e “chefia”, mas a metodologia usada tem sido fortemente criticada. [...] No contexto mais amplo de Efésios kephalf significa tanto “governo” (1.22) como “fonte” (1.15-16).
Ainda que o significado de “cabeça” seja a de domínio deve-se notar que ela é funcional, pois Deus sendo o cabeça de Cristo não indica superioridade ontológica. Ainda sobre o significado do termo “cabeça”, Mickelsen (1996, p. 235) afirma que o dicionário mais abrangente da língua grega daquele período de que dispomos hoje, em inglês, é o compilado por Liddell, Scott, Jones e McKenzie, cobre a língua grega clássica e o coiné (Koiné), de 1.000 a.C. até cerca de 600 d.C. – portanto, um período de quase mil e seiscentos anos, incluindo a Septuaginta (tradução grega do Antigo Testamento). O dicionário relaciona cerca de vinte e cinco possíveis significados figurados para kephale (“cabeça”) os quais eram usados na literatura grega antiga. Entre estes significados estão: “topo”, “beirada”, “ápice”, “origem”, “fonte”, “boca”, “ponto inicial”, “coroa”, “término”, “consumação”, “soma” e “total”. Essa lista não inclui nosso emprego comum em inglês com o sentido de “que tem autoridade sobre”, “líder”, “diretor”, “graduação superior” e outros sentidos semelhantes. (grifo do autor).
Nos v. 4-6, Paulo aconselha que todo homem que orar ou profetizar, que o faça com a cabeça descoberta, caso adverso envergonharia a si próprio. Este é uma maneira cultural da época. Acerca das mulheres, Paulo diz que toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a si própria, pois
 os dias de Paulo, mulher sem véu, com cabelos soltos ou curtos, era considerada infame. O uso do véu perpassava várias culturas, entre elas a judaica e a greco-romana, que dominavam o ambiente à época. Por isto, as honradas deviam ter o cabelo longo, preso e bem penteado. O cabelo solto era visto como um estímulo erótico, por isso, usá-lo solto em público era um ultraje ao pudor, pois era considerada uma parte privada do corpo, que só o esposo podia olhar [...] é provável que as mulheres-profetas achassem que podiam desempenhar seu papel na liturgia com a cabeça descoberta, pois a casa, lugar onde também se celebrava o culto cristão, não era um lugar público (FOULKES apud MATOS, 2004, p. 91-92).
Analisar que as mulheres faziam uso o livre-arbítrio de orar e profetizar no culto cristão (v. 5), todavia que deveriam fazê-los segundo os costumes sociais de sua época. No v. 7, Paulo diz: “pois o homem, na verdade, não deve cobrir a cabeça, pois é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem”. É um comprometimento do ser humano não baralhar os papéis culturais de homem/mulher. Não necessita ter nem conflito nem mudança. Paulo ver neste modo de cultura de cobrir ou não a cabeça uma forma boa e verdadeira de expressar um fato bíblico da criação: Deus criou o homem e deste fez a mulher. É esta verdade que ele enfatiza-nos v. 8-10. Paulo acha adequada a atitude cultural na qual a mulher evidencia “submissão” tanto a seu marido como aos homens em geral ao aceitar o princípio de divisão masculino/feminino incluso na sociedade patriarcal na qual viviam. No entanto, esta “submissão” não evita que a mulher ore e profetize no culto público, que são sinais de autoridade.
 Nos v. 2-10, Paulo está discorrendo da necessidade de se seguir as tradições culturais para que não exista vergonha no culto cristão. Entretanto, nos v. 11 e 12, ele dá uma virada no texto: “todavia, no Senhor, nem a mulher é livre do homem, nem o homem livre da mulher, pois assim como a mulher veio do homem, assim também o homem nasce da mulher, mas tudo vem de Deus”. Paulo estava comentando da cultura, mas agora ele começa proferindo: “todavia, no Senhor”, o que indica que ele fala da nova ordem criada em Cristo liberta das amarras culturais de cada povo. Nesta nova ordem, homens e mulheres são iguais: um não vive sem o outro; homem e mulher se concluem e por isso devem viver juntos em unidade. Na criação, a mulher é gerada de uma costela e tirada para fora do homem, mas no nascimento, é o homem que é tirado para fora da mulher. Isto restaura o equilíbrio e a unidade. Então ele diz: “mas tudo vem de Deus”. Tanto o homem como a mulher foram criada com sexualidades diferentes por Deus e este convívio de interdependência e igualdade é o desejo e a proposta dele para a Igreja.
