quarta-feira, 27 de novembro de 2013

SAÍDA DO POVO DO EGITO

Saída do povo Egito e a marcha pelo deserto já analisamos a possibilidade de que vários grupos de Hebreu/Ibrim tenham saído do Egito, possivelmente no meado do século 13 antes da nossa era: destes, pelo menos um era guiado por Moises. Como a Bíblia não menciona outros grupos e so fala do grupo de Moises, será deste, portanto, que nos ocupamos.
 O fato de que os textos bíblicos se contradizerem quanto ao local exato em que ocorreu a passagem da fronteira e os anacronismos frequentes (por exemplo, Êxodo 13:17, a rota dos Filisteus, quando este povo não
havia, ainda, feitos sua aparição na historia), dificultam a tarefa dos pesquisadores e historiadores da bíblia.
Por outro lado está escrito que “Os filhos de Israel saíram armados  da terra do Egito” leia em (Êxodo 13:18) Ora,  é difícil imaginar que escravos tenham armas, a menos que se tenham revoltado, ou tenham sido perseguidos.
Também no tocante à passagem propriamente dita do episodio do milagre do mar (Êx. 14:10-31),  as versões divergem: Ora é Moisés que, levantando seu bastão (cajado), faz as águas se abrirem, ora os fugitivo do Faraó nada fazem e contemplam a cavalaria de Faraó ser destruída por Deus (Yahwé). Não tentarei esclarecer esta questão, nem tampouco definir o ponto exato onde os Hebreus atravessaram o local que, na época era um pântano (estepe pantanosa cortada por lagos). Cito o grupo de Moisés foi o que conseguiu atravessar a fronteira e, evitando a rota das caravanas do norte onde Faraó possuía posto de guarda, embrenhou-se no deserto do Sinai. O período de Êxodo e da marcha pelo deserto não recebeu nenhuma confirmação nem negação por parte da arqueologia: continuam reduzidas as conjunturas.
A política secular dos Egípcios tentando controlar os Hebreus e os homens das areias. Quanto a marcha pelo deserto, os egípcios preocupavam-se muito pouco em vigiar os movimentos de umas poucas tribos que lhes pareciam sem importância.

Passagem do Livro de Êxodo nos permitem pensar que o grupo de Moisés dirigiu-se diretamente para o deserto de Shur, para o Oasis de Cades, que era considerado um antigo lugar santo. É provável que aí, tenham armado suas tendas, pois a região era rica em pastagens e em água e lhes dava condições de vida. Devem ter permanecido por longo período, durante alguns grupos deslocaram-se para o sul. Diz-se, frequentemente, que eles se reagruparam em Cades. Um desses grupos indo apascentar seus rebanhos no Sinai central, deve ter sofrido com a escassez de alimentos, sendo levado a se alimentar de maná, que é  conforme sabemos, é uma secreção produzida por dois insetos (Trebutina Mannipara ou Gassyparia mannifera, e Najacocus serpentinus) que proliferam nas tamareiras do centro do Sinai, pôde, no fim da primavera, se alimentar de codornizes, que podia ser  abatidas em grande numero naquela época e nesse lugar, ao voltarem de sua migração (Êxodo 16:1-4) O milagre da água no rochedo de Horebe é com frequência repetido pelos beduínos de hoje: A pedra ainda existem e é porosa de certos rochedos, absorve a água do subsolo e esta, ao se evaporar, forma uma crosta dura e seca na superfície do rochedo. Basta quebrar esta crosta para que a água corra em grande quantidade. Moisés sabia muito sobre isso. Ele foi considerado por Deus, alem de conhecer vários dialetos apesar de ser gago, isso não interferiu na escolha de ir salvar o povo do Faraó.

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