Nos v. 13-16, Paulo contorna ao dia-a-dia e diz que há tradições na sociedade dos coríntios acerca do que é decoroso e honesto na inclusão homem/mulher e que a igreja cristã precisa se submeter a fim de não molestar a sua boa presença na comunidade. A abertura que Paulo segue está bem especificada em I Coríntios 10.32-33: “não vos torneis causa de tropeço nem a judeus, nem a gregos, nem a igreja de Deus; assim como também eu em tudo procuro agradar a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que sejam salvos”. Têm algumas conclusões acerca do texto do “véu das mulheres” (I Coríntios 11.2-16). A primeira é que há uma forma de envolvimento homem/mulher definida pela sociedade em que toda igreja cristã se encontra. Esta forma de envolvimento define os papéis culturais de masculino e feminino dentro da sociedade. O alvo da sociedade e, convergentemente, de Paulo, é que estes papéis não sejam misturados, mas permaneçam distintos. Onde estes papéis são deliberadamente confrontados não pode ter oração, profecia ou mesmo culto público que comunique a mensagem do evangelho para a sociedade. Daí a ordem paulina de cobertura da cabeça com o véu para a mulher no culto e da não cobertura para o homem. A segunda conclusão é que, paradoxalmente, no Senhor, sem os costumes específicos das sociedades, o relacionamento homem/mulher é de igualdade e complementariedade. As mulheres podem orar e profetizar do mesmo feitio que os homens e têm parte ativa nos cultos tanto quanto os homens. Eles são iguais na criação e na redenção. Esta é a nova sociedade que está sendo formada por Deus.
 No capítulo 12, Paulo fala dos dons espirituais. Dentre os vários exemplos que o apóstolo dá, é destacado o v. 11: “mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas distribuindo particularmente a cada um como quer”. Ou seja, na repartição dos dons, o Espírito é quem decide que dom dará a cada um. A determinação é dele e não humana. Não tem, no texto, qualquer menção de que ele restrinja dons pelo ao sexo da pessoa. Apóstolo Paulo refere o dom de profecia (v. 10) e já tinha dito que mulheres profetizavam (11.5). No v. 25, ele diz que a separação dos dons é “para que não tenha separação no corpo, mas que os membros tenham igual cuidado uns dos outros”. A igreja era composta de homens e mulheres. O que ele quer falar é com “igual cuidado uns dos outros”? Não imaginava ele em uma igreja de iguais ao invés de uma igreja hierarquizada aonde a mulher chegasse sempre ocupa um lugar subalterno? O v. 27 diz: “ora, vós sois o corpo de Cristo, e individualmente seus membros”. Na Bíblia o Evangelho e a visão paulina, a igualdade entre homens e mulheres na igreja é superior a qualquer hierarquização apresentada pelos costumes sociais.
  No capítulo 13 No capítulo 14.1-25, como em todas as igrejas dos santos, as mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, perguntem em casa a seus próprios maridos; porque é indecoroso para a mulher o falar na igreja.
 Existem três ordens dadas nos versículos, todas apontadas às mulheres: “silenciai”, “subordinem-se” (voz reflexiva) e “perguntai”. Numa primeira leitura, Paulo ordena que, nos cultos públicos, a mulher permaneça em silêncio e não fale nada. O aprendizado delas, quando tivesse dúvidas, seria em casa perguntando a seus maridos. Como interpretar este texto, se nos textos anteriores de I Coríntios 11-14, ele deu direito de liberdade às mulheres de orar e profetizar em público e de participar ativamente no culto? Segundo Mickelsen (1996; 242-243) há pelo menos duas possibilidades.
 É possível que Paulo esteja dizendo às esposas que parem de interromper o culto ao fazer perguntas a seus maridos, querendo saber o significado de tudo. Antes, deveriam perguntar-lhes em casa. Talvez Paulo estivesse fazendo menção a ensinos falsos dos judaizantes, que desejavam que as mulheres ficassem em silêncio na igreja, como tinham de ficar na sinagoga. [...] Usualmente, quando Paulo fala “da lei”, refere-se ao Antigo Testamento. Todavia, não existe uma passagem no Antigo Testamento que digam que as mulheres devem estar subordinadas ou que não podem falar em público. Então a que lei se refere esta passagem? Pode se referir a uma das numerosas leis locais, que proibia às mulheres falar em reuniões públicas. Ou pode referir-se à interpretação rabínica do Antigo Testamento. Se esta passagem for uma citação dos judaizantes, é provável que se refira a uma interpretação rabínica. Há outras possibilidades, ainda, mas ninguém pode dogmatizar com autoridade, sobre o sentido exato desses versículos, porque não conhecemos a situação sociocultural exata. Paulo o sabia, os coríntios o sabiam. Nós não o sabemos. [...] Visto que esses dois versículos parecem contradizer o que Paulo dissera anteriormente nesta carta, bem como o próprio costume de Paulo, concernente a Priscila e suas outras “colaboradoras” (“meus cooperadores em Cristo Jesus”), não ousamos usá-los com o objetivo de anular tudo o mais que Paulo escreveu e praticou.
Outra estudiosa, Foh (1996, p. 101-102) assim se exprime sobre este texto

o verbo usado junto com “silêncio” nesta passagem tem a conotação de ausência de fala. Então seria absoluto o silêncio exigido das mulheres? Se isso for verdade, as mulheres não poderiam cantar participar de jograis, de leituras responsivas, orar em voz alta, nem mesmo pronunciar a oração dominical. Se assim for, tudo quanto foi dito antes, que envolve falar em línguas, profetizar e compartilhar verbalmente na igreja, não diz respeito à mulher e deveria ter um carimbo: “só para homens”. A expressão “vós todos” de 14.5 deveria excluir as mulheres. [...] Além disso, Paulo emprega o termo “conservem-se as mulheres caladas” em 1 Coríntios 14, mas não sugere um silêncio absoluto, pois o contexto define que tipo de silêncio o apóstolo tem em vista. “Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus” (1 Co 14.28), e, “se, porém, vier revelação a outrem que esteja assentado, cale-se o primeiro” (1 Co 14:30). Em nenhum dos casos, presume-se que o silêncio deva ser absoluto; a pessoa que tiver o dom de falar em línguas pode certamente participar de cânticos, de orações e assim por diante, ainda que esse crente não possa falar em línguas sem que haja intérprete. [...] O apelo de Paulo à lei em geral é sentido como um golpe tremendo para manter as mulheres sob controle. Mas há outra maneira de ver a questão. A lei pode ser vista como um limite. A mulher não precisa submeter-se naquilo que a lei não exige; a mulher só deve submeter-se segundo as exigências da lei. O Antigo Testamento permitia que a mulher profetizasse; portanto, 1 Co 14.34 não proíbe às mulheres o dom de profetizar. O que a lei exige é a submissão, e não o silêncio. O mandamento no v. 34 pode ser traduzido assim: “mas devem submeter-se”. “Esteja subordinada” ou “fique sujeita” são formas passivas que ressoam uma nota de servilismo. Mas o verbo grego é reflexivo. Trata-se de um ato que a própria pessoa executa por si mesma, ou de si mesma. A mulher, sendo ontologicamente igual ao homem, de vontade própria submete-se em reconhecimento de sua posição de mulher. O v. 35 também define o sentido de silêncio, ou de deixar de falar, que Paulo tem em mente. Falar seria entendido então como fazer perguntas. O diálogo, com perguntas e respostas, era a forma comum de estudo acadêmico do primeiro século. Não se permitia à mulher que levantasse perguntas em diálogo, porque esta era uma forma de ensino.

Fonte: O autor é Bel. em Teologia e Mestrado em Teologia Livre,